quarta-feira, janeiro 31, 2007

Fishbone - Truth And Soul

Final dos anos 80, início dos anos 90, todo mundo ja cansou dessa história né, só quem viveu soube o que foi, a revolução das bandas com seus rock alternativos, e o Fishbone, foi uma das bandas que começou nessa mudança, apesar de não serem muito conheçidos quanto o Red Hot Chilli Peppers ou Jane's Addiction (Que vieram todos da mesma cidade de Los Angeles, terra também do pessoal do Gangsta Rap), tiveram grande importância.
A banda foi fundade em 79, como um um sexteto, lançou seu primeiro disco In Your Face em 86, e em 88 lançaram essa maravilha que é Truth And Soul. É justamente chamado de alternativo, pois não existe um gênero específico para definir as músicas, pois é uma mistura de reaggae, funk, ska, R&B e até Heavy Metal, que por muito tempo foi chamado de Funk Metal, como representantes as duas bandas citadas a cima, e também podendo destacar o Faith No More e o Living Colour, que a banda que se assemelha mais com a banda, das suas levadas funk até a bateria rápida e esperta, com certeza quem curte Living Colour, gosta do Fishbone.
Eu gosto muita da gravação desse disco, que ficou por conta de David Kahne, mesmo que fez o baita Sublime do Sublime (Que coincidencialmente postei hoje). Todos os intrumentos são bem audíveis, a voz e principalmente os instrumentos de sopro, que é a melhor parte da banda, que fazem toda a ginga da banda, que é muito legal. São um total de 12 músicas, com fortes influências de Black Music (Com direito a cover de Curtis Mayfield) que faz desse um disco muito bom. Se você curte boa música, clica aí na capa e curte o som.

Bombshell Rocks - Street Art Gallery



O modo como eu "conheci" essa banda me dá saudades. Tinha uns 12 anos e andava direto de skate, andei por quase 3 anos, mas enfim... Comprava todo mês a revista Tribo Skate, alguém se lembra? E, enquanto ia lendo ela, sempre encontrava umas propagandas de CD, alguns eu até conhecia como Millencolin, Bad Religion... Mas teve um que me chamou a atenção. A capa e o nome da banda achei demais, e fiquei muito curioso para ouvir. Que banda? Bombshell Rocks, minha gente! E o CD? Esse maravilhoso Street Art Gallery. Uma pena que eu não tinha como comprar os CD's ou baixar pela net, pois não tinha nem computador. Os anos se passaram, saudades de 2002... Eis que, no ano passado, consegui baixar os discos deles e virei fã banda.
O som é basicamente um punk rock, mas só de instrumental, pois as letras são bem variadas e eu não achei nenhuma forma de protesto "violento" nelas.
É som com guitarras empolgantes, baixo destacado, bateria cheia de rufos e viradas e vocais rasgados e roucos.
A banda é da Suécia, país que incrivelmente revela e revelou nomes como Dark Funeral e Gadget.
Recomendo sinceramente para quem curte bandas punk/hc ou cheias de enegia. Impossível não gostar de músicas como "Seven", "Microphone", "White City Walls" e "Madhouse". Sem desmerecer, é claro, o restante do CD, que é o melhor deles, na minha opinião. O disco foi lançado em 1998, mas soa muito bom até os dias de hoje! Confira clicando aqui. ;)

Sublime - Sublime

Se você olhou pra essa capa e provavelmente ja deve ter lembrado daquele sonzinho assim "I don't practice Santeria, I ain't got no crystal Ball", chamado "Santeria" que o Tribo de Jah regravou (Dai lembro daquela piadinha, Já viu o cd novo do Tribo de Jah? Pois é, nem eles). Mas vamos lá, se tu acha que Sublime é só "Santeria" e mais não, cê tá muito enganado meu amigo, essa pra mim, é a faixa mais fraquinha deles.
Então, este é o terceiro e último disco da banda, e é com certeza o mais conheçido e foi (é) o maior sucesso desse (ex) trio de Long Beach Califórnia. O cd foi gravado entre 95 e 96, e receberia o nome de Killin' It, porém com a morte precoce do vocalista e guitarra da banda Bradley Nowel, em 1 de Junho (O cd saiu em 30 de Julho) de overdose de heroína teve que ser trocado, por escolha da gravadora e da própria banda, que ainda estava chocada. Pena que Bradley não esteve aqui para ver o que esse cd vendeu, em 99 Bud e Eric foram receber seu disco de platina quíntuplo.
Pela capa, talvez ja dá pra ter uma idéia do som, o que muitos chama de Surf-Music, mas que na verdade é uma mistura de vários estilos que dão um resultado muito bom, que nesse caso temos reggae, ska, dub, e punk. Esse disco é recheado de clássicos e sucessos, como a faixa "What I Got" (Ritmo de "Lady Maddona" dos Beatles, popzinha que até hoje toca nas rádios), "Wrong Way" (Skazão fudido), a ja comentada "Santeria", a porrada "Seed" que passa entre punk e ska, e a surfzona "Pawn Shop"e a hardcore "Paddle Out", e termina o cd com "Doin' Time", outro grande clássico, dub style, que somam num total de 17 faixas, que fazem num dos melhores cds do anos 90.
Pra baixar esse discão, clique na capa e se divirta.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Massive Atack - 100th Window

Após alguns discos de volta, dou sequência a minha sessão de músicas eletrônicas e desta vez com uma conjunto não tão intenso como os Chemical Brothers ou o Prodigy, algo um pouco mais calmo, mas que tem soa maravilhoso aos ouvidos de quem gosta de uma boa música.
O Massive Attack é de Bristol, Inglaterra e tocam um som chamado Trip-Hop, e é realmente isso, um hip hop de viagem. É um som meio pop, que leva vários elementos do mundo da música como os vocais jazz, elementos de rock, como distorções, alguma batidas bem leves de hip-hop, forte samples de música clássica, e tudo isso juntos pelas batidas darks e arrastadas da e-music, o que muitos consideram como lounge, pois é um eletrônico descançado, mas que dependendo da profundidade que a música te acertar, pode virar bem ao contrário, se transforma num "eletrônico de Hitchcock", fica um suspense no ar, faz tu ficar nervoso, e é essa a parte legal do som de 3D e Daddy G.
100th Window é o disco de estúdio desses caras, sendo gravado entre 2001 e 2002 e sendo lançado apenas em 2003. Bom o título é meio intuiítivo, é meio futurístico mesmo, com esse clima dark, sobre a internet mesmo e a vida contemporânea, se você entender o que é dito, ou se pegar as letras, é interssante de pensar a respeito de seus significados. Destaque para ótimas músicas como "Future Proof", "Especial Cases" e "Butterfly Caught". Clique nesta bela capa e baixe esse som, já.

Tankard - Beast Of Bourbon


A Alemanha certamente é um país que dá muita alegria aos headbangers de todo o mundo, pois as maiores pedradas do thrash metal são de lá. Kreator, Sodom, Destruction, Exumer, Holy Moses e muito mais, incluindo o Tankard aqui em questão.
A banda surgiu (como a maioria) nos anos 80 e até hoje está detonando o mais rápido, pesado e alcoólico som. Seus primeiros discos, como The Morning After e Chemical Invasion tinham uma pegada muito influenciada pelo punk, mas nesse Beast Of Bourbon, lançado em 2004, o lance é total thrash com minúsculos toques melódicos (nada a ver com Angra, Hammerfall, Blind Guardian e essas bandas que eu considero de todo um ruim, apesar de terem bons músicos) que podem ser conferidos em alguns arranjos, solos ou intros como a de “Die With A Beer In Your Hand”. É um CD totalmente empolgante e muuuuiiito bem produzido! Guitarras, baixo e bateria são completamente audíveis, pesados e sujos! A pauleira começa com “Under Friendly Fire” e a partir deste som você já vai vendo o que te aguarda nas outras faixas. “Genetic Overkill”, “Dead Men Drinking”, “The Horde”... Porra, só sonzeira da boa mesmo! :D
A banda sempre foi fã dos temas relacionados à bebida em suas músicas, e o nome “Tankard” significa algo como “Caneca”. No álbum Chemical Invasion até rolou um cover de uma banda punk (que eu não lembro o nome) com uma música chamada “Alcohol”. Os caras realmente são viciados! Hehehe!
Pra finalizar, o álbum termina com um cover não sei de quem e até meio comercial, mas é legal também! Baixe esse disco clicando aqui e bata cabeça até não agüentar mais!

Helmet - Betty

Como esses dias no post do Danilo, do Cd Stomp 442 do Anthrax, o Marcelo andou pedindo mais alguma coisa do Helmet, eu prometi que nessa semana eu postaria, então vou cumprir o que foi dito, pois há tempo to esperando uma oportunidade pra postar um cd dessa banda animal de Nova Iorque.
Após o sucesso do cd Meantime de 92, em especial para a música "Unsung", Page Hamilton, líder e cabeça da banda resolveu fazer algo um pouco diferente, já que tinha contrato com a Interscope, gravaram um cd bem mais experimental que o anterior, com músicas flertando com o Jazz e o Blues, mas sem nunca deixar de lado o peso característico da banda. Os riffs sujos e a voz inconfundível de Hamilton e as batidas secas da bateria John Stanier (Tomahawk), que soão como Helmet mesmo.
O maior sucesso desse cd foi a música 4 "Milquetoast", que acabou saindo na trilha sonora do filme "O Corvo" (Vale a pena dar uma olhada nesse disco, se você acha que deve ser só sons góticos, há muita coisa boa). Outros singles foram lançados também como "Wilma's Rainbow"(Som clássico da banda) e "Biscuit For Smut", porém, não conseguiram o sucesso comercial desejado. Eu não me importo muito com isso, me importo mesmo é com o som, que não deixa nada a desejar, cd muito bom mesmo, clique na capa e baixe já Betty, terceiro cd de uma das bandas mais respeitados de música pesada de NYC.

Bad Brains - I Against I

Durante essas minhas duas semanas de férias, nos meus posts periódicos, eu sempre começava explicando o porque da demora, então hoje, a demora acabou, to voltando as atividades, e para voltar bem, que tal escutar uma das principais bandas do underground americano, Bad Brains.
Logo no início do ano, eu postei o primeiro disco dos caras, que é auto intítulado, um dos maiores clássicos do Punk-Rock, falo de toda a importância desses negrões que tocam um som pra lá de fudido. I Against I é o único disco que eles lançaram pela SST (Aquela gravadora que eu sempre falo "Louvada Seja"), é foi o disco que eles mais venderam ao longo da carreira que vem desde 79 (O I Against I é de 86).
O álbum foi muito bem recebido pela crítica, pois a banda deixou de lado pela primeira vez a sua paixão pelo reggae, e misturou no seu hardcore punk elementos como Funk, Soul e Heavy Metal. Ao contrário dos outros discos, esse é mais melodioso, com grooves mais lentos e algumas vezes um metalzão, com direitos a falsetos de H.R. tipo metal farofão anos 80. No ano seguinte do lançamento dessse disco, após a turnê, a banda se dissolveu e voltou em 89 assinando com a Caroline Records.
Esse é apenas mais um capítulo entre muitos da carerira do Bad Brains, banda fantástica, que influenciou tanto pessoas do punk quanto, do rock alternativo, quando do reggae e afins. Para baixar o disco, clique na capa.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Judas Priest - Demolition


O Judas Priest é uma das principais bandas do heavy metal mundial, ao lado do Black Sabbath, Iron Maiden e do Manowar.
De todos os discos deles que eu escutei, nunca achei nada de tão excepcional, com excessão do álbum Painkiller, que é uma paulada na nuca! Mas escutei outros como British Steel, Turbo e Sad Wings Of Destiny e sinceramente nada de tão extraordinário. É uma banda que eu gosto, uma vez até ia cantar em uma banda cover, mas, no fim das contas, rolaram uns problemas e acabou não dando certo a banda.
Decidi postar esse Demolition porque é um álbum muito interessante. É uma coisa totalmente alternativa pro Judas Priest, pois há vários experimentos aqui. No álbum Turbo já haviam uns teclados e etc..., mas aqui a coisa é muito mais louca! Vozes sobrepostas, ecos, guitarras com uns efeitos que eu não tenho a mínima noção do que seja, sintetizadas, baixo com som bem destacado e bateria com um peso fenomenal. Outra coisa, o vocalista aqui nesse disco não é Rob Halford, fato que faz muitos fãs desprezarem o disco. Bom, eu achei a interpretação de Tim "Ripper" muito boa, o cara não deixou nada a desejar!
Infelizmente o disco deixa a desejar um pouco pelo título, pois quando você escutar a primeira faixa, "Machine Man", vai achar que todos os sons seguem essa linha de demolição, mas não. A maioria das outras músicas são apenas boas, e não destruidoras como essa. Vale a pena destacar também as faixas "Bloodsuckers", "Cyberface" e "Metal Messiah", que são muito boas também. Existem algumas baladas como "Close To You", "Hell Is Home" e "Lost And Found", que, por sinal, são excelentes. Mas é basicamente só isso que eu gostei MESMO no disco.
Enfim, vale a pena conferir só pela inovação que os caras fizeram! Vá em frente, download aqui!

domingo, janeiro 28, 2007

Satanic Surfers - Going Nowhere Fast


Muito prazer, meu nome é Winston Polentão, sou novo por aqui e prometo publicar só coisas legais para a galera ficar satisfeita... Vou começar com essa obra-prima de uma banda chamada Satanic Surfers.

Gravado em 1998 e lançado em 1999, esse disco é considerado por muitos, o melhor disco da banda, e é o ultimo pela gravadora burning heart. Os caras da Suécia fazem um som no melhor estilo punk/hc "skatecore", é um disco que mescla guitarras muito altas trazendo quase a mesma mixagem de baixo do disco anterior, que no caso se vc reparar parece um motor de dodge v8 hehe. Uma curiosidade muito interessante é o fato de que o "dono" da banda, o uruguaio "black metal" rodrigo alfaro, era o baterista -E- vocalista, e fazia tudo o que vc ouve nesse disco, ao vivo, com uma competência tão assombrosa que muitos o consideravam um alien endiabrado. O fato é que, devido à enorme estafa decorrente de longas turnês e pouco tempo pra descanso, o cara largou as baquetas pra se dedicar somente ao vocal. A mixagem da bateria nesse album é muito peculiar, caixa seca meio "flácida" parece uma lata véia, os pratos e ximbau são bem incisivos e altos, não se preocupe, a combinação ficou excelente, a peculiaridade é marca registrada dessa banda.
O disco começa com um som instrumental muito bem sacado indo em seguida para "Worn out words", que critica a política corrupta. A proxima faixa, Wishing You were Here tem um refrão muito legal, mas nao é uma musica tão chapada quanto What ever, que vc encontra na coletanea Punk-o-Rama 5. Um som muito legal é a faixa 7 "out of touch" que foi escrita criticando o método usado por grandes gravadoras "administrando" uma banda, e que na verdade foi uma mensagem direcionada para a propria Burning Heart, que intimou a banda à virar uma banda mais comercial, caso quisessem continuar com eles. Destaque também para Big bad Wolf, Institucionalized Murder e Traditional Security, musicas muito legais.
Enfim, sons pesados e rapidos, recheados de mid-tempo que leva muitas vezes a uma sincronia perfeita com vídeos de skate (seja la qual for).

Baixe agora e ouça no último volume.

Bom galera, é isso aí, aguarde meu proximo post!

CLIQUE AQUI E FAÇA O DOWNLOAD

sábado, janeiro 27, 2007

Black Sabbath - Born Again


Vou considerar o post de hoje especial. Não só pelo fato de o disco em questão ser mais um clássico, mas sim porque falarei não só dele, mas de mim também.
Muitas das músicas tem algo a ver comigo, meu passado e meu presente. O título do disco já descreve como eu me sinto hoje: Como se tivesse nascido novamente. Não vou dizer que 2006 foi um ano ruim, pois aconteceram várias coisas boas e aprendi muitas coisas também, mas poderia ter sido um ano muito melhor. Estamos recém no começo de 2007, é ano novo. Tempo de recomeçar algumas coisas, terminar outras, olhar pra frente e esquecer o que passou. É isso que estou fazendo e, pelo jeito, 2007 vai ser melhor.
O disco aqui em questão marcou na época, pois com a saída de Dio, o vocalista, a banda estava desesperadamente à procura de um novo substituto e o encontrou em uma mesa de bar. Seu nome? Ian Gillan. Certamente todo mundo o conhece, pois ele era vocalista do Deep Purple, então despensa apresentações. Com a nova formação, a banda entrou em estúdio no ano de 1983 e gravou esse disco que para muitos dos fãs é o melhor.
A primeira música já te mostra bem o que esperar do disco, pois “Trashed” é total heavy metal, com riffs marcantes, solos destruidores e Ian Gillan detonando tudo com seu vocal rasgado e os gritos super agudos. A música é baseada em fatos reais, fatos ocorridos em uma noite que Ian Gillan encheu a cara mais do que devia e acabou indo andar de kart na pista que ficava ao lado do bar. O resultado? Um acidente, é óbvio. Leia partes da música aonde ele canta algo como “Eu estava girando, os pneus queimando, o chão era meu céu, e eu ria enquanto a puta estava detonada!”. Parece engraçado, mas por pouco o cara não bate as botas. Eu também já passei por situação semelhante. Quando tinha 15 anos, bebi mais do que devia e acabei pegando um coma alcoólico. Os meus resultados foram diferentes dos do Ian Gillan, pois o cara “só” causou um acidente de kart, enquanto eu fiz meus pais perderem a confiança que tinham em mim e mais muitas outras coisas que vocês não irão gostar de saber que aconteceram. Logo após essa música matadora, temos uma faixa instrumental e após ela temos uma música que eu duvido que alguém consiga fazer um cover decente: Disturbing The Priest. Galera, a linha vocal dessa música é simplesmente fantástica! Hoje em dia o Ian Gillan não conhece fazer isso nem a pau, mas na época ele fazia, e como fazia! Toni Iommi não deixa por menos e tira uma riffarada cabreira. Os outros destaques desse disco são a rápida e empolgante “Digital Bitch”, “Hot Line” e a faixa título, que é um exemplo de música com sentimentos de tristeza, desespero e esperança.
O único problema desse disco é que, quando a banda foi gravar, estavam com condições financeiras ruins e os caras do estúdio “sacanearam” literalmente dando equipamentos ruins e até uma caixa de guitarra estourada para o Tony, que só foi descobrir isso quando já estavam finalizadas as gravações. A masterização em geral é meio ruim também, mas nada tão ruim assim que te desanima de escutar. Após a turnê, Ian Gillan deixou a banda e nunca mais fizeram nada juntos.
Baixe esse discão clicando aqui, mas só se você curte um bom heavy/rock feito por quem realmente entende do assunto. Agradecimento especial ao Nails que me mandou o link e a capa do disco, já que hoje estou na net discada e num pc que mal abre um site! XD
Ah, e se seu 2006 fui ruim, esforce-se para fazer de 2007 um ano melhor!
Um abraço e bom final de semana a todos vocês, caros leitores.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Sepultura - Arise

Quando eu era piá, e não sabia nada de música, escutava Legião Urbana e Paralamas, quando falavam em Sepultura, meu deus, eu ja me assustava, pensava que era o fim do mundo, imagina um cara que cantasse num gutural extremo, com uma bateria grindcore e uma gritaria só, mas depois lá pelos 14, eu escutei o Chaos A.D. (Acredito que seje o maior sucesso deles), e esse idéia mudou totalmente, e até porque eu tava justamente procurando bandas com aquele perfil, mas vi que o Sepultura não era exatamente isso, mas que foi melhor do que eu esperava.
O Sepultura é com certeza o maior representante do metal brasileiro, bem na frente de Angra (Eca!) e Krisiun, conseguiram se destacar no underground com o álbum anterior a esse, em 1989, o Beneath The Remains, e o Arise em 1991, pra solidificar o respeito dos caras fora daqui, e depois com o Chaos A.D. foi o estouro internacioanl definitivo. Mas no geral, eles nunca tiveram grande reconhecimento por parte do público geral daqui, mal sabem a importância desses Mineiros no mundo metálico, ajudando a moldar o estilo Thrash Metal, buscando influências no Death, no Black Metal e até no Hardcore.
Arise foi uma das maiores pedradas do Sepultura, letra inteligentes, que eram severas críticas a sociedade, usando como "metáfora", um mundo pós-apocalíptico (vide capa). São músicas com mudanças de tempo, mas que tem boa parte de suas execuções, na velocidade rápida, sem nunca deixar o peso de lado, são músicas profundas, cada pisada da bateria de Igor Cavalera, é um coice no peito. A voz de Max é uma agressão total, forte, rasgada, gritada, única ao lado dos riffs maravilhoso de Andreas Kisser e seus solos arrebatadores são completados com o baixo forte e agressivo de Paulo Jr. que marca perfeitamente o tempo das músicas, fazem deste disco, um dos marcos do metal brasileiro. Então clique na capa e baixe esse disco.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Anthrax - Stomp 442

O Anthrax é conhecido como uma das quatro maiores bandas de metal do mundo ao lado do Metallica, Megadeth e Slayer. Aqui no blog tem vários discos dos caras dos anos 80, fase de auge do death e que tem vários discos do caralho da banda. Eu posto aqui um disco dos mais recentes dos caras. Após a saída de Danny Spitz, e com o cargo de guitarrista oscilando entre Paul Crook e o finado Dimebag Darrel, a banda lança Stomp 442, que inicialmente foi rejeitado pela gravadora Elektra, que causou logo mais tarde o rompimento da banda com a gravadora. Disco esse que tem músicas muito fodas como Nothing e Fueled, além da minha preferida Random Acts of Senseless Violence. Destaque também para a baladinha Bare, onde John Bush mostra todo o potencial da sua voz. Mas vale a pena conferir o disco todo, de cabo a rabo. Enjoy it!

Download, clique aqui.

Fear Factory - Demanufacture

Bem, faz tempo que não posto. Confesso que ultimamente to sem idéia e to vendo várias coisas legais no site. Daí olhando meus cds resolvi postar um cd do Fear Factory. Sei que muita gente vai me xingar e tal. Peço pra quem não gosta de metal industrial, baixar o cd, que é o segundo da banda e é bem mais "metal" do que "industrial". E, pra quem curte, baixa o cd pra curtir. A banda surgiu em 1990, em Los Angeles. O som da banda é caracterizado por uma mistura de riffs de thrash metal , vocais guturais que transformam-se em melódicos, batidas pulsantes marcadas pelos dois bumbos e baixos pesados, a banda chamou a atenção da cena death/industrial americana com o lançamento do debut da banda, Soul of a New Machine. O álbum não foi um sucesso na mídia, embora a banda conseguisse embarcar em uma extensa turnê passando por toda a América ao lado de bandas como Biohazard, Sepultura e Sick Of It All.
Demanufacture foi lançado em 1995, tornando-se um álbum de sucesso. A banda recebeu o aclame da midia especializada internacional e com isso desperta a atenção de novos fãs pelo mundo todo. A banda passa os próximos anos fazendo turnês com bandas como Black Sabbath, Megadeth e Iron Maiden. Várias músicas desse álbum saíram no game Carmageddon e a música Zero Signal aparece na trilha do filme Mortal Kombat. Destaque também para as músicas New Breed, Replica e faixa título Demanufacture.
A dica tá dada. Agora é só baixar o som e curtir.

Download, clique aqui.

Black Sabbath - Live Evil


Bom dia!
Hoje compartilharei com vocês esse clássico do Black Sabbath, primeiro álbum ao-vivo com Dio e o primeiro CD deles que eu comprei. Eu tinha recém feito uns 13 anos, e começava a me interessar cada vez mais por heavy metal, mais precisamente por Black Sabbath, Iron Maiden e Metallica.
Minha primeira impressão sobre o disco não foi das melhores, pois só conhecia Sabbath com o Ozzy nos vocais. Foi um tanto quanto estranho escutar clássicos como "Iron Man", "N.I.B" e "Children of the Grave" na voz de Dio, e por isso mesmo nem escutei muito o CD. Porém, com o passar do tempo, ia escutando de vez em quando e quando vi estava viciado. Dio é um ótimo vocalista, hoje considero ele até melhor que o Ozzy, mas no quesito carisma o Mr. Madman é realmente melhor. É meio complicado isso, dizer quem é melhor, pois os 2 são muito bons! Mas vou falar do álbum agora xP
Lançado em 1982, após 2 álbuns excelentes de estúdio, o Heaven And Hell e o The Mob Rules, Live Evil apresenta músicas dos 2 álbuns e também de álbuns antigos como Paranoid.
São só clássicos, gravados numa das melhores fases do Sabbath. É pura energia, minha gente! Som de qualidade, e muitos outros adjetivos benígnos.
Escute o talento na voz de Dio, os riffs destruidores e solos mais que fodões de Tony Iommi, o baixo grave que impõe respeito de Geezer Butler, as viradas precisas e porradas lançadas com gosto nos pratos de Vinnie Appice somadas às passagens de teclados de Geoff Nichols. Clássico, "apenas" isso.
Sobre a capa, muitos dos desenhos tem ligações com as faixas, como o porco vestido de soldado (War Pigs), o cara amarrado na camisa de força (Paranoid), o Anjo e o Demônio (Heaven and Hell), as crianças no barquinho (Children of the Sea), o Homem de Ferro (Iron Man) e muito mais.
Faça o download clicando aqui e viaje durante mais de 1 hora de show dos criadores do heavy metal.

Prodigy - The Fat Of The Land

Pessoal, acho que a melhor parte de se ter um blog é quando o vocês, começam a comentar aqui, é uma satisfação enorme, sério, dá um estímulo sem tamanho para continuarmos em frente com esse trabalho que por puro hobby e prazer. Então, a oportunidade de eu postar essse disco surgiu através de um comentário, no disco dos Chemical Brothers, onde o alguém (Por favor rapaz, diga seu nome hehe) disse que adorou o disco e que gostou da idéia de diversificar um pouco, nada mal para a primeira tentativa de e-music.
Que tal falar um pouco do disco, não? Pois então, Prodigy, é um grupo vindo da Inglaterra, assim como o Chemical Brothers, são da mesma época, e os dois álbuns são do mesmo ano, 1997, ano de ouro para a e-music. O Prodigy se difere por ser formado por 4 membros, ao contrário dos outros, com vocalista próprio, e um som, que vai do big beat, hardcore techno ao industrial a várias sacadas vindo do rock, como alguns vocais que parecem punk.
Esse disco ficou extremamente conheçido por carregar muitos clássicos do grupo, como a primeira faixa "Smack My Bitch Up" (Que tem um dos clipes mais loucos da história da música), "Mindfields" (Musicão que foi parar na trilha de Matrix), "Funky Shit" (Que usa um sample discarado dos Beastie Boys) e "Fuel Mu Fire" (Que é um cover da banda grunge L7, que a primeira impressão, parece difícil fazer cover de rock em forma eletrônica com bom resultado, mas que aqui ficou de uma maneira absurdamente boa, vendo que o L7 combinava parte de suas músicas com a e-music). Quando eu penso em Prodigy, eu penso em duas coisas, uma, eu imagino que eles são uma banda de rock, que toca eletronicamente e a segunda coisa que sempre me vêm a mente é Matrix, eu rotularia de uma maneira idiota como "Musica de Matrix", parece besta, mas no fundo faz algum sentido, se quizer conferir, clica na capa e se

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Motörhead - Orgasmatron

Tava eu aqui em casa, de férias, curtindo meus filmes, e então lembrei que eu tinha um cd do Motörhead aqui fazia há um tempo sem passar pra mp3, então, decidi ripar ele e no meio do processo, me deu uma vontade enorme de postar ele. Entrando no Blog me deparo com o último post do Julio, simplesmente Motörhead, pensei eu: "Por que não postar esse também? Quem baixa um, baixa o outro".
Pois então, aqui to eu, postando do melhor jeito que alguém pode postar um Motörhead, bebendo. É isso mesmo, o Motörhead pra mim, é a melhor banda que existe pra escutar bebendo, é rock'n'roll puro, simples, direto, com velocidade e atitudade que faz qualquer fã de rock pirar ao som desses malucos.
Orgasmatron é o nôno disco deles, e foi lançado em 86, tem duas das musicas mais pesadas da banda que é a faixa inicial "Deaf Forever" e a faixa título "Orgasmatron". O interessante que a capa disco foi feita, quando o nome seria "Ridin' With The Driver", que uma das músicas mais afudes do disco, com uma intro de batera muita cabreira, mas acabou se tornando Orgasmatron (Uma máquina de sexo, do filme Sleeper do maluco Woody Allen) e não deu tempo de trocar a arte.
Enfim, Motörhead não precisa de muitas apresentações, é a pura essência do rock'n'roll, da sua melhor maneira, clique na capa e baixe esse baita cd, agora.

Motörhead - Kiss Of Death


"O rock está morto!"
Quem diz uma barbaridade dessas com certeza não escutou o último álbum dos Rolling Stones, do Johnny Winter e nem este aqui do Motörhead. Porra, chega a ser engraçado ouvir alguém falar isto. Mais engraçado que isso é ouvir gente falando que bandas como The Strokes e Franz Ferdinand são a "salvação do rock". Piada, galera! E piada sem graça, ainda por cima.
Quem precisa dessas bandinhas de muleque se os verdadeiros rockers ainda lançam discos, e discos excelentes? Eu que não!
2006 foi um ano que rendeu bastante material interessante, não só para o metal, mas também para o rock, hardcore, etc... E esse Kiss Of Death está entre os melhores do ano, na minha opinião. Fiquei decepcionado com a votação feita por alguns músicos, como a de Rob Halford (vocalista do Judas Priest) que elegeu AMOLAD do Iron Maiden como o álbum do ano. Não vi nada de interessante neste CD, bem de boa, galera! Álbum fraco demais. Já o Christ Illusion do Slayer e o Sodom do Sodom chutam alguns traseiros.
Mas voltando ao CD, ele está com uma pegada muito louca! Riffs de guitarra que me lembraram o hard rock, vocal rasgadão do Lemmy, bateria com som marcante do Mikkey Dee e tudo mais que você pode esperar de um álbum do Motörhead, que tem uma fórmula simples, porém muito boa. Gostei muito deste CD inteiro, com excessão da faixa "Kingdom Of The Worm", que achei bem chatinha. Dê uma escutada especial em sons como "Be My Baby", "Sucker" e "Trigger" e sinta a pegada total rock! Aproveite e escute a linda (linda mesmo) "God Was Never On Your Side", que é uma "balada metal" marcante! Melhor música do CD na minha opinião.
Não tenho muito mais o que falar não, gente. Baixe o disco e comprove! Mostre para os ignorantes que o rock não morreu e nunca morrerá enquanto existirem bandas como o Motörhead, os Rolling Stones e o mestre Johnny Winter.
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terça-feira, janeiro 23, 2007

Bleeding Through - Portrait Of The Goddess


Dentro do estilo que ficou popularmente conhecido como “metalcore”, temos o Bleeding Through como uma das bandas mais interessantes. Tenho convicção de que já falei aqui que não me entra na cabeça esse rótulo para bandas que fazem esse tipo de som, por isso não vou explicar novamente. Se você não leu, procure nos posts antigos, obrigado!
O fato que torna essa banda mais interessante é que eles têm diversas influências e uma tecladista muito boa (nos dois sentidos da expressão). A banda faz um som com elementos de metal melódico (nas guitarras e no teclado, porém só em algumas passagens), death metal (na bateria, quando o batera desce a porrada), gothic metal (principalmente em algumas levadas do teclado), hardcore (diga-se só de instrumental mesmo) e até emocore (em algumas letras, que abordam temas como relacionamentos amorosos). O vocal alterna entre graves, rasgados e limpos. Formada por ex-membros do Eighteen Visions e do Throwdown, já dá para ter uma idéia do que pode ser conferido no material.
Bem variadas as influências, não? Pois é, o legal é que o som fica muito foda, ao contrário do que a maioria já deve estar imaginando sobre essa "salada".
Lançado em 2002, Portrait Of The Goddess é o segundo trabalho do Bleeding Through, após um bom disco chamado Dust To Ashes. Um fator interessante é o amadurecimento e a evolução da banda, tanto em quesitos técnicos como em feeling e etc... Em Dust To Ashes as composições eram boas, mas a gravação do disco deixou um pouco a desejar, tanto que eles regravaram aqui as melhores músicas, e de forma muito mais agressiva. Confira em “Just Another Pretty Face”, “Turns Cold To The Touch” (essa aí tem uma parte que me arrepia os cabelos do braço! ahuhuahu) e “I Dream Of July”. As músicas "novas" soam bem legais também, como por exemplo “Rise”, “Wake Of Orion” e “Insomniac”.
Pro pessal que mora em SP, em breve terá show deles por aí. Quem for poderá conferir as músicas destes 2 discos que citei e também as músicas de This Is Love, This Is Murderous e The Truth, que são os últimos lançamentos da banda. Se alguém gostar desse CD aqui, com certeza postarei os outros com muito prazer.
Infelizmente o cara que ripou o CD deveria estar com o mesmo arranhado, pois há algumas músicas com falhas, porém nada que estrague completamente a audição.
Baixe clicando aqui e tire suas próprias conclusões.

Chemical Brothers - Dig Your Own Hole

Estava eu aqui, na internet, 01:30 da madrugada no msn, conversando com uma amiga minha, quando ele poe pra tocar Chemical Brothers, então disse que mandaria umas músicas deles pra ela quando voltasse das férias, e então lembrei que teve um dia que eu fiz upload desse disco, porém nunca havia postado ele, mas que beleza hein, então como não tem muita gente pra conversar essa hora, ou algo pra fazer, pensei pra mim "Será que eu devo postar? eu recém postei um Iron Maiden, o pessoal vai achar estranho". Nesse instante lembrei de algo, que alguém me falou esses dias: "Cara, postaram Ana Carolina, daqui a pouco vão tá postando pagode no blog". Então percebi que o blog anda bem "eclético" (Odeio essa palavra e o significado dela), e que tal postar um dos melhores cds de eltrônico e mais importantes, pois eu sempre tiva a vontade de botar esse discão aqui, então, vamos lá. O Chemical Brothers é uma dupla de DJ's de Manchester, Inglaterra, e ficaram famosos em 97, quando lançaram essa maravilha chamada Dig Your Own Hole (Nota interessante: Tiraram esse nome de um grafite, que estava em um muro perto do estúdio) e ganharam muito respeito, e viraram um dos grandes nomes da música eletrônica, que tomou conta da metade dos anos 90, junto com Prodigy, Fat Boy Slim, Daft Punk e Underworld. Gravação de música com (O bundão) Noel Gallagher, do Oasis, e Jonathan Donahue, do Flaming Lips, bandas que estavam em seu auge, aliado com os vários "Nãos" ao Metallica (Que queriam por que queriam um remix de "Enter Sadman") fizeram o status do Chemical Brothers de uma das mais respeitadas bandas de eletrônica, mas que não teve muita sorte na carreira nos dias de hoje, usando sempre a mesma fórmula foram passados para trás. Mas se você que prima pela boa música, batidas rápidas, big beat, levadas funk, e trazendo do rock riffs e distorções guitarras, um ótimo disco, que não deixa ninguém parado. Não aconselho você escutar músicas como "Block Rockin' Beats" ou "Dig Your Own Hole" enquanto dirige, pois a probabilidade de baixar o Neo em você é grande. Clique na capa e aprecie esse som maravilhoso.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Iron Maiden - The Number Of The Beast

Tava aqui pensando em que postar, então começei olhar meu cds, até que eu achei o single de "The Number Of The Beast" e pensei "Ué, Iron Maiden não é de todas, a banda que eu mais conheçco? então vai tu mesmo garotão". Pois então, TNOTB é com certeza o maior clássico desses ingleses insanos, o disco mais conheçido (Só perde pra coletânea The Best Of The Beast) e lotado de músicas clássicas que não podem faltar em nenhum show deles, que é o caso de "22 Acacia Avenue" (Continuação da música "Charlotte The Harlot" do primeiro disco, e pra mim, essa música figura entre as melhores da banda), "Children Of The Damned", "Hallowed Be Thy Name" (Qual o fã de Maiden que não sabe cantarolar a intro dessa música? Música cheia de riffs grudentos que são viciantes), "Run To The Hills" (Não precisa de apresentações), e a faixa título, que é simplesmente o hino da banda, e que em 82, quando foi lançado, provocou desentimentos (por parte de interpretações), e através disso ficaram famosos por serem "Satãnistas", pois usavam a palavra "Beast" no lugar de "Ed", o símbolo da banda, sinônimo de Maiden. Sabe de uma coisa? Vou parar de escrever por aqui, pra dar mais tempo de tu curtir esse clássico, clique na capa e escute a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos.

Terror - One With The Underdogs


Quando eu escuto esse CD, tenho uma vontade enorme de prender aquela mulecadinha metida a hardcore que curte Simple Plan, Blink e Green Day em um quarto , amarrá-los (igual na capa do CD) e largar TERROR nos ouvidos deles! Só pra eles terem noção do que é hardcore de verdade.
Galera, isso aqui é hardcore curto e grosso! Banda excelente formada por músicos que sabem o que querem fazer e fazem cheios de energia, revolta e violência sonora. Som violento mesmo, na linha de bandas como Hatebreed, Agnostic Front (de agora) e Born From Pain.
O melhor disso tudo é que todas as músicas são muito empolgantes! Nem sei direito o que falar, pois é tudo muito foda! Esse é mais um que eu fiz questão de encomendar original! São 13 faixas, uma porrada depois da outra e uma melhor que a outra. Não vou dizer quais são os destques, pois todas são muito boas! Mas vale a pena dar uma escutada em sons como "Spit My Rage", que conta com a participação especial de Jamie Jasta (vocalista do Hatebreed) e ler algumas letras como a de "Less Than Zero", que passa uma mensagem de consciência para quem usa drogas. Terror é foda! Hardcore de verdade! Acabo meu post aqui, baixe e depois compre.

sábado, janeiro 20, 2007

Bad Religion - Generator

Com já dito antes, tô postando pouco por causa das minhas férias, deixei esse disco umas 3 horas fazendo upload, e agora depois do esforço, trago pra vocês uma das minhas bandas preferidas, o eterno Bad Religion. Banda vital para a cena hardcore dos anos 80 (ã, de novo né?), surgiram no início dos anos 80, fazendo um punk rock crú e direto, com letras politizadas e o discurso de Greg Graffin disparando para todos os lados, contra o governo, contra a sociedade, contra a igreja, contre tudo e contra todos. O cara é simplesmente cabeça pra caralho, algo como Ph.D. em paleontologia evolucionária, entrando no time das bandas punk com Ph.D. como o Descendents. Enfim, Generator foi lançado em 92, no meio da cena alternativa, os caras conseguiram lançar um baita disco, chamando a atenção para o punk-rock, e mantendo a chama do punk aceso. Considerados por muitos, o melhor disco da banda, é recheado de clássicos, como "Heaven is Falling", "Atomic Garden" e a faixa-título "Generator", misturando o seu clássico hardcore melódico com algumas mais calmas como "No Direction" e "The Answer", que são notáveis os vocais de marcantes Greg, que quando tu escuta, sabe que é Bad Religion, os oOÔ clássicos também, e as viradas de baterias que são marcas registradas, e ainda mais que foi nesse cd que marcou a entrada do baterista Bobby Schayer, que para muitos dos fãs que eu ja falei, é o preferido. Outro aspecto que marca o cd é a participação do guitarrista, membro formador da banda Brett Gurewitz, e dono da gravadora independente Epitaph, notável pelos artista de punk-rock nos anos 90 que lançou, mas que atualmente esta mais conheçida como "Emo"taph. Bret Gurewitz é o melhor guitarrista a banda ja teve, e você poder ver isso comparando os shows com ele e com o outro guitarrista Brian Baker, do Minor Threat e Dag Nasty, e eu digo isso por expericência no show deles, que teve em Porto Alegre (Melhor show que eu já vi até hoje), peca muito nos solos, porém esse cd tem o Bret então, é foda mesmo. É só clicar na capa e baixar o som.

Krisiun - Works Of Carnage


Com a mais absoluta certeza eu lhes digo: Krisiun é a melhor banda nacional de metal extremo de todos os tempos! Primeiramente porque os caras começaram nos anos 90 e até hoje estão tocando, cada vez mais ganhando seu merecido espaço e reconhecimento. Segundo porque não é qualquer banda que consegue compor obras tão sólidas que marcam gerações. O tempo passará, e o Krisiun será lembrado assim como o Black Sabbath é lembrado e tantas outras bandas. Os caras são destruidores, galera! Quem não conhece tem a ótima oportunidade de conhecer agora, baixando e depois comprando esse disco.
Works Of Carnage é o sucessor de Ageless Venomous, outro álbum foda pra cacete! Felizmente os caras conseguiram se superar e fizeram deste um disco melhor que o antecessor.
Isso aqui é brutalidade pura com gravação impecável, pois todos os instrumentos são bem audíveis! É um clássico do brutal death metal mundial, por isso nem falarei mais nada.
Baixe, escute e compre! Vamos valorizar as bandas nacionais e aproveitar que os cd's não estão caros. Viva o metal nacional! Enjoy!

Korn - Korn


Esse cd, o primeiro dos caras lançado em 1994, não é só o disco de lançamento dos caras, é também o disco de lançamento de um novo estilo. O Nu Metal ( o nu metal verdadeiro, e não o nu metal de algumas bandinhas bostas tocam hoje em dia, inclusive o próprio Korn de hoje em dia). Oriundos da California, de uma região de nome no mínimo inspiradora, Death Valley, o Korn inspirou muitas bandas que fazem um puta sucesso hoje em dia, casos do finado Limp Bizkit e dos mascarados Slipknot, por exemplo. Considero também esse disco como o melhor da banda, pois com a exposição da mídia e com as vendas altíssimas, os caras começaram a fazer, a partir do terceiro e principalmente do quarto álbum em diante, um som mais comercial, menos pesado, salvo algumas músicas. Musicalmente falando, o Korn tinha um som um pouco mais sombrio, devido em partes ao uso de uma guitarra de 7 cordas, dando uma tonalidade mais grave às músicas e também pelo fato de usar baixíssima afinação. Outro fato marcante no som da banda é o baixo. Ás vezes até confundido com a levada da bateria, devido ao uso de 5 cordas ao invés das tradicionais 4, dando uma batida bem pesado e que eu considero o lance mais legal da banda. Nesse disco a banda era composta pelos guitarristas Head e Munky, pelo baixista Fieldy, pelo baterista Wally e pelo vocalista Jonathan Davis, que tem uma performance em palco totalmente insana e única. O cara também levou alguns novos elementos à banda, misturando elementos de musica pesada, pós-punk, rock industrial e um groove de funk americano, com letras que relatam experiências autobiográficas do vocalista, atingindo em cheio a juventude desiludida com as mentiras políticas, violência e a hipocrisia da sociedade contemporânea. Falando das músicas em si, o disco tem várias músicas de sucesso, como Blind, uma das musicas mais conhecidas dos caras, a ótima Clown, Shoots and Ladders, onde Jonathan Davis toca sua gaita de fole. Destaco ainda as músicas Ball Tongue, uma verdadeira porrada na orelha, Fagget, que mete o pau contra a discriminação e fechando o disco temos Daddy, uma música emocionalmente pesada, onde escutamos vários gemidos e choros do vocalista
Disco Imperdível!!!

Download, clique aqui.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Fornication - Unleashed Wrath


Após 4 posts só de Johnny Winter, estava mais do que na hora de eu voltar a estuprar alguns ouvidos com alguma banda de death metal brutal! ^^
Então tá, aqui vai uma das mais destruidoras que eu conheci ultimamente: Fornication.
Essa banda é daqui do Brasil e, infelizmente, acabou há algum tempo, mas nos deixou 2 cds muito brutais. O primeiro foi Descendants Of The Degenerated Race e o segundo é este que posto aqui com muito gosto: Unleashed Wrath.
No primeiro álbum a banda executava um death metal mais tradicional, mas aqui mudou definitivamente para o brutal death! Para vocês terem noção, creio que essa é a banda mais extrema que veio parar aqui nesse blog até hoje, sendo mais pesada que Krisiun ou Immolation.
Unleashed Wrath foi lançado em 2004 e pode ser considerado como uma pérola do death metal nacional e até mundial! Sim, pois o nível dos músicos é muito grande. Riffs de guitarra muito "cabreiros", técnicos e precisos, contra-baixo rápido, sem frescuras e técnico, bateria extremamente rápida, agressiva e cheia de arranjos nos pratos (às vezes lembra fortemente o grindcore) e um vocal gutural forte. Em algumas passagens há a junção de 2 vozes, a gutural e a rasgada (técnica de estúdio muito interessante). As letras são bem "sombrias", chegando até a lembrar um pouco os conteúdos líricos do black metal. Uma banda que, felizmente, conseguiu criar uma identidade própria.
Gostei muito do som dos caras, tanto que já encomendei os 2 cd's. Quem baixar o disco e se interessar pelo material pode entrar em contato com o Hernan (ex-baixista) pelo e-mail: hereinafter666@yahoo.com.br que o cara vende os cd's por um preço bem camarada e vende camisetas da banda também. Ha, ele manda para qualquer lugar do Brasil, então não há desculpa para não comprar. :)
Baixe clicando aqui e aprecie mais uma banda destruidora do cenário underground.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Johnny Winter - Saints & Sinners


Logo após o lançamento de Still Alive and Well, Johnny não perdeu tempo e no ano seguinte já lançou esse belíssimo Saints & Sinners. Considero esse disco bem diferente, pois nele há uma mudança meio brusca: Uma influência enorme de funk. Calma, é funk americano! Nada a ver com esse lixo do funk carioca. Sim, é lixo mesmo! Música sem criatividade, letras ridículas e "músicos" absurdamente sem talento algum.
Não pense, contudo, que seja uma coisa negativa a influência do funk americano, pois não é. Ele até usou-a em um disco anterior, o "Johnny Winter and Bluesband".
Há também uns coros femininos em algumas faixas, coisa que me lembrou os Rolling Stones em algumas de suas músicas, como "Simpathy For The Devil", por exemplo. Escute as primeiras faixas que você entenderá.
Nelas há, também, uma presença menor de solos e vocais mais limpos. Não entendi bem o porque, mas Johnny fixou-se mais em riffs e bases do que nos solos. Em outras faixas pode-se conferir alguns teclados, percussão e até um saxofone, como na faixa "Feedback On Highway 101".
Mas nem por isso é um disco sem aquele jeito mais rock/blues clássicos do Johnny.
Na terceira faixa, "Thirty Days" já começa a aparecer aquele clima bem rock and roll! ;)
As outras músicas são muito legais também, temos como exemplo "Rollin' Cross The Country", "Riot In Cell Block No.9" (lembra muito o "rock" anos 50, com aquelas paradinhas para o vocal e depois algum arranjo instrumental) e "Bony Moronie", que merece uma escutada especial! Riffs legais, solo matador e viradas precisas na bateria fazem dessa, na minha opinião, a melhor faixa do disco. Para finalizar, temos a música "Dirty" que é total country. A influência do estilo country foi deixada meio de lado nesse disco, mas apareceu em boa dose, pois essa faixa é muito boa! Ah, tem um solo de flauta nela também.
Baixe clicando aqui , e escute 11 faixas das mais variadas feitas pelo cara que eu considero como um gênio da música, totalmente criativo, versátil, técnico e com o mais importante: Muito feeling no sangue!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Hüsker Dü - Zen Arcade

Pessoal, me desculpem pelo sumiço aí de alguns dias, eu estou de férias e não consigo postar muita coisa (Estranho né, ta de férias, deveria postar mais ainda, porque não tava fazendo nada), o negócio é o seguinte, eu costumo a upar os dicos e escrever as resenhas durante meus horários livres no serviço, onde tenho internet boa, aqui na minha é bem ruim, o que dificulta bastante. E como to de férias, to escutando muita música, e principalmente Hüsker Dü, é incrível, quanto mais eu escuto, mais eu vejo quanto é genial o som dos caras, o quanto é bom, o quanto as músicas são executadas com vontade, de maneira absurda, que esse trio de Minneapolis sabe muito bem como faz. Eles são o tipo de banda impecável, não há discos ruins, talvez por isso que esse seja o terceiro disco que eu posto aqui (Postado anteriormente New Day Rising e Candy Apple Grey, baixem eles também, não irá se arrepender) e coincidencialmente é o terceiro disco dos caras. É digamos um álbum de ruptura com o estilo, os caras tocavam hardcore, old school, anos 80, e resolveram mudar, sem se importar com o resultado ou o que iriam pensar, e o que fizeram? Bom, fizeram coisas que hoje em dia é comum e saturado, quebraram a barreira das letras de protestos do punk e começaram a botar o lado pessoal, tipo confessional, algo que não há bandas que fazem isso hoje em dia, e além disso, Zen Arcade, é um disco conceitual, coisa que não existia para o pessoal linha dura do estilo. O disco, ao longo de suas vinte e poucas músicas, jams de barulho e alucinações, trata da vida de adolescentes que resolvem sair de casa, pois suas vidas são uma merda, e descobrem que fora de casa, a merda á maior ainda. Discos punks conceitual? hum.. eu acho que ja vi isso (Vide Green Day e My Chemical Romance, atuais queridinhos da crítica, tentam emular o que essa banda fez, mas de um jeito diferente, mas nem tanto). E não para por aí, em 84, o movimento punk nos EUA estava em alta, e naquela época existiam bandas boas de verdade, meter violões e piano em um disco de hardcore era um coisa que nunca havia sido feito, até que Bob Mould e Grant Hart resolveram mudar a cara da música. É como dito no início, quanto mais escuto, mais vejo quão perfeito é o disco, uma das maiores influências dentro do underground, do rock alternativo que explodiria em dentro de 6 anos após o lançamento desse disco, que figura certamente entre os melhores álbuns de rock de todos os tempos. Baixe clicando na capa e confira uma das banda que eu mais admiro, e que acho que você também deveria dar uma olhada, ta dada a dica, boa escutada.

Johnny Winter - Raisin' Cain


Lançado em 1980, Raisin' Cain é mais um clássico de Johnny Boy.
Como falei nos discos anteriores, o cara é mais um daqueles que você reconhece de cara ao escutar.
Este disco não tem a mesma pegada dos anteriores, pois é mais "soft", mas nem por isso ruim ou enjoativo.
O mais legal dele é que aqui houve uma inovação: Uma gaita. Não sei se é de boca ou das normais, mas há uma gaita (pelo menos o som é semelhante) em várias músicas, misturada à guitarra de Johnny e aos demais instrumentos.
Escute as músicas "Rollin' and Tumblin' " ou "Mother-In-Law Blues" e comprove. Eu, sinceramente, gostei muito do experimento. Não há muito o que falar mais não, o "albino" é o cara!
Baixe clicando aqui e confira! ;)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Johnny Winter - Second Winter


Dando seqüência às postagens que farei sobre o Johnny, quero agradecer ao comentário deixado no último post pelo Loyola. Cara, muito obrigado mesmo!
E como ele mesmo disse no comentário, eu repito aqui no post: O "Albino" é foda!
Mais uma prova disso é esse Second Winter, que, como diz o nome, é o segundo disco.
É mais um daqueles discos que eu escuto do começo ao fim com todo o prazer! Ele é muito mais rock que o primeiro álbum, Johnny mostra-se mais ousado e começa a mostrar seu próprio estilo de tocar e cantar! Para mim é único! É um som que eu escuto e reconheço de cara: "É o Johnny Winter!".
É a mesma coisa que escutar Pantera, Ozzy ou AC/DC, pois você sempre acaba reconhecendo devido ao talento de algum integrante da banda! É inconfundível! Pantera tem a guitarra de Dimebag e os vocais de Phil Anselmo, Ozzy tem uma das vozes mais marcantes que eu conheço e AC/DC é como Pantera: Vocais e guitarras únicas, por Brian Johnson ou Bon Scott e Angus Young. Mas voltando, neste disco temos a chance de conferir vários clássicos como "Hustled Down In Texas", que é total country rock! "Highway 61", música na qual Johnny mostra todo seu talento no estilo "slide guitar"! "Fast Life Rider", um blues "freestyle" com uns efeitos muito legais de estéreo! "Johnny B. Good", cover que, na minha opinião, ficou melhor do que a original e muitas outras.
Neste disco há também a presença de Edgar Winter, irmão de Johnny. Outro cara bom, mas não tem a mesma pegada do irmão.
Se um dia eu for para os EUA, juro pra vocês: Comprarei a discografia do Johnny. Infelizmente aqui no Brasil você só consegue o disco do cara por encomenda (pelo menos em Porto Alegre só achei por encomenda).
Recomendo sinceramente! Para amantes do bom e velho rock, blues ou country.
Clique aqui e enjoy!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Johnny Winter - Still Alive and Well


Fala, galera! Segunda-feira é um dia chato pra cacete, não? Pois é... Então, para animar seus ânimos eu postarei agora um disco matador e cheio de energia, que foi feito pelo Mestre do blues/rock/country: Johnny Winter.
Você provavelmente não sabe quem ele é e nunca ouviu um disco dele, mas não se preocupe, estou aqui para te apresentar os clássicos do cara! :D Primeiramente, antes de falar do disco, deixe-me te apresentar o Mestre: Johhny Winter teve seu primeiro álbum oficial lançado em 1969 (oficial pois Johnny chegou a lançar um álbum quando ainda era muleque) chamado de The Progressive Blues Experiment. Pelo nome do disco você já deve ter uma idéia sobre o que o cara estava começando a fazer. Após isso, lançou um outro excelente álbum que postarei em breve, chamado de Second Winter. Nos 2 fica claro que Johnny não era um guitarrista de blues qualquer. Primeiro porque o cara fazia um som bem variado, nada reto! Segundo porque em seus discos as canções variavam entre rock, blues e country. Além do talento para tocar guitarra, Johnny apresentava uma voz explosiva, rouca e cheia de feeling! O cara foi lançando basicamente um álbum por ano, e até hoje faz a alegria de muitas pessoas como eu, tendo lançado seu último álbum em 2004, chamado de I'm a Bluesman. Mas agora vamos ao álbum aqui em questão.
Lançado em 1973, o título do disco fala sobre o estado de saúde de Johnny, que estava se recuperando do uso abusivo de drogas e álcool. Mesmo após essa fase negra, Johnny ainda conseguia tocar e cantar pra cacete, e isso está explicitamente gravado aqui. Muitos fãs consideram esse o melhor álbum, mas eu não. Eu não consigo ter um álbum preferido do Johnny Winter, pois cada álbum têm suas qualidades, mas uma coisa garanto: Esse aqui apavora mesmo! A começar pela primeira faixa, "Rock Me, Baby!" aonde você escuta Johnny viajar loucamente pelas escalas de sua guitarra e fazer vocais cheios de sentimento. Isso é rock mesmo! Muito bom e cheio de energia! Temos outras canções bem rock como "Rock and Roll", "All Tore Down" e a faixa título. Outras já seguem mais o rumo do blues, como "Silver Train". Outras são totalmente country, como "Too Much Seconal" (que tem um solo de flauta muito legal) e "Ain't Nothing To Me" aonde Johnny mostra-se um excelente "tocador de violão" também. É aquele típico álbum com riffs, solos e linhas vocais marcantes!
A banda chama-se Johnny Winter, mas os outros músicos são excelentes também! Mas o destque mesmo é o Johnny, o único bluesman branco que eu conheço (olha pra capa, já viu um assim? hehe!). Muitos podem discordar, mas considero ele melhor que o finado Jimi Hendrix! Johnny Winter é o cara, minha gente! :D
Baixe esse disco clicando aqui e saia cantando por aí: "Rock me, baby! Rock me all night long..." ou "Lucille, baby, satisfy my heart! Lucille, baby, satisfy my soul"...

sábado, janeiro 13, 2007

Bad Brains - Bad Brains

Como ando me dedicando a postar discos de hardcore punk clássicos, nada mais justo que postar a banda que inaugurou o estilo, uma das bandas mais respeitadas e que têm um legado que influenciou gerações com suas músicas: O Bad Brains. Surgido da forte cena de Washington, eram uma banda de Jazz, até que conheçeram o punk-rock, que mudou suas vidas, Pistols, Ramones e Dead Boys. Resolveram trocar o nome de Mind Power para Bad Brains, música do Ramones, mas no significado de poderoso e não mal ou ruim. Nessa época a banda também se converteu para a religião do Rastafari, pois além de tocaram um dos punk rocks mais rápidos, flertavam com o reggae, paixão dos integrantes, que várias vezes, paravam com a banda para fazer projetos do estilo, e chegaram até mesmo abrir show para Bob Marley. Esse foi o primeiro cd da banda, que foi lançado só em 82, e gravado em cassete, e era extremamente díficil de escutar a banda, pois não era muito fácil de encontrar as fitinhas. Mas o que importa mesmo é o som desse disco, algo que nunca tinha sido visto antes, um som tão rápido, a mistura do punk com reaggae, dando resultado à um som único, que influenciou inúmeras bandas, como os Beastie Boys (MCA disse que esse é o melhor disco de hardcore/punk de todos os tempos), Rage Against The Machine (Zek De La Rocha chegou a ser convidado a cantar na banda, mas disse não pois é muita responsabilidade), o Red Hot Chilli Peppers, Fishbone, Living Colour, Smashing Pumpkins e até mesmo o pessoal do Black Flag (Nota interessante: Henry Rollins, o vocalista do Black Flag começou a cantar por insistência de H.R. do Bad Brains, dando espaço para ele subir no palco e cantar com a banda). É aquele tipo de álbum que não há muito o que dizer, ou há muito o que dizer mesmo, mas o melhor é você escutar e "ver" o que eu to falando, uma das bandas mais geniais do gênero. Clique na capa e confira.

Metallica - Ride the Lightning

Bem, como eu pus um post do Megadeth, nada mais justo que um do Metallica né. Esse cd de 84, o segundo dos caras é um clássico do trash, considerado por muitos (inclusive eu) como o melhor de todos. E com Ride the Lightning, o Metallica começou a ganhar a atenção da mídia e das grandes gravadores. Eu acho esse disco do caralho porque ele mantém o nível do speed metal de Kill'em All, em músicas como Trapped Under Ice e mostra uma nova faceta da banda, com músicas mais sérias, como a instrumental Call of Ktulu, de 9 minutos de duração e que encerra o cd em clima de êxtase total. O primeiro single do disco, Fade to Black, é até hoje considerado um dos hinos do trash e provoca arrepios em quem escuta com solos perfeitos e um vocal impecável de James Hetfield. Já From Whom the Bell Tolls mostra o maior baixista de todos os tempos em grande performance, sei lá, esse cara, Cliff Burton devia tá possuído por alguma entidade quando fez essa música. O cd ainda tem outras músicas muito fodas, como por exemplo Creeping Death e Fight Fire with Fire. Bem, acho que agora é só baixar o cd e ouvir, contemplar essa obra-prima do metal


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sexta-feira, janeiro 12, 2007

Megadeth - Countdown to Extinction

Esse disco lançado em 1992, foi o álbum comercialmente mais importante da história do Megadeth. Em seu lançamento, conseguiu marcos importantes, como o segundo lugar da Billboard e o quinto lugar na parada britânica. Outro fato importante que marca esse álbum é que as músicas não foram escritas somente por Dave Mustaine, como nos álbuns anteriores. Neste quinto álbum da carreira dos cara, assim como seu anterior, há um certo tom político e militar no conteúdo de suas músicas, o que já pode ser notado no nome do disco e na faixa-título Countdown to Extinction, que relata casos de animais em extinção. A segunda faixa, talvez a mais famosa do disco, Symphony of destruction, fala sobre ditaduras militares e a faixa Psychotron é baseada numa obra da Marvel Comics chamada Deathlok, que mostra a história de um ciborg (sei lá como escrevi isso!!) assassino de nome Psychotron. Destaco também nesse disco as músicas Sweating Bullets que tem um clip muito foda e Foreclosure of a Dream. Esse disco, lançado em resposta ao black album do Metallica, com certeza não teve o mesmo sucesso do disco dos arqui-rivais, mas conseguiu conquistar uma legião de fãs, inclusive eu.


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Cannibal Corpse - Gallery Of Suicide


Mais linda do que a capa desse disco será a cara que a sua avó vai fazer, caso você decida escutar esse disco na companhia da genitora da sua genitora! ^^
Cannibal Corpse dispensa apresentações, pois é simplesmente a banda de death metal mais conhecida do mundo! Até quem não escutou o som já ouviu falar. Como diria meu pai: "Canibal Corpes" é brutal, e esse disco aqui é um dos mais pesados que a banda já gravou. Tô falando de masterização, mixagem, "essas parada" aí. Olhando para a capa tu já pode ter uma idéia do que é cantado e tocado aqui, em canções como "Disposal of the Body", "Every Bone Broken", "Headless", "Sentenced to Burn" (que até rendeu um video-clipe censurado) e "I Will Kill You".
Além do alto nível técnico de todos os músicos, deve-se ressaltar sobre o talento de George "Corpsegrinder" Fisher, o vocalista. Simplesmente o cara faz um gutural profundo e marcante! Tá, chega de falação. Creio que o começo do post resume tudo.
Clique aqui e toque o terror no rádio da sua avózinha!

Gorilla Biscuits - Gorilla Biscuits

Após o post dos Descendents, sigo na mesma linha, de um dos estilos musicais mais fodãos que existem pra mim que é o Hardcore OldSchool, e ninguém melhor que o Gorilla Biscuits pra representar esse som nervoso e cheio de energia, que teve seu auge nos 80's.
Gorilla Biscuits é o primeiro discos dos nova iorquinos, que foi lançado 1988, por um grupo de amigos que se conheçeram frequentando o falecido CBGB's, curtindo show do Agnostic Front (Sem sombra de dúvidas, uma das bandas mais importantes na cena). É uma fusão do NYHC com o OldSchool, dando resultado de uma das bandas mais legais da cena, fazem um som na linha do Youth Of Today, com muita energia, instrumental rapidão e vocal agressivo, exatamente o que falta em muitas bandas hoje que se dizem "hardcore". São seguidores de Ian Mc'Kaye, do Minor Threat, usando a ideologia (Ou Filosofia, como quizerem) do sXe em suas canções e até no nome da banda, que na época era conheçido como um tipo de droga do bairro dos garotos, e usaram como um modo de ir contra, e era pra ser apenas um nome temporário, mas acabou ficando. A banda chegou lançar em 89, o disco chamado Start Today, que foi o mairo sucesso comercial da banda, e da gravadora Revelations, e em 91, a banda teve seu fim, porém teve algumas reuniões depois apenas pra ganhar uns trocados.
Na minha humilde opinião, os Gorillas foram uma das melhores bandas do estilo mas que teve pouco reconhecimento do povo, então fazendo a mão pra passar adiante um dos sons mais afudês que eu ja curti, ta aí o discão, é só clicar na capa e baixar. Depois de tu ter escutado " High Hopes", "Breaking Free", "Hold Your Ground" e "Finish What You Started" venha falar comigo dizer o que achou.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Kreator - Endless Pain

Com certeza o thrash metal 80's foi um estilo que conquistou e conquista vários apreciadores até hoje. Um estilo rápido, agressivo, bestial e cheio de energia. Muitas pessoas dizem que não, mas, querendo elas ou não, o thrash metal tem muita influência de punk e hardcore! E é isso que deixa o estilo com essa pegada muito louca! Inúmeras bandas surgiram nessa década, e muitas permanecem firmes e fortes até hoje, como é o caso do Sodom, Destruction, Tankard, Megadeth, Slayer, etc... e Kreator!
Kreator era uma das mais bestiais! Esse Endless Pain que estou postando é a maior prova disso. É o primeiro álbum da banda, que começou fudendo com tudo! Teve outros álbuns muito bons lançados em seguida na mesma década, como Pleasure To Kill e Extreme Agression e até hoje segue firme e forte, como pode ser conferido em seu último álbum de 2006, Enemy of God. Até teve seus momentos de cadência nos anos 90, com álbuns como Outcast ou Cause For Conflict, mas isso não importa.
Confira aqui porradas como "Tormentor" (que foi o primeiro nome da banda), "Bonebraker", "Endless Pain" e "Flag of Hate"! Pire na bateria extremamente pesada de Ventor e nos seus vocais graves misturados ao vocal rasgado e profundo de Mille com sua guitarra e seus solos demoníacos! Tô falando sério, a coisa é do Capeta mesmo!
Baixe e comprove!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ozzy Osbourne - Ozzmosis

Fazia tanto tempo que eu não postava que eu não sabia o que por mais no blog. Putz, o blog tá do caralho agora, só sonzera foda. Daí pensei, "porra, porque não ponho o som que to escutando agora?" E tava rolando "Perry Mason", primeira faixa do Ozzmosis, um dos vários discos épicos do Madman. Então vamo lá!!! Esse disco lançado em 1995, tem algumas músicas bem famosas, como "I just want you, See you on the other side" e a música que abre de maneira empolgante, "Perry Mason". Com Geeze Butler com seu baixo foda e com a guitarra estridente de Zakk Wylde, este disco também tem uma pérola. Trata-se da última faixa do disco, "Old L.A. Tonight", uma baladinha onde se pode ouvir todo o poder e a potência da voz do Ozzy, deixando bem claro que a idade não alterou em nada seu modo e seu tom de cantar. E vale ressaltar também a coloboração do vigoroso guitarrista Steve Vai na faixa "My Little Man". Mais uma obra-prima do mestre Ozzy!!!

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Dark Funeral - Attera Totus Sanctus


Entre as bandas "mainstream" do black metal mundial, podemos citar o Dark Funeral como uma. Para mim o que os caras têm é reconhecimento pelo trabalho que fazem, mas vá dizer isso a algum fã de black metal para ver o que ele vai te dizer. Se você não sabe, falarei como um: "Ah, Dark Funeral não é black metalzão faz tempo! Começou ali no Diabolis Interium com essa frescura de fazer som mais limpo e agora nesse Attera Totus Sanctus virou pop de vez! Até EMO na rua já tá usando camiseta do Dark Funeral! Por isso que eu só escuto de Tsjuder pra baixo!". É, amigos... É triste mas é verdade! Infelizmente temos pessoas nesse mundo que se acham malvadonas por escutarem música extrema. Mas vamos deixar essas coisas de lado e vamos ao que interessa: O CD! Hahuehua!
Como você pode ter percebido, Attera Totus Sanctus não agradou muito aos fãs mais "conservadores", mas é um excelente álbum! A revolta toda ocorre pelo fato de eles estarem fazendo um black metal mais audível, coisa que achei muito melhor. Em discos mais antigos, como em The Secrets Of The Black Arts ou Vobiscum Satanas, a sujeira e a caoticagem comiam soltas! Mas, no fundo, era uma coisa meio "ininteligente", pois acabava ocultando muitos dos arranjos e deixava até difícil a percepção do que cada integrante estava tocando. Para muitos isso é o que importa: fazer som inaudível para uma grande minoria de pessoas que se acham malvadas e underground! Aqui os caras mudaram isso. A produção deste disco é excelente, e a masterização também. Está tudo audível! Dá para perceber a diferença entre a guitarra de Lord Ahriman e a de Chaq Mol (creio que escrevi este nome de forma errada). A bateria não perde a brutalidade, mas dá espaço às guitarras. O vocal de Emperor Magus Caligula está totalmente agoniante! O cara parece estar morrendo! Escute "666 Voices Inside" e sinta a aflição na alma deste mortal. O baixo continua meio discreto, mas muito mais perceptível do que em discos anteriores. Quando eu soube que o Dark Funeral viria ao Brasil para a "Attera Terrarium Tour" e passaria por Porto Alegre junto com o Incantation e o Funerus fui logo garantir meu ingresso. Meus caros, nunca tinha visto um show tão louco na minha vida! A primeira banda a se apresentar foi o Funerus, com uma moça chamada Jill fazendo baixo e vocal. Simplesmente animal, ela faz guturais mais profundos que os meus! Em seguida veio o Incantation para blasfemar mais um pouco e, após 1 hora do final do show deles, o Dark Funeral subiu ao palco. Por que 1 hora? Bem... Aqueles organizadores eram lerdos demais! Para erguer a faixa com a capa desse disco e colocar umas bandeiras de Baphomet sobre algumas caixas de guitarras eles demoraram 1 hora! Tá certo que é frescura do Dark Funeral não subir ao palco se não estiverem lá as bandeiras e o escambau, mas enfim... Quando os caras entraram no palco, juro pra vocês, os cabelos do meu braço ficaram arrepiados! Eram 5 monstros de corpse paint e roupas medievais entrando com cara de malvadões e prontos para começar um massacre sonoro! E foi isso mesmo que aconteceu. Além das faixas que você pode conferir nesse CD, como "Godhate", "666 Voices Inside" e "Attera Totus Sanctus", os caras mandaram velhos clássicos como "The Arival Of Satan's Empire" e "The Secrets Of The Black Arts". Todo mundo curtiu o show, mas, como o Incantation é mais underground, tive que escutar uma galera falando que eles foram os melhores da noite. São coisas da vida...
Clique aqui e confira este álbum se você tem interesse em um black metal inteligente e bem gravado.

Descendents - Milo Goes To College

Esse cd eu posto com gosto, pois ele representa um dos estilos musicais que eu mais gosto e admiro, que é o Hardcore Anos 80, ou Hardcore Old School, como preferir, o que importa realmente é o som fodão da banda. A banda tem duas características que fazem ela ser boa, primeiro, eles são californianos, de um subúrbio de Los Angeles, e segundo, eles gravavam pela SST (Não canso de falar, louvada seja). A banda surgiu em 78, mas só em 80 que a marca registrada da banda, Milo Aukerman, vocalista entrou na banda e em 82 gravaram esse que é o primeiro disco da banda, considerado por muitos, o melhor disco da banda, e eu pra não ser diferente, com certeza acho o melhor. O som é um hardcore nerdão, batera rápida, batida surf, estilo Black Flag (Por que será? Bill Steveson era fã de Black Flag e tocou com eles nos cds My War, Slip It In, Family Man, Loose Nut e In My Head, gravados entre os anos de 84 e 85), com vocais melódicos e raivosos de Aukerman, um dos vocalistas mais carismáticos que há, que cantando bota pra fora toda sua angústia de adolescente. O cara é Ph.D. em bioquímica, da pra ver na cara dele que é um nerdzão mesmo, mas que junto com Steveson, influenciaram uma geração, com suas músicas sobre relacionamentos, rompimento, café e pescaria. Nesse cd fica claro a paixão dos caras pelo sufixo "age", botando em músicas como "Myage", "Tonyage", "Bikage" e coincidencialmente (Ou não) a música "Marriage" ta nesse cd. Ótimas músicas como "Hope" (Saudade da nossa bandinha de garagem, que só conseguia acertar essa música) e "Suburban Home" que fizeram algum sucesso nas College Radios. Uma banda extremamente importante para o estilo musical, é escutar e se apaixonar pelo som, clique na capa (Millo, nome do personagem é para ser exatamente o vocalista, que estava indo para a Universidade fazer seu Ph.D.) e baixe o som.

terça-feira, janeiro 09, 2007

D.R.I. - 4 Of A Kind

Muitas pessoas discutem sobre o início do movimento Crossover (Por cima, seria uma mistura entre o Thrash Metal e o Hardcore/Punk), dizendo que esse tipo de mistura já existia na Europa com bandas de lá ou até mesmo dentro dos EUA, mas enfim quem definiu mesmo o estilo foi os malucos do D.R.I. no seu disco de 87 Crossover. E foi em 88 que os Imbecis Podres e Sujo (Dirty Rotten Imbeciles) lançaram o quarto cd, chamado de 4 Of A Kind, que mostra exatamente o estilo que os caras começaram, com inícios de músicas metálicas, com riffs pesados e batera devagar, que derepente entrava num ritmo alucinante, e quando entrava o vocal, tu não entende como as palvras são ditas de tão rápidas. Esses caras conseguiram um feito muito grande, que foi conseguir fãs de vários estilos de músicas, que nos 80's nem se olhavam, que eram os punk, skins e headbangers, e eles conseguiram meter todos esses animais dentro de uma casa, e fazer todo mundo sair se quebrando quando tocavam músicas como "Manifest Destiny" ou "Gone Too Long", botavam até os metaleiros a dar stage-dive e rodar no pogo. Há muita gente que prefira a primeira fase da banda, no Texas, quando tocavam o punk rock mais sujo e tosco da face da terra, mas eu particularmente prefiro a época do Crossover em diante, onde usam a técnica de músicos e ao mesmo tempo descem o sarrafo, botando tudo pra quebrar. Uma das bandas mais importantes dentro da cena do hardcore californiano anos 80, clique na capa e chute tudo!

Pantera - The Great Southern Trendkill


Se esse CD do Pantera fosse um episódio do "Sexo na Van", seria um daqueles que o Xicano grita todo empolgado: "RAASGAAAA TUUUDOOO, PINTÃÃÃOOOO!!!". Se você nunca olhou "Sexo na Van" eu direi então de outra forma: Esse CD é para fuder com os ouvidos! Ou seja, esse CD é foda! Pantera é uma banda que provavelmente você já deve conhecer, então, dispensa apresentações. Porém, se não conhece, dê uma procurada nos posts anteriores aonde o Felipe falou muito bem sobre a história da banda.
"The Great Southern Trendkill" provavelmente é o disco mais raivoso do Pantera. Basta olhar aquela simpática cobra na capa e o aviso "aos pais dos menores de idade" sobre o conteúdo. Não possui o mesmo peso de um "Far Beyond Driven", mas é mais sujo, rápido e agressivo que qualquer outro álbum. Aqui fica mais do que clara as influências de funk metal e hardcore (Hardcore só de instrumental, pra deixar claro). Ouvimos Dimebag Darrel escancarar a guitarra em "canções" matadoras como "Suicide Note Pt. 2" e na faixa título. Porra, o cara era muito ninja! Pau no cu do Nathan Gale (rapaz que o assassinou durante um show do Damageplan). Tem também o seu irmão Vinnie Paul que sempre socou a batera com gosto, mas aqui com mais vontade do que nunca!O insano Phil Anselmo gritando, vomitando e vociferando aos montes, pra deixar a coisa mais demente ainda. Sim, ele vomita! Não era muito comum isso, mas neste álbum o cara virou adepto daqueles vocais vomitados tipo "Bleeeehhhhh!!" ou "Ruaaaahhh!". Juntando esses aos graves rasgados e aos demais, diria que ele tornou-se um vocalista mais versátil. Talvez quem menos apareça aqui é Rex Brown, mas, mesmo assim, percebemos bem o volume de seu contra baixo.
Eu me lembro de uma vez em que conversava com um cara super fã de Pantera, e ele me disse que este era o melhor CD. Hoje eu concordo com ele, realmente esse CD é o melhor do Pantera!Pra você ter noção do que é isso, um amigo meu me disse uma vez (após ter escutado Suicide Note Pt.2) que era "total grindcore" o bagulho.Tá sentindo aonde eu quero chegar? É um lance tão extremo pro Pantera que as pessoas se confundem. Não foi um disco tão vendido como "Vulgar Display of Power", mas é tão bom quanto ele. Não perca tempo e baixe logo clicando aqui!
E pra finalizar: "RAASGAAAA TUUUDOOO, PINTÃÃÃOOOO!!!".

Dinosaur Jr - Bug

Se você aí acompanha o blog, deve saber que uma das bandas que eu mais admiro é essa aí, o Dinosaur Jr. Esta é a terceira vez que eu posto um disco dos caras, primeiro postei o clássico You're Living All Over Me e depois o ótimo Green Mind. Agora é hora então de postar o álbum que fez a passagem de um disco para o outro, último disco independente, pela SST (Louvada seja!) que no Green Mind, passaram para a Sire, que é subsidiária da Warner. O lance é o seguinte, aqui eles seguem o mesmo trabalho do álbum anterior, J. Mascis soca sua guitarra suja no volume mais alto e chama nos seus solos mirabolantes, enquanto arrasta sua voz alá Neil Young nas melodias tristes com riffs melódicos. Foi com o hit "Freak Scene", primeira faixa do disco, que foi lançado em 88, fez um sucesso enorme, tocando na maioria das colleges radio, lugar garantido para o underground americando que crescia cada vez mais, com bandas que largavam o Hardcore e passavam para o Rock Alternativo (Vide Hüsker , R.E.M e Minutemen). Porém a medida que a banda crescia, os shows e a popularidad aumentavam, os conflitos internos também crescia, principalmente entre o líder/guitarrista e cabeça da banda J Mascis com o baixista Lou Barlow, que mal se falavam, até que em 89, Mascis informou que o Dinosaur tinha acabado e no outro dia "re-formado" o grupo sem a participação de Barlow e agora com baixista temporários, e gerando assim a banda rival do Dinosaur, o Sebadoh, liderado por Barlow. Bug é um álbum maravilhoso com músicas ótima como "Yeah We Know" e "Budge" que não pode faltar em sua coleção de MP3, clique na capa e confira esse baita discão.

Motörhead - Ace Of Spades

Esses dias, passeando pelo orkut, tava olhando alguma comunidades, e achei uma bem interessante, que se chamava "Eu bebo Motörhead e escuto Cerveja", achei bem interessante pra começar esse post, pois quando tu põe Motörhead pra tocar, é exatamente essa a sensação que tu sente, só pela voz de Lemmy tu ja deduz que ele é um bêbado desgraçado e junto com os companheiros Eddie "Fast" na guitarra e o Phill "Animal" na batera estão prontos pra fudê com tuas orelhas. Quando tu dá o play na primeira faixa, e escuta o baixo sujo de Lemmy, tocando os primeiros acordes de "Ace Of Spades" (O maior clássico da banda, mas esse cd é virado só em clássico) tu ja sente o espírito Motörhead entrando dentro de ti, e se tiver alguém por perto, com certeza tu vai chamar ela pra briga, pois o som te dá uma vontade de sair quebrando tudo. Clássicos como "Shoot You In The Back", "The Hammer", "(We Are) The Road Crew" e "The Chase Is Better Than The Catch" estão presentes nesse memorável disco, músicas que quando tu escuta, dá a vontade de subir em cima de uma chopper e sair estrada a fora, sem rumo. Foi com esse cd que a banda conseguiu grande sucesso, lançado em 1980, após 2 ótimos discos, o Bomber e o Overkill, que fizeram o set-list do ótimo ao vivo No Sleep 'Till Hammersmith. Clica aí na capa e confere um dos melhores discos de rock'n'roll!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Black Sabbath - Dehumanizer

Estava pensando estes dias e me toquei de uma coisa: Até hoje eu não postei um cd do Black Sabbath! É uma das minhas bandas preferidas, escuto desde que tinha uns 12 anos! Enfim, tava mais do que na hora de postar. Então, pra "recuperar" esse tempo perdido, vou começar lançando pra vocês um dos maiores clássicos da banda e um disco histórico para o heavy metal: Dehumanizer. 1992 era o ano, algumas bandas mostravam-se cansadas e lançavam discos cada vez menos empolgantes. Algumas ainda se salvavam, como Iron Maiden que lançou "Fear of the Dark", mas a maioria demonstrava estafa. Eis que, de repente, Dio acerta com Iommi sua volta ao Black Sabbath e o heavy metal "renasceria" em um disco potente. Dehumanizer é um disco excelente, seja em conteúdo lírico como instrumental.
A maioria aqui já deve saber, mas vou falar algumas coisas: Tony Iommi é basicamente o "Pai do Metal", o "Senhor dos Riffs". Ronnie James Dio é um vocalista espetacular, tanto em estúdio quanto ao-vivo e um cara muito criativo e inteligente para compor letras. Junte estas duas criaturas a um baixista chamado Geezer Butler, com anos de experiência e um baterista que já tocou em várias bandas de nome, um rapaz forte e hábil chamado Vinni Apice. Ah, é claro, sem esquecer do tecladista Geoff Nichols, que gravou os teclados em álbuns anteriores (inclusive no Live Evil, álbum ao-vivo) e através dessa junção você vê e escuta uma das bandas mais geniais que pisou na Terra. Não falo tudo isso por ser fã, não. Falo isso sinceramente! Assim como falaria de bandas que não sou fã, mas reconheço o talento dos músicos, tais como Dream Theater, Angra, etc...
As melhores faixas, na minha opinião, são Computer God (com uma linda parada para uma parte lenta e reflexiva), TV Crimes (que critica a religião católica), After All (a mais macabra), Sins of the Father (com certeza a com a letra mais bem pensada, só ler frases como "Eu vejo os diamantes, e você só vê as pedras!), Time Machine (uma música com muito feeling, principalmente no vocal) e... Porra! Já falei quase todas as músicas! XP
Baixe, escute e tire suas conclusões.
Aqui!

Antrhax - Spreading The Disease

Dentro dos 4 grandes do Thrash Metal (Slayer, Metallica, Anthrax e Megadeth), o Anthrax foi a terceira banda que eu mais curti delas (Minha ordem é naquela mesmo), pois conheçi tarde de mais, há uns dois anos atrás que me interessei pelo som deles. Toda vez que eu escuto o cd Among The Living, sinto aquela sensação de "por que eu não conheçi essa banda antes?" É simplesmente um clássico, não tem uma música que tu jogue fora ou seja meia boca, com um disco desses, com certeza a banda mereceu entrar no seleto grupo dos 4 grandes do Thrash. Spreading The Disease é o segundo disco da banda e foi lançado em 85 com a melhor formação que a banda ja teve. Podemos começar pelo vocal inconfundível de Joey Belladona, estreiando na banda, com sua voz aguda e marcante, diferente das outras bandas, e também a entrada do baixista Frank Bello, substituindo o baixista co-fundador Dan Lilker, com seu estilo enérgico e rápido de tocar, foi muito bem recebido pela banda e pelo público, fazendo ótimas trabalhos. Na bateria temos Charlie Benante, um dos precursores da bateria Thrash, junto com Lars Ulrich e Dave Lombardo e os guitarristas Dan Spitz e Scott Ian, membro fundador e único membro que foi do início ao fim da banda, convocando essa mesmo equipe em 2005, para fazer um dvd antológico e uma turnê com a banda. Como ja dito antes, o som é Thrash Metal de primeira linha, batera veloz, guitarras sujas batalhando nos solos e os vocais de Belladona, que para mim é o melhor dos vocais que passaram pela banda, acho que a voz de John Bush não tem muito ha ver com a banda e cantando clássicos como "Madhouse" ou "Caught In A Mosh", não ficam nenhum pouco legal. Banda de grande importância para o metal, mas que por aqui não tem seu devido reconhecimento, baixe o disco clicando na capa e saia cantando por aí "It's A Madhouse!"