sábado, março 31, 2007

Johnny Winter - Johnny Winter


Que eu curto uma porrada de bandas e estilos todos vocês sabem, não? Mas se tem uma banda ou artista que eu escuto todos os dias, sem falta, é o Johnny Winter. É vício, gente, todavia é um vício sadio, um vício que faz bem à saúde.
Esse álbum aqui, auto-intitulado de Johnny Winter, foi lançado em 1969, no mesmo ano do The Progressive Blues Experiment e do Second Winter. Segundo a história, esses seriam, respectivamente, o primeiro e segundo álbum de Johnny, porém esse aqui está entre os 2 (?!).
Considero o sábado como o melhor dia da semana. Há o descanso e há algo para se fazer, geralmente o dia é muito agradável e divertido. Concordam? Outra coisa que curto fazer no sábado é deitar lá pelas 21:00 horas, abrir a janela do quarto para entrar um vento e colocar algum cd do Johnny no rádio.
Quer uma recomendação? Se não for sair de casa, passe a noite escutando esse disco. Ele é maravilhoso! Além de ser um dos melhores do Johnny, é um dos mais marcantes. Começa com "I'm Yours And I'm Hers", música dotada de riffs simples, porém marcantes e legais. Durante o solo existem duas guitarras solando, é algo bem blues/rock mesmo, no melhor estilo que só o Johnny faz. Na seqüência "Be Careful With A Fool" (cover de B.B. King) aparece para deixar um clima bem blues, em agradáveis 5 minutos aonde eu viajo (e você poderá viajar) em longos solos de Johnny acompanhados de uma base bem legal de baixo e bateria bem "na manha". O vocal é muito bom também, adoro esse vocal ora roucão ora limpo. "Dallas", galera, é a música mais foda do Johnny no violão. O cara já criou e gravou muitos sons no violão, mas essa aqui é, a meu ver, a melhor de todas. Sabem aquelas técnicas de slide muito usadas no Second Winter? Então, aqui são feitas no violão. Eu tiro o chapéu para quem fazer um cover fiel dessa música! :D "Leland Mississippi Blues" é muito boa, pois Johnny toca e canta no mesmo ritmo, entende? O vocal faz o mesmo que a guitarra. "Good Morning Little School Girl" é cover de Sonny Boy Williamson I, e tem um saxofone muito legal acompanhando a guitarra, que faz uns riffs muito legais e que somado aos demais instrumentos fazem esse som ser outro muito bom. "When You Got A Good Friend" é outro som no violão, bem country. Essas músicas nesse estilo fazem eu me imaginar no Velho Oeste, sentadão num barzinho, fumando uns cigarros de menta (são os meus preferidos, mas fumo raramente) e olhando o cara sentado num banquinho a detonar tudo no violão! Para finalizar em grande estilo, "Back Door Friend" vem naquele clima blues acompanhado da "harmonica" (gaitinha de boca), acho muito boas as músicas que são assim, com vários instrumentos "adicionais".
Download dessa pérola? Só clique aqui, man!

sexta-feira, março 30, 2007

Replacements - Let It Be

Após o post de Pixies e Screaming Trees, pra fechar minha semana de posts de Rock Alternativo, um dos maiores nome dos anos 80 desse gênero, os Replacements.
Assim como o Hüsker , a banda nasceu em Minneapolis, no ano de 1979, com outro nome, que foi mudando até chegar neste que ficou conheçido no underground. A banda também tem outra semelhança com o Hüsker Dü, pois quando começaram a banda, tocavam um Punk Rock old school cheio de energia, lançando dois discos que não chamaram muita a atenção, mas foi com este disco, Let It Be, que a banda ganhou reconheçimento pelo público e pela crítica, e é considerado um dos melhores discos de todos os tempos, que tal?
Let It Be, foi gravado em 84, e mostra essa mudança pro college rock, e o cd já sai chutando tudo logo de cara, na country-rock "I Will Dare", têm as pseudo-hardcore "We're Coming Out", numa música com guitarras gritantes, e gritos alucinados num ritmo frenético. Músicas mais calmas, no pianinho bagaçeiro de "Androgynou", o hino da banda "Unsatisfied", numa melodia de quem tá de saco cheio, raiva e desespero em forma de música. E o mais interessante quando eu escutei esse disco foi um cover do KISS, com a música "Black Diamond", que incrivelmente ficou massa, numa versão rapidona mostram a facinação da banda pelo rock clássico. Se tá afim de baixar o disco, clica na capa.

Throwdown - Vendetta


Faz certo tempo que eu não postava algo de hardcore, então, pra compensar, com vocês o Throwdown, banda de hardcore extremo (NYHC/Metalcore) que eu acho muito boa!
A banda vem dos Estados Unidos e foi formada no ano de 1995 por gente que hoje tem seus nomes carimbados na cena americana, tais como Brandan Schieppati (Bleeding Through) e Keith Barney (Eighteen Visions).
A proposta da banda é literalmente hardcore, apesar do som soar bem metalizado. Em algumas passagens, a influência de Pantera é algo inquestionável, a começar pelo vocal bem ao estilo Phil Anselmo. Os caras são adeptos do estilo de vida straight edge, algo que começou lááá nas antigas, como o Lipe explicou no post do Minor Threat. Pegue a velocidade e o espírito do hardcore e mixe ao peso do metal que você terá algo parecido com o som do Throwdown.
Realizando participações em grandes festivais, como o Ozzfest e o Vans Warped Tour, a banda consegiu certo reconhecimento (muito merecido, por sinal) e foi juntando fãs com o passar do tempo, estando na ativa até hoje e tendo lançado esse Vendetta aqui em 2005. Esse CD aqui é foda, algo bem típico do NYHC, muito violento, pesado e algumas faixas são bem empolgantes. Escute "Burn", "Vendetta", "Give My Life" e "This Is Where It Ends" que você vai sentir a potência dos caras.
Se você curte Madball, Born From Pain, First Blood e outros nomes do hardcore e do metal pesado, vá em frente com o Throwdown clicando aqui, porque os caras não ficam atrás e com certeza eles ainda têm muitos fãs para conquistar.

Pixies - Bossanova

Se hoje a cena independente e de música alternativa anda em alta e têm tanto interesse, todos devem a bunda para essa banda, que fez uma revolução na música indie no final dos anos 80 e começo dos anos 90, a tão aclamada Pixies.
O Pixies teve seu ponto alto de 88 a 89, quando lançou suas duas jóias Surfer Rosa e Doolitle, álbuns extremamente aclamados pela crítica e pelos fãs, inclusives fãs famosos, como David Bowie, Bono Vox do U2, Thom Yorke do RadioHead e até Bob Mould, do Hüsker , que foi uma das influências punk da banda, pois esses dois discos têm um aspecto mais crú e enérgico em relação ao dois seguintes, que têm aspectos mais sci-fi de fazer música junto com o surf music, por parte de Francis Black (Guitarra e voz) e Joey Santiago (Guitarra Solo).
Após lançar os dois discos ditos antes, a banda resolveu dar uma pausa pra banda, pois o conflito interno estava enorme, resultando até em guitarras voando pra cima de integrantes (Frank em Kim). Cada integrante foi viajar por aí, menos Kim, que resolveu resuscitar sua banda nesse meio tempo, o The Breeders.
No ano seguinte, a banda resolveu voltar para gravar mais um disco de inéditas, o disco que é esse chamado de Bossanova, outra vez, tirado de uma música, a maravilhosa "Hang Wire". Mas esse álbum teve uma participação mínima de Kim Deal em relação aos outros, não por falta de vontade, mas pois Francis que resolveu fazer a parada sozinha, e isso refletiu nas músicas, não só nas letras. Os solos gritantes de Santiago somem um pouco para o lugar de alguns riffs irados mas que não são tão afudes como eram, e o vocal gritado e desafinado dele também ficou meio de lado, com excessão de "Rock Music". Letras de ficção-científica (sci-fi) sobre OVNI's, abuduções e instrumental mais surf marcam o disco, que mesmo não sendo reconhecido como um dos melhores trabalhos do grupo trás músicas que para mim valem ouro, que é a já dita "Hang Wire", "Dig For Fire", "All Over The World" e "Happening". Pra conferir, clica na capa.

Screaming Trees - Uncle Anesthesia

Neste que foi o primeiro disco do Screaming Trees por uma gravadora major, a Epic, o disco teve uma produção a nível de Chris Cornell, do Soundgarden e Audioslave, e teve participação de uma música, nos back vocals, a "Before We Arise", e Terry Date, especialista em cds mais pesados, como Deftones, Pantera, Korn e o maravilhoso Badmotorfinger do Soundgarden, resultando em uma grande obra, mas que passou despercebido pelo grande público, em 91, ano de seu lançamento, graças a pouca divulgação da gravadora.
Ao contrário da bandas Grunges, como as vezes é rotulado, o som alternativo dos Trees aqui apresenta uma maior influência de psicodelismo no som, nas melodias carregadas de guitarras garageiras gritantes, cheias de energia, e o vocal rouco e lotado de whisky de Mark Lanegan faz desse um dos discos clássicos da banda, e um dos preferidos entre os fãs, asssim como eu, que entre no briga com Invisible Lanterns e Sweet Oblivion, o mairo o sucesso da banda.
Aqui tu encontra músicas ríspidas e grossas como " Ocean Of Confusion" e "Story Of Her Fate", da influência, digamos que punk da banda, até música pesada como "Something About Today" e as músicas calmas e cheias de melodia, como "Alice Said" e "Bed Of Roses". Pra baixar mais um disco do Screaming Trees, clica na capa.

quinta-feira, março 29, 2007

To Separate The Flesh From The Bones - Utopia Sadistica


Conhece Amorphis, HIM e/ou Moonspell? Sim, aquelas bandas que tocam um som bem louco, meio metal melódico com dark rock e umas paradas assim... É, mas que diabos isso tem a ver com essa banda de goregrind/grindcore extremamente sujo, pesado, rápido e empolgante? É que essa banda aqui é um "projeto" de membros/ex-membros dessas 3 bandas! Confesso que nem eu acreditei, mas é verdade. Por mais que pareça estranho, é fato. Talvez isso possa deixar alguém em dúvida quanto à qualidade do trabalho, porque sempre que os músicos dessas bandas mais melódicas tentam dar uma de extremos o lance manda "a vaca pro brejo". Felizmente (realmente muito) os caras têm um puta conhecimento da causa e fazem um som extremo de primeira linha! Pelo menos para mim é som bom, mas tem muita gente que não consegue escutar. "Nem a pau, Juvenal!" - Como diria aquela senhora idosa da propaganda do presunto.
Nenhuma passagem lembra algo melódico ou do gênero. Isso aqui é podreira, minha gente! Gravação tosca propositalmente, músicas retas (mais propositalmente ainda) e empolgante que só escutando! São 25 faixas que fazem esse Utopia Sadistica ser uma facada no rim de quem não curte som extremo e um puta presente aos fãs do gore/grindcore.
Vocês já sabem como funciona isso aqui, certo? Trabalho curto e grosso = Post curto e grosso.
Download.

At The Drive-In - This Station Is Non-Operational

Altamente influenciados por Fugazi e outras banda de Pós-Hardcore que quebraram o laço do punk para criar o rock alternativo, o At The Drive-In foi um dos maiores nomes quando se trata do gênero Pós-Hardcore, no underground. A banda é ainda mais famosa por ter revelado duas bandas como a aclamada e experimental The Mars Volta e a menos famosa, Sparta.
O At The Drive-In surgiu em 93, na árida cidade de El Passo, no Texas com a proposta de fazer um som diferente das bandas "clássicas" de punk, com melodias mais complexas, letras doidas e metafóricas, e uma energia de tirar o chapéu e foi fundad pelo guitarrista Jim Ward (Sparta) e o vocalista emblemático Cedric Bixler-Zavala (The Mars Volta).
This Station Is Non-Operational não é um disco de estúdio e sim uma compilação feita pela banda, e não pela gravadora. Nós não costumamos postar discos de compilações, com algumas excessões, mas esse disco eu acho interessante, pois foi com esse cd que eu conheçi o som deles e fiquei apavorado, com as melodias loucas e os berros insanos dos vocalista. O grande disco da banda foi mesmo Relationship Of Command e aqui neste disco tu encontra algumas músicas como o maior hit e uma pedrada que é "One Armed Scissor" e "Enfilade", que tem participação do Iggy Pop na introdução e um refrão muito louco. Se ficou afim de curtir o som, clica na capa.

quarta-feira, março 28, 2007

Cattle Decapitation - Humanure


Vem dos Estados Unidos essa excelente banda de death metal com letras gore/splatter/vegan. É, minha gente, eu disse "vegan". Sabem o que é isso? É vegetariano(a). Uma das principais mensagens que os caras querem passar é que comer animais não é legal! Eu discordo completamente deles, pois não vivo sem um bifinho! Sem contar que, de certo modo, é a cadeia alimentar. Comer para sobreviver! Ok, dá para sobreviver comendo apenas legumes, vegetais, etc... Mas eu não abro mão de um bife de fígado nem a pau! :P Entretanto, acho interessante o ideal dos caras, porque eles não estão falando apenas de morte e nojeiras, ao contrário das milhares de outras bandas do estilo. Claro que eles falam de coisas nojentas, basta ler títulos como "Lips and Assholes", "Bukkake Tsunami" e "Applied Human Defragmentation", tanto como de matança e derivados, mas a mensagem legal mesmo é a do "vegetarianismo". Aliás, a última faixa do CD possui 9 minutos de barulhos de um matadouro com porcos sendo abatidos. Algo meio desnecessário, talvez completamente, mas, por outro lado, é algo que faz você pensar assim: "Eu vou comer esse animal que grita desesperadamente!".
Lançado em 2004, Humanure possui, além do que foi dito ali em cima, uma produção boa, que poderia ser melhorada, porque tudo aparece de forma bem legal, mas, algumas vezes, os vocais ganham tanto ênfase que você pode achar o CD repetitivo no seu decorrer. Mas há um desconto, pois é extremamente complicado mixar/masterizar trabalhos assim! Não bastasse a música ser técnica, trabalhada e rápida, existe a influência de vários estilos, um deles, a meu ver, é o black metal em alguns riffs das guitarras.
Destaque também para a capa do CD. Olha bem, me diga quantas bandas lançam capas violentas e com um significado "não gratuíto"? Simplesmente genial a idéia! Me passou a mensagem de que os humanos não são superiores aos animais, muito menos à natureza em geral, e que, se continuar assim (e infelizmente eu creio que vai), vai acabar se auto-destruindo. Baixe logo, antes que isso aconteça e não sobre nada.

Asian Dub Foundation - Enemy Of The Enemy

Nosso lema no início do blog era "An Alternative Of Music", tava querendo passar a idéia de um canal pra mostrar artista "desconheçidos" ou consagrados, para que todos pudessem ter acesso a músicas de boa qualidade, e não só rock, aqui também já foi postado Rap, Ska, e e-Music. E sobre esse ultimo estilo, que se trata esse disco.
Não muitos os discos de música eletrônica que você encontra aqui, mas são de ótima qualidade, como os Chemical Brothers e o Prodigy, e o Trip-Hop do Massive Attack. O Asian Dub Foundation é uma banda de e-music, mas que se difere bastante das outras, conheçido as vezes como eletrônico alternativo. O lance é o seguinte, a banda faz uma salada musical muito boa. Primeiramente pois a banda é multicultural, o que faz com que haja essas misturas, de Dub, de Dancehall, a batida do Breakbeat, um pouca da energia punk, música ambiente e folk de vários lugares do mundo (Ásia, Oriente-Médio), é como se fosse um Afro-Reggae, porém com a base eletrônica, junto com instrumentos de cordas, de guitarra a cítara, as percurssões e tal.
Esse lance da banda ser mutlicultural, foi uma boa pra banda, pois sendo assim, a banda fazia composições contra racismo e facismo, o que fez com que conquistasse grande público interessado nesses assuntos políticos ou étnicos, desde seu início em 93, na Inglaterra.
Enemy Of The Enemy (He's a Friend) é o sétimo cd deles se não me engano, e saiu em 2003. Esse disco acho que foi o mairo sucesso comercial deles, com a música "Fortress Europe" (Música Folk Asiática na cara) saiu no jogo NFSU, e é um dos melhore sons do disco, extremamente empolgante. Ainda tem participação especial da cantora irlandesa Sinéad O'Connor (Famosa por participar no show The Wall do Roger Waters, se você não assistiu ainda o show, faz favor) na música "1000 Mirros", que lembra muito o Massive Attack, tanto pela melodia, quanto o musical. Enfim, um disco muito massa, não só pra quem curte e-music, mas músical legal em geral, clica na capa e baixa aí.

terça-feira, março 27, 2007

Terrorizer - World Downfall


Não se assuste com a capa do disco, muito menos com o nome da banda. Apesar de aparentar, o som do Terrorizer não é TÃO extremo assim, mas é indiscutivelmente muito bom e possui certo peso.
Esse é um disco que eu posto com gosto, pois se não bastasse o fato de eu curtir todos os trabalhos da banda (que eu conheço), o Miguel fez um pedido de qualquer disco ou CD deles, então tá aqui, para vocês terem o prazer de conhecer outra banda que, além de ser foda, possui uma importância gigante tanto para o metal quando para o grindcore.
Você já parou para pensar que a maioria dos músicos consagrados destas bandas de metal, hardcore, rock, etc, tocaram em inúmeras bandas quando eram mais novos? E que a maioria não passou de alguns showzinhos na própria cidade ou ensaios na garagem? Sim, meus caros. Quase todos passaram por isso, só que aqui o lance foi diferente! Por que? Porque o Terrorizer é uma banda que fez muitos shows, ficou mundialmente conhecida, existia até o ano passado e REVELOU nomes como David Vincent, Pete Sandoval (ambos fundaram o Morbid Angel na seqüência) e Jesse Pintado (Napalm Death)!!! Falando nesse último, que descanse em paz. Seu corpo se foi, mas sua música ficará eternamente guardada na história. Mas diz aí, com esses caras novinhos em folha, nervos à flor da pele e no ano de 1989, o que esperar do Terrorizer? Pois eu lhe digo: Uma mistura de instrumental bem hardcore (não à toa o Lipe curtiu) com algumas pitadas de grind na bateria (segundo o próprio Pete Sandoval, ele foi quem criou o "blast beat") e vocalzão bem death metal! É algo totalmente empolgante, pra chutar o balde mesmo! E pensa que a gravação é tosqueira? Que nada! Tudo perfeitamente audível.
Não posso e nem devo dizer mais nada, todavia se você duvida de tudo isso aí, sinta-se livre para baixar o disco clicando aqui e comprovar tudo que foi dito ali em cima.

HIM - Dark Light

A banda HIM eu conheçi faz um ano e pouco, quando olhava os episódios do Viva La Bam, mais ou menos quando conheçi também a banda cKy, que hoje é uma das bandas que eu mais escuto. Como eu via o símbolo do HIM em toda a parte, resolvi e baixar e fiquei impressionado com o som, diferente de uma banda que vêm da Finlândia, fazem um som que lembra o gótico, que lembra o Heavy Metal, mas tudo com feeling, hum.. diferente.
É diferente, pois a banda não tem um gênero específico, acontece mais ou menos com o Cradle Of Filth, é um gênero debatido, pois há influências de vários estilos, e resulta em algo único. O vocalista, líder e ícone da banda, Ville Valo, descreve a banda como Love Metal, pois tava lendo, a banda surgiu como uma banda cover de KISS, Black Sabbath, Type O Negative e Danzig, e se for ver por este lado, faz total sentido.
A banda surgiu nos anos 90, e lançou vários discos, mas só em 2005, com este Dark Light, a banda conseguiu grande sucesso no mainstream, e deve as cuecas ao Bam Margera, pois sem ele, a banda não teria tantos fãs como tem hoje. Claro que não é só a base da fama dele que a banda chegou onde está, se ele virou fã dos caras, é por mérito deles, por ter esse lance mais melódico, mais dark que o Bam curtiu, pois é um dos gêneros de música que ele mais curte.
Mas até então, nenhum disco vindo da Finlândia tinha vendido tanto quanto esse disco, e se você conquista os EUA, você conquista o mundo, esse cdzinho vendeu a exorbitância de 500.000 cópias na terra do Tio Sam, e levou a galera ao delírio com músicas como "Rip Out The Wings Of The Buterfly" e "Killing Loneliness". É um som bem legal, vale a pena dar uma conferida, só clicar na capa.

Suicidal Tendencies - Join The Army

Esse post é meio pedido, e meio por minha vontade, mas nunca lembrava de por nada do Suicidal, até surgir o pedido, e tenho que agradeçer, pois fazia um tempo já que eu não escutava esse som. Eu conheçi o som deles quando jogava Tony Hawk Pro Skater 1, que na minha opinião, tem a melhor trilha sonora, e nesse joguinho rolava "Cyco Vision", uma das músicas mais loucas da banda, mas até então eu não sabia que era deles. Então quando começei a me interessar mais por Crossover, baixei uns discos do Suicidal Tendencies, que eu ja tinha ouvido falar, mas não sabia do que se tratava.
Baixei o cd Lights...Camera...Revolution! mas me parecia muito devagar talvez, muito metálico, mas não desisti, então baixei o primeiro disco e o Join The Army, que é esse que eu to disponibilizando, aí sim vi o verdadeiro poder do Suicidal Tendencies. São discos Punk, HC, rápido, violentos e tudo mais.
A banda surgiu em 82, em algum subúrbio da Califórnia, com o líder, fundador e único membro que está até hoje, Mike Muir. Desde o início a banda foi envolvida com a violência, shows com mortes e tal, o estilo Gangsta de Mike "Cyco", fez com até o serviço secreto investigasse ele, e o nome também era mais um motivo para as autoridades se preocuparem. Todas esses fatos fizeram com que a banda fosse proibida de tocar na sua cidade natal.
Join The Army é o segundo cd deles, e foi lançado só em 87, pelo selo Caroline Records e marca uma mudança no som do primeiro cd, pois os integrantes foram trocados, e assim adicionavam mais técnica na banda, fazendo com que soasse mais metálica as músicas, fazendo o som lembrar o Crossover executado por bandas como D.R.I. e Nuclear Assault. Esse disco é para os amantes do HC, música forte e rápida, melhor ainda se você curti andar de skate por aí, pois a banda é famosa neste meio do Skate Rock. Infelizmente a banda foi mudando o seu estilo, quando teve a entrada do baixista Rob Trujilo, famoso por tocar atualmente com o Metallica e ter tocado com Ozzy, o cara botou influências Funk na banda e fez com que perdesse o feeling pauleira qe a banda tinha, mas se você quer curtir o Suicidal rápida e violento, clica na capa e faz o download.

segunda-feira, março 26, 2007

Red Hot Chili Peppers - Blood Sugar Sex Magik

Até uns anos atrás, as melhores definições que existiam para o Red Hot eram Rock Alternativo ou Funk Rock, porém a partir deste disco ocorreu um fenômeno, que fez com a banda começasse gradativamente largar sua raíz de música chutada e loca para algo mais calmo e mais audível.
Tenho um amigo meu que "conheçia" Red Hot apenas dos cd's Californication para frente, quando eu botei o Mother's Milk, ele se assustou, perguntando que tipo de bizarrice era aquela? Bom, aquele é o Red Hot louco e insano que eu gostaria de ouvir novamente, mas o lance aqui é o Blood Sugar Sex Magik.
Após o grande sucesso underground que a banda teve com Mother's Milk, principalmente com "Higher Ground", era hora de gravar um disco novo, e agora o cargo de produtor era o "mestre de fazer disco bom", Rick Rubin. Se juntaram em uma mansão do propriedade do produtor, e gastaram mais ou menos 6 meses de trabalho, o perído de incubadeira das idéias, criação de ritmos, letras e tal, e em Setembro de 91, estava pronto o quinto álbum batizado de Blood Sugar Sex Magik.
Aí que começa a histórinha que eu começei a falar no início, esse disco traz músicas como "Give It Away", primeiro grande sucesso da banda, "Under The Bridge", baladinha que toca nas rádios até hoje, "Breaking The Girl" e a insana "Suck My Kiss".
Com a estardalhaço que a banda fez com esse disco, acabaram saindo como os "Headliners" do festival de música alternativa Lollapalooza, e hoje é considerado por muitos o melhor trabalho da banda. Bom, após o lançamento do disco, a banda teve uma grande perda que foi a saída do guitarrista John Frusciante, que largou a banda, para fazer carreira solo, e principalmente se entregar as drogas. Então voltou pra gravar o disco Californication, onde fizeram a fórmula "Red Hot" de fazer música, que continua até hoje, que tirou o lugar das loucuras e misturas do Funk com a Psicodelia, que lembra muitas vezes músicas do Hendrix.
É Swingão, batera quebrada, linhas de baixo ultra insanas, e a voz inigualável de Kiedis, e tu pode baixar clicando na capa.

Rob Zombie - The Sinister Urge


Atendendo a mais um pedido, vai aí mais um álbum muito massa do Rob Zombie, simplesmente o maior nome do metal industrial ou alternativo, como preferirem.
Lançado em 2001, The Sinister Urge é o terceiro álbum da carreira solo de Rob, pois, caso alguém não saiba, ele já tinha lançado alguns álbuns com a banda White Zombie. Certa vez ouvi alguém dizer que o único trabalho bom do cara era o Helbilly Deluxe, e que os outros eram bem "meia-boca". Fiquei na minha, nem decidi correr atrás dos outros, até porque o que mais tenho aqui é CD baixado para escutar, e acabo gravando muita coisa em dados sem ao menos conferir. Fiquei curtindo só o Hellbilly mesmo, porque acho muito bom, mas, algum dia, fizeram o pedido desse álbum aqui e então me obriguei a baixá-lo, escutá-lo, upá-lo e resenhá-lo.
Minha gente, não dêem ouvidos a tudo que as pessoas dizem! Esse álbum aqui é muito bom, nem a pau é algo "meia-boca"! É um exemplo de criatividade e possui algumas músicas tão boas quanto as do Hellbilly Deluxe. Quero agradecer a quem fez o pedido, pois, se não tivesse feito o mesmo, eu acabaria não conhecendo mais esse CD. Agora me animei de vez, vou baixar a discografia do cara! Hahuauhe!
A sonzeira começa com "Sinners Inc.", uma música composta só por "barulhos" e realmente algo muito chato, a meu ver. Como ela é a primeira música, isso pode deixar uma má impressão sobre o que será o álbum, mas, felizmente, na segunda faixa, "Demon Speeding" tudo muda e você já começa a conferir o interessante do disco, que, além de uma orquestra em algumas músicas, possui a participação de ninguém menos que Ozzy Osbourne. "Dead Girl Superstar" vem na seqüência para empolgar geral, num clima de fusão entre o hard rock e a música eletrônica, com direito até a solo de guitarra. "Never Gonna Stop" é outro som massa, a linha do teclado me fez lembrar as músicas "dançantes" das boates anos 80. "Feel So Numb" tem um equilíbrio perfeito entre a guitarra pesada e os arranjos do teclado, a produção desse CD realmente é algo muito caprichado. Certa vez li uma entrevista com Rob Halford, do Judas Priest, e ele dizia: "A masterização de um CD pode deixá-lo excelente ou pode estragá-lo completamente!" E isso é a mais pura verdade. Já "Scum Of The Earth" traz novamente o clima de empolgação, com batidas rápidas, gritos de "Yeah!" e "Hey!" no fundo, refrão que gruda na sua cabeça como chiclé e umas linhas cabreiras do teclado.
Como notei que a galera anda baixando muito os trabalhos mais "alternativos" ou "experimentais" que aqui foram postados, como Atari Teenage Riot e Fantômas, podem ir de cabeça em mais esse disco do Rob Zombie clicando aqui.

Monster Magnet - Dopes To Infinity

Fim de semana para mim é descanso, e normalmente não posto nada, então na segunda-feira começo as atividades, e to aqui trazendo alguns pedidos, que no post do A7X, o Evandro, o Clayton pelo blog e o "Bob", no meu perfil do orkut, que é o Monster Magnet.
O Monster Magnet, é conheçida por executar um dos gêneros mais legais dentro das subdivisões do termo Metal, que pode ser entendido de várias formas, e o gênero é o Stoner Metal, traduzindo para um "Metal Chapadão", como eu disse no post do disco ...And The Circus Leave The Town, do Kyuss, que eu acredito ser o maior nome deste gênero, junto com o Fu-Manchu.
Mas ao contrário dessas outas duas bandas, o Monster Magnet não vem da Califórnia, vêm de outra localidade dos EUA, bem longe da terra ensolarada, são de New Jersey. Não sei se é por este motivo, que o Monster Magnet, é uma banda muito mais Stoner que as outras, eu digo, não tem aquela clara influência do Punk na músicas, mas em compensação, a psicodelia come solta na mente de Dave Wyndorf, cinqüentão líder, vocalista e guitarrista da banda.
Dopes To Infinity é o terceiro disco da banda, que surgiu em 89, e foi lançado em 95, e foi o primeiro grande sucesso da banda, pois antes era ofuscada pela a sensação que era o Grunge. Normalmente quando falamos sobre discos dos anos 90, a gente toca neste assunto, incrível o empacto que isso deu na música, mas isso é assunto para outra hora, pois o lance aqui é Monster Magnet. A banda conseguiu grande sucesso no álbum seguinte, então os dois primeiros discos viraram objeto de culto, mais ou menos como aconteceu com o FNM/Mr.Bungle, saca?
Altas doses de guitarras poderosas, ótimas melodias, algumas vezes relaxantes, outrora pegajosa e nervosas, forte influência do chamado Space Rock setentista, de bandas como Hawkwind (Que já ganhou cover da banda e Pink Floyd). A banda ainda tem flertes com o Hard Rock, resultando nessa bela banda. Se ficou afim de conferir, clica na capa.

domingo, março 25, 2007

Roger Waters - The Pros And Cons Of Hitch Hiking


Antes de tudo: Esse é um dos melhores álbuns conceituais que eu já tive o prazer de escutar.
Trabalhos assim não são para qualquer um, pois o negócio é complicado e pode virar uma chatice. Mas me diga, quando a mente por trás do trabalho é Roger Waters, será que o álbum vai ser uma chatice ou uma bela obra? A meu ver, os trabalhos de Roger Waters são fantásticos, todos, sem exceção. Qualquer obra feita por esse gênio tem alguma mensagem a passar, seja uma lição de consciência ou de vida ou apenas para ele exorcizar todo o ódio que possui às guerras e à sua vida sempre conturbada, com altos e baixos. Caso não saiba, Roger não conheceu o pai, pois o mesmo morreu na guerra, e alguns fatos como esses estão implícitos no clássico The Wall, que talvez seja o melhor álbum conceitual de todos os tempos, pois não existe algo parecido no mundo.
Ah, não ressaltei que Roger Waters era líder, baixista, cantor e principal compositor do Pink Floyd, né? É que, creio eu, nem precisava, porque é difícil alguém não conhecer esta grande banda. Falando nela, algumas músicas deste disco soam completamente Pink Floyd, como era de se esperar, não? E não é plágio, pois Roger tem todo o direito sobre suas próprias composições, e, como ele possui um estilo único, seria meio difícil ele criar mais um.
Todas as músicas são nomeadas por um "horário", e entre parênteses há um título para cada uma. A viagem começa às 4:30 AM., com passagens de teclado marcantes, vocal totalmente expressivo de Roger e guitarra com solos de arrepiar os cabelos do meu braço. Na seqüência, às 4:33 AM, vem a minha preferida de todas: "Running Shoes". Algo completamente psicodélico, com uma letra que te deixa pensando assim: "Mas que diabos esse cara quer falar com isso?", um saxofone tocado com gosto, efeitos de estúdio (como o de um carro andando em alta velocidade e uma mulher gemendo com muito prazer), uma parte mais reflexiva e um trabalho lindo, lindo demais, de guitarra, sem esquecer, novamente, da interpretação vocal de Waters, que não canso de repetir: É fantástica! Dá para sentir a agonia que o cara carrega na alma. Já às 4:37 AM. Roger parece estar lembrando de algo que fez na companhia de alguma mulher, que lhe falava coisas agradáveis e em seguida o levou a um parque de diversões. Acreditem, parece o áudio de um filme! É algo que rompe as barreiras da criatividade. 4:39 parece ter sido um dos momentos mais complicados da jornada, Waters grita com tanta aflição, mas tanta aflição, que acredito que ele teve de se drogar para chegar a certo ponto. Às 4:41 começaram com um belo saxofone e Roger cantando sobre uma "Sexual Revolution", ou seja, "Revolução Sexual". O clima causado pela guitarra e pela bateria lembra fortemente o blues. 4:47 AM. Parece ter feito Roger recordar-se de mais algumas lembranças tristes, algo que mexeu com suas esperanças, talvez com seus sentimentos de forma geral, não à toa o som foi batizado como "The Remains Of Our Love", traduzindo: "As lembranças do nosso amor.". Às 4:50 AM. Roger foi pescar, e você pode viajar com ele por 7 minutos de música, através de diversas passagens harmoniosas ou reflexivas, como preferir, até o desespero puro passando por mais solos de saxofone e guitarra. Lá pelas 4:56 Roger divide seus vocais com uma bela cantora, infelizmente não sei o nome dela, mas, acredite, ela canta bem. 4:58 da manhã, as coisas estão cada vez mais estranhas, pois tudo parece estar confortável, mas agonia e o desespero retornam. Seriam as drogas fazendo efeito? Provável, mas às 5:01 tudo parece mais alegre, muito mais alegre, ou o efeito passou ou está apenas começando. 5:06 vem tirar a dúvida, em mais uma situação de cadência. Seria o conforto ou falso-conforto? Não se sabe, não há como saber. É tudo tão estranho... As lamentações voltaram e o desespero também, mas... O que? Já se foram novamente? Yeah, tudo está tranqüilo agora. São 5:11, vai amanhecer e o sol está chegando, isso lembra tudo novamente, a situação é muito parecida com a dos minutos anteriores, mas subitamente o silêncio domina tudo... Tudo... O dia deve ter aparecido, está acabada mais uma madrugada cheia de aflição.
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sábado, março 24, 2007

Venomous Concept - Retroactive Abortion


Uma banda formada por ex-membros do Napalm Death, Fantômas, Melvins e Brujeria toca o que? Quem conhece essas bandas aí, nem precisa pensar muito para ver que só pode ser alguma coisa do estilo "punk extremo" com pitadas de crust e grindcore! >:D
E é bem isso mesmo que o Venomous Concept executa nesse maravilhoso Retroactive Abortion! Ok, vamos ser sinceros: Maravilhoso para mim e a alguns de vocês, porque existem pessoas (como a minha querida mãe) que não suportam isso aqui, acham o fim do mundo, barulho puro e música de insano. Quem está com a razão eu não sei, só sei que eu gostei demais disso aqui e não paro de escutar! É tudo executado com muita velocidade nas guitarras, bateria bem punk/hc com leves pitadas de grind, vocais gritadões e sujos e um baixo bem sólido para encorpar tudo isso! Alguns backing vocals aparecem de vez em quando, formando uma espécie de "coro", mas nada comparado com bandas do estilo Terror, Hatebreed e quase todas do NYHC. Como o Lipe falou no último post do Madball, muita gente chama o NYHC de metalcore, e eles não estão enganados, de certo ponto de vista, pois os cd's geralmente possuem uma mixagem/masterização bem metal! O Venomous Concept tem várias influências metálicas, mas a masterização desse CD é algo muito punk, literalmente! Parece que a banda está tocando numa garagem, mas sem os ecos, é claro.
16 sons de puro ódio, raiva, ironia e violência! Nenhum passando dos 2:30 segundos! Beleza de som para fraturar o pescoço, ficar empolgado, socar alguma coisa ou causar dor de cabeça à sua irmãzinha que curte Simple Plan.
Download clicando aqui.

sexta-feira, março 23, 2007

Avenged Sevenfold - Waking The Fallen


Dentre algumas das bandinhas que explodiram recentemente (talvez nem tanto, mas garanto que alguém viu) no "Disk Mtv", o Avenged Sevenfold foi uma. Bom, mas então você de estar pensando: "Qual é a desse cara? Trazer uma banda dessas de Disk Mtv?! Isso tudo "suckeia" muito!". Realmente, a maioria das bandas que tocam lá são ruins, manjadas, cópias de outras e diversos outros "adjetivos", mas com o Avenged Sevenfold (vulgo A7X) não é bem assim, meu caro. Primeiramente porque eles estouraram com o disco City Of Evil, que é o último, lançado em 2005, mas aqui eu estou trazendo para vocês o Waking The Fallen que é de 2003, ano no qual você jamais veria eles na Mtv Brasil e época em que eles executavam um som bem diferente do de hoje em dia. Digo sem vergonha alguma na cara (deveria ter?) que gosto muito do City Of Evil e seus hits, mas curto muito essa fase antiga dos caras que era, de certa forma, mais pesada.
A banda conta com "M. Shadows" nos vocais, "Zacky Vengeance" e "Synyster Gates" nas guitarras, "The Reverend" na bateria e "Johnny Christ" no baixo. Com esses pseudônimos estranhos, arrisca alguém pensar que os caras tocam uma espécie de black metal, mas não é isso. Se analisarmos bem, o A7X pode aparentar ser um monte de coisas que não é, por isso só quem escutar o som dos caras vai entender qual é "a moral" da banda.
O CD começa com uma espécie de intro batizada com o título do mesmo, e, em seguida, vem "Unholy Confessions", música que eu gosto muito! Começa com um riff bem marcante, em seguida os demais instrumentos aparecem e as guitarras tocam os riffs naqueles lances de "oitavas". O vocal de M. Shadows é algo bem agressivo, parece ter vindo de um sub-gênero do death metal, mas há também a presença dos limpos e uns outros bem no estilo do Metallica, banda que os caras gostam muito. "Unholy Confessions" tem, além do riff, um refrão lindo e marcante. "Chapter Four" é outro som muito bom, com linha agressiva e refrão mais reflexivo, alguns riffs e pegadas do instrumental, bem como solos, lembram o metal melódico e a letra é inspirada na história (ou estória) bíblica de Caim e Abel. "Eternal Rest" começa quebrando tudo, numa intro furiosa com vários solos de Synyster Gates. Os demais sons são bem trabalhados, também. Algumas músicas chegam a passar de 8 minutos, todas nesse clima de fusão do heavy melódico, death, "emo", screamo, alguma pitada de pop e por aí vai. É mais uma banda que, apesar de seguir tal linha, tem suas características próprias. Curto muito todas fases e CD'S, se você não conhece, baixe aqui e tire suas próprias conclusões, pois as minhas são essas ae de cima: Som pesadinho, trabalhado e com partes mais relax. ;)
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quinta-feira, março 22, 2007

Madball - Look My Way

Igualmente ao outro post do Madball, antes de qualquer coisa, devo dizer que o Madball é uma das minhas bandas preferidas, por causa dos membros da banda e principalmente o som, e o estilão NYHC.
A história da banda eu já disse quando postei o último disco deles, Legacy, mas vale a pena frizar novamente. Freddy Cricien, vocalista, é o irmão mais novo do Roger Miret, do Agnostic Front, e só esse fato já faria a banda ser legal, mas se não bastasse isso, o cara é esforçado e conseguiu fazer uma banda a nível do irmão.
A banda surgiu em 89, lançou o primeiro disco em 92, quando conseguiram contrato com a gravadora Roadrunner, famosa entre os Headbangers. Este Look My Way, é de 98, que foi o tempo suficiente pra banda ir moldando seu som, larganda um pouco da velocidade absurda dos primeiros discos e EP's pra algo mais pesado, e marcado, com o vocal rasgado e gritante e inconfundível. O verdadeiro Hardcore de Nova Iorque, forte, vigoroso e perigoso.
Atualmente eles tão com contrato com a xLiberationx, que tá distribuindo alguns cds deles pelo Brasil por um preço bem camarada, como o Legacy e o NYHC EP, que eu peguei por 10 mangos. A xLiberationx é famosa por lançar artistas do metalcore (vide Julio), e o Madball ultimamente está sendo meio confudido, até não é errado, pois há riffs extremamente thrash, e o vocal gritadão, mas a pegada é Hardcore, e dos bons meu filho, não se engane.
Outra lance que eu curto é que os caras são de descendência latina, e como no cd Legacy, na música "100%"(Esse cd eu já curtia pra caralho, aí um dia passeando no MySpace, descobri que os caras fizeram o clipe dessa música no Brasil, puta que pariu! cada vez mais fã), é cantada em espanhol, aqui há "Our Family"(Nuestra Familia), que fica muito afude. Há ainda o clássico "Look My Way" e "Waste Of Time". Esse disco no Brasil sai pela Roadrunner, eu já achei por R$2o,00, se você tiver a mesma sorte compra, se não pode clicar na capa mesmo e sair pogando no quarto!

Bleeding Through - This Is Love, This Is Murderous


O Bleeding Through nasceu de um encontro brutal entre o Som Pesado querendo um sexo hardcore e a Harmonia querendo fazer amor em movimentos lentos! Essa é, com absoluta certeza, a teoria mais provável para o surgimento desta banda americana que possui um estilo único. Apesar da linha ser muito parecida com a das bandas que postei anteriormente, eles têm um teclado que faz uma diferença crucial. Aí é que está a união de estilos que faz eles uma banda única! O teclado, geralmente, faz umas passagens sombrias lembrando o gothic metal, a bateria, por sua vez, passa do hardcore ao death metal, os vocais são gritados e alguns são mais melódicos, e as guitarras possuem um belo trabalho de duplas, ora voltados ao metal melódico ora voltados ao "hardcore" e assim vai, sem esquecer do baixo que não fica só de "tapa-buraco", como vocês poderão perceber na faixa "Sweet Vampirous".
This Is Love, This Is Murderous é o terceiro disco deles, e o fundamental para a consolidação da banda na cena americana, bem como para firmar o contrato com a gravadora Trustkill. Além de ter sido um puta sucesso na gringa, rendendo para a banda uma grande turnê em união com grandes monstros do metal e tocando também no Ozzfest, esse CD foi lançado aqui no Brasil pela Liberation Records, e eu fiz questão de encomendar o meu! :)
Possui um trabalho bem mais maduro do que o dos discos anteriores e uma evolução inquestionável de todos os membros.
Se você tem interesse em uma banda bem inovadora no quesito instrumental, cheia de todos os sentimentos possíveis englobados dentro do som e que faz um equilíbrio muito bom entre o peso e a harmonia, baixe logo!

Napalm Death - From Enslavement To Obliteration

Grindcore, talvez o gênero mais intenso e agressivo dentro da música, já apareceu várias vezes aqui no blog, pois o Julio é um expert no assunto, trazendo bandas como Nasum, Cripple Bastards e Gadget, e todas elas têm algo em comum, são seguidoras de uma banda chamda Napalm Death!
O único disco de grind que eu postei aqui no blog, foi lá no início, e ele se intitula apenas por Scum. Bom, quem não sabe, o Napalm Death surgiu em 82, em Birminghan, na Inglaterra, por um grupo de amigos, que era altamente influênciados pelo Anarco-Punk que surgia na época, bandas como Flux Of Pink Indians e Crass, uma verdadeira aula de Anarco.
Porém a história dos caras foi sempre meio estranha, pois era difícil um membro da banda ficar muito tempo, e em só em 86, após várias trocas de membros, algum tempo parado, a banda lança o primeiro disco chamado Scum, que então surge o rótulo Grindcore. Isso quer dizer mais ou menos assim, uma bateria extremamente rápida e agressiva, influência do hardcore (Escute "Practice What You Preach" e vai entender), guitarra e baixo com som extremamente metálico, vocal que troca entre o roco-rasgado para o gutural, e letras anarquistas. O Scum têm o lado A com uma formação, e o lado B com outra, e é essa formação que grava From Enslavement To Obliteration.
Nesse disco é o lendário Lee Dorian que faz os vocais, que logo sai para a entrada do Barney Greenway, que continua até hoje. São 27 músicas de puro barulho e agressão sonora. Esse disco junto com o Scum foram o legado para as bandas, durante os anos 90 no underground irem moldando o Grindcore, enquanto o Napalm, sem nenhum integrante original, passou a tocar um som maism Death e muito mais trabalhado. Muito fãs e "entendidos" dizem que o Napalm Death de verdade foi só até esses dois cds, acho que estão enganados, ou ele acabou antes de saír o primeiro disco, pois os integrantes originais largaram ou nunca escutaram os últimos trabalhos, como o maravilhoso Enemy Of The Music Business.
Enfim, essa foi uma banda que deixou um legado importantíssimo, porém todos os membros que formaram a banda, saíra para procurar outra forma de música, buscar seu sonho, não sei se alguém conseguiu, mas se você quer curtir um bom barulho, clica aí na capa.

quarta-feira, março 21, 2007

Poison The Well - The Opposite Of December


O Poison The Well (na gringa é mais conhecido como PTW) é uma banda que se auto-denomina do estilo "hardcore/emocore", mas, para mim, o som deles tem uma pitada de metal adicionada a isso tudo.
Conheci há mais ou menos um ano, e já curto quase todos os cd's deles. Digo a vocês que este Opposite Of December é um dos melhores, porque possui uma atmosfera muito louca! Em algumas passagens, o som é algo totalmente rápido e agressivo, em seguida despenca para algo mais calmo e sem soar ruim ou manjado.
Os vocais são gritados, roucos e limpos. Cada um destes tons encaixam-se perfeitamente na parte que é executada, ao contrário de algumas bandas que fazem algo extremamente leve com vocais agressivos ou o contrário.
A bateria é dotada de 2 bumbos, pratos diferentes e uma pegada bem hardcore.
Já as guitarras, possuem um trabalho interessante, mas, como são 2 guitarras, o trabalho poderia ser mais extenso.
O baixo tem seu destaque, principalmente nas partes melódicas, aonde deixa um certo peso fazendo nem tudo soar leve.
As letras abordam temas diversos, alguns mais pessoais como relacionamentos e outros são pura poesia. Leia um pedaço da faixa "Nerdy":

"...Pensando em seu abraço
E em como ele faz eu me sentir
Apenas quero me sentir assim para sempre..."

É indescritível o que sinto quando escuto faixas como "Slice Paper Wrists" e "12-23-93".
Enfim, mais um belo trabalho misturando agressividade e sentimento! Talvez não mude a vida de ninguém, mas tem tudo para agradar em maior ou menor grau.
Download: Aqui.

terça-feira, março 20, 2007

As I Lay Dying - Shadows Are Security


Mais uma banda que segue na mesma linha do Atreyu, só que com mais peso e menos melodia. O As I Lay Dying já esteve aqui no blog, com o excelente Frail Words Collapse, e foi dito que a banda toca um estilo popularmente conhecido como "metalcore", mas, ao meu ver, não é isso. Vamos debater um pouco? Ah, de forma civilizada, por favor. Ontem estava conversando com um amigo meu, o Max, sobre essas bandas que se assemelham dentro deste estilo, e perguntei: "Que estilo tu considera esses caras?" Ele me respondeu: "Olha, não sei bem como explicar... Mas metalcore não é!" Por que pensamos isso? Bom, o Max toca bateria em uma banda de hardcore/metal, a Sistema de Mentiras, o cara escuta hardcore desde piá, desde aquelas bandas que o Lipe sempre posta, como Dead Kennedys, até os "new school" que eu posto à la Terror e First Blood. O hardcore não é só uma batida, o hardcore é composto por suas letras e principalmente pela atitude das bandas. É algo que, ao nosso ver, vai muito além de som, e é isso que essas bandas não têm. De metal há muito, o AILD é quase um death metal, mas existem outras influências, a principal, para mim, é uma espécie de música emotiva (Emocore, talvez). Essa fusão da brutalidade e agressividade com a emoção, os sentimentos e a melodia é o núcleo dessas bandas. O trabalho é interessante, eu gosto muito! Mas chamar de "metalcore" é ignorância. Rótulo é algo meio desnecessário mesmo, não deveria perder tempo discutindo isso, mas, de alguma forma ou de outra, ele sempre aparecerá.
Alguém concorda? Discorda? Deixem uma opinião nos comentários.
Os destaques deste disco ficam para "Empty Hearts" (que tem solo muito massa), "Through Struggle" (riffs marcantes, belo trabalho da dupla de guitarras e uma pegada muito louca na bateria) e "Repeating Yesterday" (sem dúvidas é a música mais marcante, com uma bela melodia e riffs cheios de sentimento).
No geral, um álbum muito bom, mas soa um pouco repetitivo algumas horas e não possui a mesma criatividade do anterior.
Download.

segunda-feira, março 19, 2007

Atreyu - The Curse


Uma das bandas que mais tenho escutado ultimamente.
Conheço o Atreyu faz certo tempo já, mas estou passando por algumas situações, vá lá, "complicadas" e que tem tudo a ver com o tipo de som que é executado nos cd's desta maravilhosa banda. Digo que é uma mistura de amor, raiva, desprezo, ódio e tudo mais que é englobado dentro do contexto de "feeling" que aparece em doses contagiantes no som destes caras. Some tudo isso aos riffs e solos de guitarras, contra-baixo eficaz, bateria pesada e vocais alternados entre algo bem grave e gritado com refrãos mais "light" que você terá a essência do Atreyu, este quinteto americano que só tende a crescer na cena musical.
Com uma gravação e produção excelentes, a banda conseguiu fazer algo que nunca tinha conseguido antes. Muitos consideram este o melhor trabalho dos caras, e se analisarmos do ponto de vista de "trabalho" mesmo, sim, este é o mais trabalhado. Mas eu curto muito o A Death-Grip On Yesterday, não consigo ter um preferido, sem contar que o Suicide Notes And Butterfly Kisses é outro ótimo álbum. Fico meio em dúvida quanto à qualidade dos trabalhos futuros, pois a banda assinou contrato com uma gravadora recheada de "estrelas pop", e, possivelmente, essa gravadora vai meter a mão nas composições deles. Isso já aconteceu com o Avenged Sevenfold (apesar de eu gostar de todos os cd's deles), que foi para a Warner e teve uma mudança brusca de estilo.
Bom, galera, escutem "The Crimson", "Right Side Of The Bed" e "Bleeding Mascara" que vocês verão o quanto é interessante o trabalho dos caras.
Download link: Aqui.

sábado, março 17, 2007

Johnny Winter - And... Live (ao-vivo)


Quando alguém se torna fã de uma banda ou artista, mas fã de verdade, daqueles que curtem todos os álbuns e não enxergam nada de ruim nos mesmos, a pessoa é meio "suspeita" para falar. Realmente sou suspeito para falar desse cara aqui, pois foi "amor à primeira audição"! Me lembro muito bem como foi: Estava na praia, na casa da minha tia, escutando os canais de música da Sky, mais precisamente o de "Rock", quando começou a tocar "Jumpin' Jack Flash" e eu pirei! Corri para ver quem tocava, e lá dizia: Johnny Winter. Como já falei em outros posts, corri atrás dos álbuns e o resultado está aqui.
Este álbum ao-vivo foi gravado em 1970, mas, se não me engano, saiu em 1971. Aqui o Johnny, que começou a carreira em 1969 e lançou 3 DISCOS NO MESMO ANO, mostra-se muito ousado! Fazendo alguns covers de deixar os artistas originais até meio sem-graça e superando-se na execução ao-vivo de seus próprios temas. São 5 músicas em 40 minutos de show, tudo executado com muita perfeição e feeling! Acredito que isso aqui é fundamental, não importa a banda ou o estilo. Se o cara tem feeling, 50% do trabalho já está feito. Me perdoem aqueles que são fãs do estilo "progressivo ao extremo; olha como eu toco bem pra caralho, mãe!" à la Dream Theater, Spastic Ink e Guitar Trio, mas que esse som é mecânico demais e não passa emoção nenhuma, não, não passa. De que adianta fazer o impossível, se o importante é fazer algo realmente com o sangue e que soe bem?
Basta escutar a já citada "Jumpin' Jack Flash" (cover dos Rolling Stones), aonde Johnny faz solos lindos, o baterista Bobby Caldwell soca a batera com gosto e o baixista Randy Hobbs ousa dar uma "diferenciada" da música original, "Rock and Roll Medley" (versões rapidinhas dos maiores clássicos de gente como Jerry Lee Lewis, cantadas, possivelmente, por Rick Derringuer (o outro guitarrista) ou Randy Hobbs), "It's My Own Fault" (cover de B.B. King) e "Johnny B. Goode", que foi criada pelo grande Chuck Berry, mas que, "pra variar" soa melhor na interpretação de Johnny. O disco inteiro é excelente, por mais que eu diga aqui o quanto esse álbum é importante para mim, vocês não entenderão, eu acho.
Download dessa pérola em uma das melhores fases de Johnny: Aqui.
Link original retirado do blog do nosso amigo Ser da Noite.

Rolling Stones - Some Girls


Minha intenção era postar esse disco ontem, mas como estudo pela manhã, tive compromissos à tarde e tive o prazer de ser convidado a efetuar uma participação na gravação do CD da banda de uns amigos meus à noite (fiquem de olho, em breve estará no ar), não acabou rolando a postagem. Pra recompensar, então, hoje vocês terão 2 posts para aproveitar o final de semana.
Rolling Stones é aquela típica banda que todos conhecem, mas poucos tiveram a chance de escutar um disco ou CD inteiro. É uma banda muito influente, seminal para o surgimento do rock e também um ícone da música "pop" mundial. Além dos músicos serem carismáticos e animados no palco, são bons naquilo que fazem. Se você não sabe o porque de chamaram os caras de "A melhor banda de rock do planeta", recomendo darem uma escutada no CD Live Licks, aonde os quarentões fazem uma apresentação ao-vivo de deixar a mulecadinha de hoje em dia no chinelo, literalmente.
Some Girls certamente não é o melhor álbum deles (na minha opinião), nem o que possui os maiores hits dos caras, mas é um álbum muito bom. Lançado em 1978, tem um clima bem variado entre um blues rápido, rock e até uma minúscula pitada de punk rock. Sim, os Stones foram influenciados pelas bandas inglesas de punk, e o álbum ficou mais pesado que os anteriores! Basta escutar "Respectable" e "When The Whip Comes Down". Apesar de o disco quase só ser conhecido pela baladinha "Miss You" (realmente é linda e tem riffs marcantes), é recheado de outras músicas interessantes.
Após o lançamento do disco, partiram em turnê gigantesca pelos Estados Unidos e foi aí que começaram a surgir os mega-espetáculos com palcos gigantes e vários efeitos especiais.
Como a maioria deve saber, a banda existe até hoje e lançou seu último álbum 2005, chamado de A Bigger Bang.
Download.

sexta-feira, março 16, 2007

Led Zeppelin - Led Zeppelin II

Lembro muito bem quando criei este blog, era inverno, friozão pegando, e eu precisava criar uma conta no blogger, tá, beleza. Então meu tio falou assim "Ah, se quiser, pode criar um blog aí pra ti escrever bobagem". Hum.. mas olha só que idéia interessante, lembro que recém tinha visto um blog de música, que era o zoreiadaprofi, do Leandro, achei legal, e resolvi fazer o meu, mas depois fui descobrir que havia milhares de blogs do gênero.
Ok, então depois da histórinha, começei metendo um Black Flag, que se tu não sabe o que é, nada que o google não resolva, e assim fui botando alguns discos clássicos, que tão lááá no arquivo de Julho. Foi Clash, foi Pantera e aí então chegou a hora do Zeppelin, e o a primeira coisa que eu falei a respeito foi mais ou menos assim: "O que dizer sobre o Led Zeppelin? considerados por alguns como a maior banda de todos os tempos e não por falta de argumento que alguns fãs dizem isso". Lógico, a frase ta feia e mal estruturada, mas carrega exatamente o que eu quero dizer: O QUE FALAR DE LED ZEPPELIN?
Porra, não há palavras pra descrever essa banda tão foda que é o Led, e isso não desculpa pra não escrever ou pra fazer de conta que eu não sei da banda, isso mostra talvez um respeito por eles. E se tu acha que isso tudo é enrolação, clica aí na capa, baixa esse disco e quero ver se tu não vai curtir, o Hard-Rock, o Heavy Metal em sua forma inicial e crua misturado com blues, faz o chão tremer.
Hoje, sexta-feira, meu último post da semana, e da sessão dos Grandes do Rock'n'Roll tem um disco de 69, e que é o segundo do Led. Só para soar clichê e bem repetitivo, pra fixar bem, isso é realmente um clássico, mesmo. Logo que tu poe pra tocar, ja começa com "Whole Lotta Love" com aquele riff matador. Ainda tem "The Lemon Song", "Heartbreaker" com um riff mais cabreiro ainda, "Ramble On" e "Moby Dick", que tu qué mais?
Acho que já andei falando até de mais da conta, então como disse antes, dá aquela clicada na capa e o curta música de primeira!

AC/DC - Highway To Hell

Nessa semana aí com as postagens de artistas consagrados do Rock'n'Roll notei, que as bandas eram só do eixo EUA-Reino Unido, então resolvi trazer um disco diretamente de Sydney, na Austrália de uma das bandas mais representativas do Hard Rock mundial, o único AC/DC.
Conheçidos por sua músicas seguirem sempre a mesma fórmula, de ritmos simples e extremamente empolgantes, nos riffs irados de Angus Young, acompanhado do irmão Malcon na base, a cozinha de Cliff Williams no baixo e Phil Rudd na bateria no maior groove, conduziam o ótimo ritmo que se completava com a voz extridente de Bon Scott, essa é a formação mais clássica.
A banda surgiu em 73, em Sydney mesmo, é formaram uma das bandas mais importantes no cenário Heavy Metal, ao lado de monstros como Deep Purple e Black Sabbath. Em uma época em que ninguém ousava tocar no nome do demo nas músicas, o AC/DC chutava o balde, como exemplo desse disco, e eram chamados de satanistas por maioria dos moralistas da música, que viam o AC/DC como um bando de jovens doidos.
Highway To Hell é o sexto disco dos autralianos e foi lançado em 79, quando a banda ja havia se mudado para a Inglaterra, onde já fazia bastante sucesso. Como muitos sabem, esse disco marca a história da banda, pois foi o último disco que contava com Bon Scott nos vocais, pois como dito no post de Back In Black, o cara foi encontrado morto no carro de um amigo, após uma baita noitada, com muito alcool e drogas, foi mais um ídolo do Rock'n'Roll e largar a vida cedo e se juntar ao Morrison e cia.
Só após esse disco, com Brian Johson, o ja citado antes, Back In Black, que a banda conseguiu sucesso nos EUA e reconhecimento internacional, que continua até hoje, com uma das bandas mais influentes dentro do Rock, lançando bons discos como Who Made Who e The Razor's Edge, pois ninguém faz um sonzeira como o AC/DC.
Sessão do Rock'n'Roll indo para os finalmente, já é sexta, então não perde tempo, clica aí na capa e curti o disco mais afude do AC/DC o findi todo!

quinta-feira, março 15, 2007

B.B. King & Eric Clapton - Riding With The King


Quando duas lendas da música se encontram, o resultado é algo inevitável: Uma maravilha ou uma catástrofe. Realmente só pode ser algo assim, garanto a vocês! Nunca que você encontrará um trabalho "meia-boca" vindo do encontro de dois grandes músicos. Ou você escutará um trabalho digno de nota ou vai escutar algo realmente fraco e ruim. Felizmente aqui, no encontro do cara que muitos consideram como Deus com um dos maiores bluesman da história, o resultado é maravilhoso! Que CD mais agradável de escutar, galera! Blues, mas blues mesmo, no melhor estilo americano. Além dos violões, guitarras e vozes inconfundíveis dos dois figurões, há também muito teclado, vocais femininos e mais a presença de outros guitarristas que não são tão consagrados assim, mas são bons naquilo que devem fazer.
Fico feliz em ver que Eric Clapton já foi um drogado quase sem esperança, e hoje está em perfeitas condições de saúde, livre do vício exagerado (principalmente do álcool). É uma história que se parece com a do Johnny Winter, no álbum Still Alive And Well. Eric Clapton já tocou nos Yardbirds (sua primeira banda) e no Cream, uma que soa como underground até hoje. Após isso seguiu carreira solo.
Já o B.B. King, bom, minha gente, esse aí é um dos mais importantes músicos de blues da história! Considero o cara muito, assim como Jimi Hendrix (simplesmente o cara que mais viajava no palco e tocava diferente de todo mundo), Muddy Waters (outro fundamental para qualquer fã de blues) e o cara que bate cartão aqui no blog, Johnny Winter. Ao contrário da maioria dos solistas, King prefere usar poucas notas e diz: "Posso fazer uma nota valer por mil!". Começou a tocar na rua, a troco de algumas simples moedas (parece cena de filme) e, às vezes, fazia mais de 4 shows por noite em diversas cidades da sua região.
Um fato interessante que vale ressaltar: No inverno de 1949, King se apresentou num salão de dança em Twist, no Arkansas. Com o intuito de aquecer o salão, acendeu-se um barril cheio de querosene no centro do salão, prática muito comum na época. Durante a apresentação, dois homens começaram a brigar e entornaram o barril que imediatamente espalhou chamas por todo o lado. Durante a evacuação, já fora do estabelecimento, King apercebeu-se de que tinha deixado a sua guitarra de 30 dólares no edifício em chamas. Voltou a entrar no incêndio para reaver a sua Gibson acústica, escapando por um triz. Duas pessoas morreram no fogo. Isso é que é amor ao que se conquista com esforço. :D
Download.

KISS - Dressed To Kill

Essa semana quando estava planejando meus posts, fiquei pensando no que mais que eu podia postar de rock clássico, e dai olhando minha gaveta de revistas, me deparo com as várias revistinhas que eu tinha do KISS, então: "Ah, é a vez de vocês aparecerem garotões".
Quando eu tava na 4a série, já passando pra 5a série, estava começando a me interessar por rock, algo além dos rockzinhos nacionais e tal, e KISS sempre esteve na mídia, qualquer pessoa sabe o que é o KISS, então, vendo aqueles malucos com máscaras e aquelas roupas pretas cheias de tachinhas e tal, pensei que era algo super pesado, e resolvi comprar o Psycho Circus pirata na banca do lado do colégio.
Bom, aí tava feito o estrago, escutava o disco de 3 a 4 vezes por dia, comprava mais cds, as revistinhas, camiseta, nossa, era um proto-fã de KISS. Depois começei a me interessar por Metal mais pesado e dexei de lado o KISS, mas periodicamente eu escutava. E hoje (e ontem) a maravilha da internet, me ajudou a baixar vários cds deles que eu tinha vontade de escutar, e não tinha dinheiro pra comprar.
Quando via a capa desse cd, sempre ficava com vontade de escutar, então quando meti ele pra rodar, pirei de vez, começa com "Anythong For My Baby", Hard Rock de primeira linha, que é seguida pela maravilhosa "C'mon And Love Me", putz, aquele solinho do início da música dá arrepios, o refrão com todos cantando é algo fantástico.
Então agora que vem a parte que faz esse disco participar da sessão clássica: Esse é o terceiro disco da banda, e foi lançado em 75, quando ainda gravavam pela Casablanca Records, que estava ameassada de fechar, pois os discos do KISS, apesar de excelentes, não vendiam, então com o Dressed To Kill, eles lançam um dos maiores, ou se não o maior hino do Rock: "Rock'n'Roll All Nite". É como o Julio disse de "Smoke On The Water", no post do Deep Purple, é o tipo de música que não precisa nem perguntar, não há ser que não tenha escutado esse música.
Mas o sucesso comercial que todo mundo conheçe do KISS, só veio no álbum seguinte, no mesmo ano, um ao vivo chamado Alive!. Nesse disco lançaram o single de "Rock'n'Roll All Nite" e conquistaram o mundo, ainda mais lançado discos como Destroyer, é para matar!

quarta-feira, março 14, 2007

The Doors - Morrison Hotel

Me parece que o pessoal tá gostando aí da semana do Rock'n'Roll clássico, então, devemos dar continuidade pois a semana só termina no Sábado, não? Pra pessoas como o Julio termina no Domingo, mas tudo bem, eu até entendo.
No post anterior, dos Stooges, eu mencionei os Doors, então pensei: "Putz, faz um tempinho que eu não ponho mais nada deles não? É, novamente, surgiu uma ótima oportunidade pra postar mais uma banda afude!" (Já postei uma outra vez o primeiro disco deles)
Eu conheçia a banda assim por cima, os clássicos e tal, e um certo dia fui na casa de um amigo, e ele tinha a discografia, tava sozinho no quarto, resolvi botar pra tocar, e noooosssssaaaa, fiquei apavorado com o som, me identifiquei na hora. Pra ver como são as coisas, na outra semana, na aula de inglês do colégio, o professor trouxe o disco deles pra nós escutarmos, e mais sem noção ainda, levou o filme pra nós olhar, então aí eu viajei e baixei a discografia também de uma vez e hoje não posso ficar mais uma semana sem escutar eles. Não só pela musicalidade, mas pela atitude da banda, levando em conta a época e lugar onde eles moravam, dando um chute da bunda de todos hipócritas e moralistas com suas músicas "rebeldes".
Morrison Hotel é o quinto disco da banda, e foi lançado em 1970, e traz várias de minhas músicas preferidas como "Queen Of The Highway" e "Waiting For The Sun", e clássicos como "Roadhouse Blues", que 50% das pessoas que aprendem a tocar violão, aprendem essa, é como "Come As You Are", e o outro clássico "Peace Frog". São músicas no geral de rock psicodélico, misturadas com Hard Rock e Blues, resultando o som único de uma banda composta apenas por bateria, guitarra, teclado e voz.
Para provar um pouco do som dos Doors, clica na capa e baixe já. Falando em capa, me lembrou uma história engraçada sobre como foi feita. Existia realmente um hotel chamado Morrison Hotel, em LA, então eles perguntaram para o dono se podiam tirar a fotografia, como receberam um não, resolveram entrar e tirar a foto enquanto ninguém olhava.

Pink Floyd - Wish You Were Here


Já que é pra postar clássico após clássico, por que não uma das bandas mais clássicas da história? Com vocês, então, o Pink Floyd.
Esse disco aqui, que pode ser considerado tanto como um disco de rock progressivo, clássico ou psicodélico, foi lançado após o excelente Dark Side Of The Moon, e considero-o tão bom quanto o anterior. Aqui o lance é mais voltado para aquilo que eles faziam no começo de carreira, na época do Sid Barret, quando a loucura e a viagem musical predominavam. Não é errado dizer que o álbum anterior tem um apelo comercial GIGANTE, pois até foi parar no topo da Billboard por meses seguidos. Wish You Were Here mostra, através de 5 músicas, o Pink Floyd passando por vários estilos e cheio de sentimentos. O disco, a princípio, é uma homenagem a Sid Barret; que apareceu no estúdio durante as gravações, mas, devido às mudanças visuais, não foi reconhecido pela banda. Tudo começa com a longa, trabalhada e surpreendente "Shine On You Crazy Diamond pt1-5" em aproximadamente 15 minutos bem "experimentais". Após ela, "Welcome To The Machine" aparece para arrepiar os cabelos dos meus braço (e de muitas outras pessoas, garanto) com um teclado apavorante de R. Wright e interpretação vocal magnífica de Roger Waters. "Have a Cigar" vem dar uma variada no clima, partindo bem mais para o lado do rock, com solo de guitarra muito bom, vocal feito por um convidado (esqueci o nome) e linhas de contra-baixo baixo de Roger Waters e bateria marcante de Nick Mason bem marcantes. Preste atenção agora: A música tá tocando normal, com um solo bem legal e do nada a tonalidade muda, como se alguém estivesse escutando-a em um rádio. Beleza, segue tocando normal no rádio até acabar e então começa uma conversa típica de novela "radialista". No decorrer dessa conversa, o ouvinte muda as estações até encontrar uma aonde está tocando uma melodia de violão. O mesmo pega o seu e começa a colocar uns pequenos arranjos nela (dá pra ouvir até a respiração do cara). Logo em seguida, os demais instrumentos aparecem e uma das mais perfeitas músicas do Pink Floyd (não só deles, mas de todas a história da música) é executada: "Wish You Were Here". Essa música é tão boa, com tanto sentimento, que eu até já chorei ouvindo ela (lá vem o Lipe: "Que gay! oodksopdk)! Pra fechar, "Shine On You Crazy Diamond pts. 6-9" traz de volta o clima da primeira faixa com seus 13 minutos.
Resumindo: Obra-prima.
Download: Aqui.

The Stooges - Funhouse

Após o maravilhoso Machine Head, a execução dos clássicos não para, e dessas vez, vem de Michigan, nos EUA, com um dos maiores nomes da música, senhoras e senhores, STOOGES!
Começar a escrever algo sobre eles é extremamente difícil, eu fico meio que sem palavras para fazer algo a nível da banda, algo que se compare a magnitude da banda, e lógico, não consigo, mas eu tento, vamos lá.
Os Stooges começaram em 67, com a lenda viva Iggy Pop, os irmãos Asheton e Dave Alexander, e tocavam blues, porém, após ver um show do Doors, eles perceberam que poderiam tocar blues de uma maneira diferente, bem diferente, então em 69, gravaram seu primeiro disco, auto intitulado.
Assim como Funhouse, de 70, os discos venderam pouco, mas o que importa foi o impacto que eles deram dentro do Underground e que ainda há. São obras imortais, que tu põe pra tocar e sente a energia vibrando nos acordes dos solos raivosos de Ron Asheton, e nos gritos absurdos de Iggy, botando tudo pra fuder, sem dó e piedade.
É escutar "T.V. Eye" ou "Loose"e sair correndo pra aumentar o volume, e ficar pirando, batendo o pé, batendo com a cabeça na parede, e imaginando, como esses "fia das puta" conseguiam fazer um som tão afude em tão pouco tempo e uma produção tão precária.
A banda então ficou "famosa" pela suas apresentações retardados, botando pra fora toda a loucura e rebeldia, como os stage dives de Iggy ou subir no palco com um aspirador de pó, usando como instrumento. O reconhecimento da banda realmente veio no terceiro cd, Raw Power, que você pode conferir a histórinha olhando no post do cd, mas que não tira o brilho dos outros discos.
Já que a semana é do Rock'N'Roll, toma Funhouse, a personificação do Rock rebelde e agressivo, em sua melhor forma, clica na capa e aumenta o som!

terça-feira, março 13, 2007

Deep Purple - Machine Head


Deep Purple é clássico indispensável! Simplesmente um dos maiores expoentes do rock/heavy metal setentista e que faz a alegria da "velharada e mulecada" até os dias de hoje.
É aquela típica banda que tem tudo para agradar a todos, seja dos mais velhos até os mais novos, como foi dito ali em cima.
Esse disco aqui foi gravado em 1972, com a formação clássica que conta com: Ian Gillan (vocais; mais tarde foi para o Black Sabbath gravar um álbum), Ritchie Blackmore (guitarra), Ian Paice (bateria), Roger Glover (contra-baixo) e Jon Lord (teclados). É, para a maioria dos fãs, o grande clássico deles de todos os tempos! Concordo com essa maioria, porque esse disco aqui realmente é coisa de outro mundo.
Não entendo como algo assim foi feito em 1972; e mais, como soa atual até hoje? É incrível! Por isso que o Deep Purple é mais uma banda já imortalizada.
O estilo aqui é uma mistura de heavy metal, hard rock, psicodélico e, em algumas faixas, rock progressivo. A sonzeira começa com "Highway Star", música composta por refrão viciante, vocais rasgados e roucos de Gillan, solos cabulosos de guitarra e teclado e velocidade avançada para a época! Essa música é tão boa que eles tocam ela em todos os shows até hoje, e ela está inclusa no clássico game para Super Nintendo, Rock and Roll Racing, jogo que fez e faz a alegria minha, do Lipe e de muitas outras pessoas até hoje! Está aqui também a música "Lazy", com uma intro muito foda de teclado e longos e prazerosos 7 minutos num clima bem blues/rock, cheia de solos. Você entrará também a música que, possivelmente, possui o riff mais marcante da história do rock: "Smoke On The Water". Quem não conhece? Nem precisava perguntar, né?! Creio que todo mundo já ouviu esse riff em algum lugar. É clássica mesmo, nota 10! Pra fechar o disco, em grande estilo, vem "Space Truckin'", outra que é tocada até hoje e vicia muito, muito, mesmo.
São "apenas" 7 faixas, cheias de genialidade, técnica, atmosfera, talento e tudo mais. Qualquer fã de música, independente do estilo, deve dar uma escutada nesse disco. Essencial para qualquer fã de rock verdadeiro e dos bons.
Tá esperando o que se não conhece? Baixe logo e depois compre, pois esse aqui é indispensável em qualquer coleção! Seja de vinil, cd original, mp3...