quarta-feira, janeiro 17, 2007

Hüsker Dü - Zen Arcade

Pessoal, me desculpem pelo sumiço aí de alguns dias, eu estou de férias e não consigo postar muita coisa (Estranho né, ta de férias, deveria postar mais ainda, porque não tava fazendo nada), o negócio é o seguinte, eu costumo a upar os dicos e escrever as resenhas durante meus horários livres no serviço, onde tenho internet boa, aqui na minha é bem ruim, o que dificulta bastante. E como to de férias, to escutando muita música, e principalmente Hüsker Dü, é incrível, quanto mais eu escuto, mais eu vejo quanto é genial o som dos caras, o quanto é bom, o quanto as músicas são executadas com vontade, de maneira absurda, que esse trio de Minneapolis sabe muito bem como faz. Eles são o tipo de banda impecável, não há discos ruins, talvez por isso que esse seja o terceiro disco que eu posto aqui (Postado anteriormente New Day Rising e Candy Apple Grey, baixem eles também, não irá se arrepender) e coincidencialmente é o terceiro disco dos caras. É digamos um álbum de ruptura com o estilo, os caras tocavam hardcore, old school, anos 80, e resolveram mudar, sem se importar com o resultado ou o que iriam pensar, e o que fizeram? Bom, fizeram coisas que hoje em dia é comum e saturado, quebraram a barreira das letras de protestos do punk e começaram a botar o lado pessoal, tipo confessional, algo que não há bandas que fazem isso hoje em dia, e além disso, Zen Arcade, é um disco conceitual, coisa que não existia para o pessoal linha dura do estilo. O disco, ao longo de suas vinte e poucas músicas, jams de barulho e alucinações, trata da vida de adolescentes que resolvem sair de casa, pois suas vidas são uma merda, e descobrem que fora de casa, a merda á maior ainda. Discos punks conceitual? hum.. eu acho que ja vi isso (Vide Green Day e My Chemical Romance, atuais queridinhos da crítica, tentam emular o que essa banda fez, mas de um jeito diferente, mas nem tanto). E não para por aí, em 84, o movimento punk nos EUA estava em alta, e naquela época existiam bandas boas de verdade, meter violões e piano em um disco de hardcore era um coisa que nunca havia sido feito, até que Bob Mould e Grant Hart resolveram mudar a cara da música. É como dito no início, quanto mais escuto, mais vejo quão perfeito é o disco, uma das maiores influências dentro do underground, do rock alternativo que explodiria em dentro de 6 anos após o lançamento desse disco, que figura certamente entre os melhores álbuns de rock de todos os tempos. Baixe clicando na capa e confira uma das banda que eu mais admiro, e que acho que você também deveria dar uma olhada, ta dada a dica, boa escutada.

Um comentário:

Anônimo disse...

pô o link ta com problema...poderiam da uma olhada?
valeu....se possivel poste outros discos dos huskers como "Flip Your Wig ",Warehouse:Songs & Stories.....
agradecido
flws