quarta-feira, fevereiro 28, 2007

L7 - Bricks Are Heavy

Uma coisa que aparece muito pouco aqui no blog são bandas compostas por mulheres, talvez um dos motivos seja encontrar bandas de rock composta por mulheres, e outro problema maior é encontrar uma banda desse tipo e que seje boa. O L7 não é a primeira banda aqui a figurar nesse grupo, de banda feminia de rock boa, pois aqui ja passaram bandas como Walls Of Jericho, Otep e Melt Banana, mas o que o L7 têm de especial sobre esses outros é que são só garotas tocando terror.
Então, a banda surgiu em 85, Los Angeles, berço de inúmeras bandas do caralho, e logo conseguiu contrato com a Epitaph, selo muito respeitado nos anos 90, por gravar ótimas bandas de punk-rock, de propriedad do Mr. Brett (Ex-guitarrista ou não tão ex assim do Bad Religion), mas que hoje em dia é conheçido como "Emo"taph, graças ao novo mercado musical que temos. Lançam o primeiro disco em 88, e são contratados por outra gravadora fudida dos EUA, a Sub Pop, grande nome do rock indie 90's. Lá lançam em 90, o ótimo Smell The Magic, e em 92 o álbum tão filha da puta que é Bricks Are Heavy.
Assim com o Nirvana, o L7 é taxado de Grunge, mas que se você for prestar atenção é quase um punk rock. Logo que eu vi esse cd pela primeira vez, vi a primeira música e pensei: "Essas gurias têm atitude, botar nome de uma música Wargasm, puta que pariu!". É, eu não tava errado, é isso mesmo rebeldia meu filho! Som sujo pra caralho (Grunge? ãh), com ritmos alucinantes, vocal rasgado, linhas de baixo quadradas e bem marcadas, e todo o poder que só uma banda feminina têm.
Esse é pra você que curti um som dos anos 90, esse cd é essêncial, pra baixar clique na capa.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Iron Butterfly - In-A-Gadda-Da-Vida

Antes de tudo, você curti uma viagem? Se sim, aqui você tem duas opções, a de viajar no tempo, pois puta que pariu, esse disco é velho, 68 mais exatamente, então 'cê já deve ter uma idéia de som (Só olhando pra capa ja se imagina). A outra viagem, e com certeza a melhor opção, uma viagem mais psicodélica, muito melhor se tu estiver LSD, mescalina e afins. É uma doidera sem fim.
In-A-Gadda-Da-Vida é o nome do disco e também é o nome da última faixa do disco, que não é simplesmente uma música, essa parada tem 17 min. de pura piração. Não sei como, mas a música virou um hit no meio da cena "Ácida" de San Diego, na Califórnia, berço de muitas outras bandas do estilo e de life style parecido.
Muitas histórinhas circundam o real motivo do nome do disco/música ser esse, alguns dizem que "In-A-Gadda-Da-Vida" seria "In The Garden Of Eden", porém o vocalista devia estar em outra dimensão quando gravou, e virou essa frase sem sentido que acabou se tornando o nome e principal música da banda. Outra versão é que eles estavam bêbados, e perguntaram como se chamava a música, era "In-The-Garden-Of-Venus" e foi escrito como sabemos, então, são apenas histórias, ou curiosidades como preferirem.
Tá, se você não for um drogado, assim como eu, também vale escutar o disco, o som é muito afude, rock psicodélico de raíz, com tecladinho que deixa qualquer um louco, meio Hard Rock, por isso tem gente que diz que foi a primeira banda de Heavy Metal, antes mesmo do Zeppelin e do Sabbath, acho que o mais correto seria chamar então de Proto Metal, ou algo que vale por isso. Nota interessante, O Led ja abriu show para esses caras, e um anos depois, o papel se invertou, o Led ganhou notoriedade e sobrou pro Butterfly abrir show deles, interessante.
Então ta dáda a dica, se tá afim de conferir, clica na capinha e faz o download.

Primus - Pork Soda

OK, vamos dar uma pausa a Death's, Thrash's e Black's, e trazer um pouco de música "diferente", ou alternativa, como queiram, o que vale é que o Primus é uma baita banda que faz um puta som.
Muitas das bandas que a gente posta aqui, normalmente já tem discos postados aqui anteriormente, como no caso do Primus, em que apareceu o disco anterior a esse, o maravilhoso Sailing The Seas Of Cheese.
Se você conheçe o Primus, ou baixou o disco anterior, que teve boa receptividade, já sabe o som da banda, digamos assim "único". Eu digo isso porque é um som que dificilmente você vai encontrar em outra banda, pois tem que ter um baixista muito endiabrado para tocar como Les Claypool, o cara é simplesmente um monstro, o terror dos baixistas e além disso, ainda sobre habilidade para cantar, com sua voz "nada convencional" aliado ao riffs, muitas vezes secundários, de Tim Alexander e a batera muito bem sacada e cheia de habilidade do Larry LaLonde.
Pork Soda, saiu em 93, pela Interscope (Mesma gravadora do Helmet) e apresenta um disco mais Dark, em relação as letras, que é sempre um ponto forte da banda, que fala de morte, insanidade e suicídio e levou disco de ouro e platina, que tal hein. Além disso, a popularidade da banda nos EUA ficou tão grande que foram uma das atrações principais do Lollapalooza de 93, e saiu em sua prórpia turnê, tendo banda como Melvins e Meat Puppets! Porra, os mestres abrindo para os aprendizes da musica alternativa, quer dizer que a banda não é tão ruim assim e vale o download, vale mesmo. Clica na capa e baixe já.

Cripple Bastards - Desperately Insensitive


Quando o assunto é grindcore dos bons, nomes como Gadget, Napalm Death, Nasum e Cripple Bastards vêm à mente.
Como o Lipe explicou no post do Napalm, o grindcore é a violência do anarcho-punk com uma velocidade insana e um peso bem death metal!
O Cripple Bastards, ao contrário da maioria das bandas, cai muito mais para o lado do punk/hc, devido à afinação usada neste disco. O peso não é tão extremão, não, mas os vocais ficam alternados entre algo bem hardcore e death metal. Algumas passagens lembram muito o timbre de David Vincent, vocal do Morbid Angel.
Já a velocidade, meus amigos, bah, é algo realmente muito foda! Não é barulho à toa, é coisa feita por quem realmente tem um bom conhecimento da causa!
E pra quem pensa que bandas de grind são todas iguais, aqui está a prova de que é bem pelo contrário.
O Cripple Bastards vem da Itália e despeja sua fúria gritando e esbravejando em inglês (Cardboard, Respect Or Death) , italiano (Odio a Prima Vista) e até em sérvio (Rak Ne Prestaje)! Conhece alguma banda que faça isso? Hewhewhew!
O que eu posso lhes afirmar é que isso aqui é som empolgante! Som para fraturar o pescoço bangueando, som para quem curte uma desgraça e não é som para aquela mulecadinha de franjinha caída no olho com o sobrenome “core” que vocês devem ver aos milhares no orkut! Destaques? Impossível dizer quais são os destaques, pois são 18 músicas em 27 minutos! Ou seja, é tudo uma pedrada na nuca, mesmo.
To download this fuckin’ file, just click here.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Destruction - Metal Discharge


Falem, meus amigos! Desviando-se um pouco do CD, mas entrando em um assunto do blog, gostaria de saber se vocês estão passando por problemas com o servidor do badongo. Porque não é a primeira vez que alguém reclama de os cd’s estarem vindos incompletos. Por favor, deixem um comentário falando sobre a situação, pois, se o problema persistir, começaremos a hospedar no Rapidshare ou no 4shared o mais rápido possível. Obrigado.

Para começar essa semana quebrando tudo, aqui vai mais uma banda alemã muito boa, o Destruction.
Formado em 1982, sob o nome de “Knight of Demon”, a banda com muito trabalho duro conseguiu lançar suas demos e depois mudou o nome para Destruction.
Além de grande nome do thrash mundial, o Destruction é uma das três bandas que formam o famoso trio de ferro alemão, que consta também com Kreator e Sodom.
Fiel ao estilo até hoje (como pode ser conferido em seu último trabalho, Inventor of Evil) a banda lançou essa “descarga de metal” em 2003, para calar a boca daqueles idiotas que insistem em falar que “metal só é bom o ointentista”.
O negócio aqui é sujo, pesado e marcante! Com a rifferama de guitarra bem típica de Mike e os vocais inconfundíveis de Schmier somados às viradas e pegadas de dois bumbos de Marc, este CD está entre um dos meu preferidos deles.
Letras de puro ódio à raça humana, raiva, realismo, e, em algumas passagens, até protesto!
Basta ler as traduções de “The Ravenous Beast” e “Desecrators (Of The New Age) para se ligar nisso aí. Na época, a banda fez turnê pelo nosso Brasil e foi muito bem aceita, além de ter a galera cantando os velhos clássicos junto, as novas foram muito bem aceitas também. No final de um show, em Belo Horizonte, se não me engano, o vocalista/baixista Schmier foi com os fãs para um boteco (boteco mesmo, daqueles de esquina e que só tem cachaça) e beberam até não agüentar mais!
Os destaques, no meu gosto, são a faixa título, “Metal Discharge”, “Fear of the Moment”, a já citada “Desecrators (Of The New Age) e “Savage Symphony Of Terror”, pois são as de execução mais veloz. Por mais que as outras músicas sejam boas, vocês sabem que o meu negócio, atualmente, é som rápido!
Como o Lipe é um cara muito gente boa, ele incluiu aí a banda tocando covers de Exploited, Metallica e Iron Maiden! ;)
Então ta aí a dica! Confira clicando aqui e lembre-se:
“METAL DISCHARGE! PAYBACK TO ALL THOSE LOSERS, THE ARMIES OF BLACK WILL DICTATE!!!”

sábado, fevereiro 24, 2007

Behemoth - Zos Kia Cultus


O Behemoth é uma banda vinda da Polônia, com uma identidade própria e que executa um som que pode ser classificado tanto como "black" quanto "death" metal, pois o equilíbrio entre os 2 estilos é algo explicitamente estampado aqui. Além de fazer música fantástica e trabalhada, as letras possuem conteúdos interessantes, e eu prezo demais isso.
No início de carreira, tudo era mais direcionado ao anti-cristianismo, mas, com o passar do tempo, foram incrementados temas relacionados à "Thelema", religião egípcia e várias outras formas de cultura.
Acho o Behemoth uma das bandas mais fodas do mundo, seja por seus álbuns que sempre possuem músicas boas ou por sua história, que começa em 1991, quando o líder Nergal tinha 15 anos! É realmente impressionante, um muleque de 15 anos fazendo black metal e amadurecendo com o tempo, mantendo-se fiel ao estilo até hoje!
O line-up atual é integrado por Nergal (guitarra/vocal), Inferno (bateria) e Orion (contra-baixo) como membros oficiais, mas há também um integrante que não consta como oficial, Seth, que gravou o álbum Demigod e se apresenta ao-vivo com a banda desde então.
Lançado em 2002, Zos Kia Cultus é um trabalho realmente digno de nota! Sua gravação é excelente, a masterização e mixagem também, as músicas são trabalhadas e os temas são interessantes. É meio que indescritível tudo isso, pois o trabalho é genial! Algumas mudanças de clima aparecem, algumas passagens eu nem sei explicar, de tão original que é.
Nergal é dono de um vocal gutural potente e único, Inferno faz um trabalho de bateria cheio de detalhes e arranjos inusitados, Novy (baixista na época) mostra-se muito ágil para segurar tudo isso com a gravidade de seu baixo, sem esquecer, é claro, de L. Kaos, que se não fosse um bom guitarrista não teria gravado o CD.
Qualquer fã de música extrema deve ter o trabalho (prazer) de escutar esse CD! E recomendo não só para quem curte música extrema, mas também para quem gosta de cultura dentro da música!
Único, profano, extremo e satisfatório.
Download clicando aqui.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Johnny Winter - The Progressive Blues Experiment


No dia 23 de Fevereiro de 1944 nascia John Dawson Winter III, mais conhecido mundialmente e musicalmente como Johnny Winter. Sim, é hoje! Parabéns, Johnny! 63 anos! Quem diria hein? Grande garoto!
Creio que não teria condição melhor para mim postar esse álbum. Observem os fatos: Aniversário do mestre, sexta-feira, tarde de temperatura agradável e uma chuva razoavelmente forte. São as condições ideais para postar um disco que marcou história.
Lançado em 1969, esse é o primeiro álbum oficial de Johnny, e já mostra que o cara começou quebrando tudo! Cada vez fica mais complicado falar sobre o cara, pois são tantos discos, tanta história, tanta música boa... Eu fico meio que "sem jeito" e até "preocupado" com o que escrevo, pois é necessário ter muita responsabilidade e conhecimento da causa para falar do Albino, mas, sinceramente, eu tento. Hehehe!
Aqui nesse disco vocês encontrarão músicas que vão do blues, passando pelo country até chegar no rock. A produção do disco é excelente, nem parece que ele já tem seus 38 anos! Como meu pai deixou um comentário no post do Still Alive and Well, e o comentário dele diz: "...Que bom que existem caras assim como você Julio. Só assim o rock será capaz de atravessar os tempos, pois como o Lennon dizia: "A música nunca envelhece". Seja qual for o estilo, pois é arte. Abração Guri." Fico pensando, pensando e realmente é isso mesmo! Música boa não envelhece! Seja o blues do Johnny, o hardcore primário dos Circle Jerks ou heavy metal do Black Sabbath! Agora vejam se daqui há 2 anos alguém ainda se lembrará de Linkin Park? Simple Plan? Eu APOSTO com vocês que pouca gente se lembrará, e muito menos ainda vai gostar do som deles. Já esses citados ali em cima e mais um monte continuarão vivos!
Voltando ao álbum, lhes digo que é som para todas as horas! Seja para beber, fumar, jogar sinuca, transar, fazer amor, estar com os amigos, relaxar, pirar. :D
O disco todo é excelente, além de um tributo a Muddy Waters, um cover de B.B. King com "It's My Own Fault" e covers de "Rollin' and Tumblin'" e "Broke Down Engine" (não sei quem são os artistas originais, mas são bem desconhecidos) você escuta canções próprias de Johnny como "Mean Town Blues", "Black Cat Bone" e "Bad Luck And Trouble"! Vale a pena ressaltar que, no mesmo ano, a banda foi convidada para participar do famoso festival de Woodstock, aonde fez uma apresentação fantástica! Ta aqui o disco, confira clicando aqui!

Agnostic Front - Victim In Pain

Quebrando a hegemonía de posts de In Flames, mando um disco para os amantes do hardcore old school, os mestres do NYHC, com vocês Agnostic Front!
O Agnostic Front foi uma das bandas mais importantes no cenário da música pesada de Nova Iorque, formada no início dos anos 80, pelos lendário guitarrista Vinnie Stigma (Dono do estúdio New York Hardcore Tatoos), e influenciado muita gente, como é o caso do Gorilla Biscuits (Baita banda), Sick Of It All (Dispensa comentários) e o Madball (Banda do meio irmão de Roger Miret, vocalista do Agnostic).
A banda é conheçida pelo som seu rápido, agressivo, que não dão tempo para respirar, é botar esse dico pra tocar e sair correndo pro pogo. Além da parte musica, o Agnostic é "conheçido" por serem skins, o que deixa muita gente confusa, pois muita gente acha que skin = nazi, por favor, tira essa maldita idéia da tua cabeça, eles são da Working Class, assim como os punks de ruas da Inglaterra 77. Letras de união "Unite And Strong"(Blacks and Whites, Punks and Skins) saca? letras de revolta e de protesto "Society Sucker", "Blind Justice" (Que foi "covereada" pelo Napalm Death) e "Fascist Attitude", como o punk tem que ser, ou deveria pelo menos, digamos que a essência é essa.
Victim In Pain, foi lançado em 84, sendo o primeiro Full-Lenght da banda (Eles ja haviam lançado anteriormente o EP United Blood, uma raridade). Atualmente, você vai encontrar esse disco aí num split com o álbum que o segue, o Cause For Alarm de 86. Então o jeito é baixar esse discão do nosso blog, clique na capa.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

The Jesus Lizard - Head

E a insanidade musica não pode parar, vamos tentar um pouco de Jesus Lizard pra agitar o pessoal, uma das bandas mais conheçidas de Noise Rock/Indie Rock, que faz um som pra lá de louco.
A banda foi formada em 89, em Chicago, em forma de trio, pelo vocalista locão David Yow, o baixista David Wm. Sims, ambos de outra banda Noise chamada Scratch Acid, se juntando ao guitarrista Duane Denison, que atualmente toca no Tomahawk, usavam bateria eletrônica e toda sua criatividade (Muitas vezes alcoólica) para fazerem músicas muito doidas.
Head é o segundo disco deles, e foi lançado em 1990, juntando as músicas do EP anterior, chamado Pure, lançados pelo selo renomado no meio Indie Touch and Go. Nesse disco ele ja contavam com baterista, Mac McNeilly, mas você pode conferir as músicas com batera eletronica, a partir da música 11, "Blockbuster".
Guitarra com riffs bizarros, batera confusa e barulhenta, baixo forte e marcante e a marca registrada que é a voz de David Yow, que é conheçido pela suas performances ao vivo, sua voz de louco, gritando, sofrendo, discrito como "Uma vítima de seqüestro, com fita tape na boca, tentando gritar por socorro", Que tal?
Não posso terminar esse post sem antes contar a histórinha da música "Pastoral", a músicas mais corretinha da banda, com ritmo definido, com certa melodia, comparada com as outras, Dave durante a gravação do disco, pergunta aos seu colegas de banda, se eles queriam gravar tal música, então eles tiveram que lembrar ele que a música ja tinha sido gravada um dia antes, porém estava locão de mais para lembra. Gostou? clica na capa e baixa já.

Atari Teenage Riot - Burn, Berlin, Burn!


O Atari Teenage Riot é uma grande banda alemã e uma das mais fantásticas que eu conheci ultimamente! O som destes caras e daquela moça ali na capa é conhecido como "Techno Hardcore" ou "Digital Hardcore" e, por mais que pareça estranho, realmente é isso mesmo que eles executam.
Eles têm letras bem na linha hardcore, ou seja, protesto, violência, anti-polícia, anti-religião e etc...! Bases sampleadas de guitarras bem sujas e batidas de bateria eletrônica que fazem aquele seu vizinho que curte "tuti-tuti" ter fortes dores de cabeça! Quando eu disse "techno", provavelmente você pensou em algo ruim, ou até mesmo nesses famosos "tuti-tutis" dançantes, mas o negócio tá loooonge disso. Claro que não é tudo na linha hardcore, temos outras influências, mas basta ver títulos como "Start The Riot", "Destroy 2000 Years Of Culture" e "The Future Of War" para perceber que eles passam uma mensagem a mais. Quem olhou Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio com certeza ouviu aquela música bem foda, misturando sons eletrônicos com guitarras pesadas e os caras gritando juntamente com uma moça: "Speed! Speed! Speed!". Sabem de quem é esse som? Hua, adivinha?! Do Atari Teenage Riot! E você encontra ela neste CD.
Burn, Berlin, Burn! é uma coletânea que reúne as melhores músicas dos 2 primeiros álbuns. Se você tá achando tudo isso conversa fiada, e que o som dos caras é pura frescura, fique sabendo que em muitos dos lugares onde que os caras faziam suas apresentações, os equipamentos não agüentavam a tamanha porrada e acabavam EXPLODINDO!!! Sem contar nas brigas, que eram de dar inveja às bandas como o Lamb of God, que organiza um "mosh wall of death" nos ses shows.
Por causa de letras como a de "Deutschland (Has Gotta Die!)" e de alguns tumultos em Berlin, durante as apresentações do grupo, envolvendo fãs e polícia, a banda foi investigada pela "Verfassungschutz", uma repartição do serviço secreto alemão que investiga grupos que representam perigo para a sociedade! Tá vendo, como diria a Dona Jura: "É brinquedo, não!" UHAHUhuahuHUAHUa! :D
Termino o post aqui, se a galera curtir esse CD eu posto mais algo deles e conto mais alguns fatos que levaram ao final da banda e o que se passa com os membros que continuam vivos.
Download.

Guns N'Roses - Appetite For Destruction

Estava eu no Planeta Atlântida deste ano, olhando o show do Babado Novo, admirando aquele belo par de coixas daquele maravilha que é aquela vocalista, quando derepente ela começa "She's got a smile that it seems to me, Reminds me of childhood memories, Where everything, Was as fresh as the bright blue sky", então eu pensei "Ai meu deus, que que é isso?" e garanto que não fui o único.
Mas é por aí mesmo, quem nunca escutou "Sweet Child O'Mine", quem nunca cantarolou o solo inicial, pode ser manjada pra caralho, na verdade ela é manjada pra caralho, mas é o tipo de música imortal.
Bom, além de "Sweet Child O'Mine", Appetite For Destruction é recheado de clássicos, um disco que foi feito pra estourar teus miolos, na melhor combinação de Blues, Hard Rock, Glam Metal, Punk Rock e Heavy Metal, criando um dos melhores cds de todos os tempos. Quando eu disse que ele era cheio de clássicos me referia a músicas como "Welcome To The Jungle" (Ótima histórinha sobre o clipe), "Paradise City", "My Michele", "Anything Goes", "Mr. Brownstone", "Rocket Queen" e "It's So Easy" e tudo isso na época de ouro da banda, com formação clássica, não essa coisa bizarra que é hoje.
Além de toda essa caralhada de música, muitas histórinhas cercam o disco, como por exemplo a capa, que teve que ser trocada por este aí (A princípio seria essa), o clipe de "Welcome To The Jungle" com suas duas versões, e que a MTV recusava passar na sua programação, sobrando pro dono da Geffen Records, ter que falar com o pessoal do canal, para passar, sendo transmitido na madrugada, e em questão de dias, indo parar no top #10. Sem contar as histórinhas que o pessoal conta sobre as turnês desses Junkies, bêbados e sujos.
Chega de papo e baixa logo esse discão clicando na capa (politicamente correta).

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Helmet - Afterstate

Assim como o Julio (Sem acento) disse no último post sobre o Sabbath, o Helmet também é um velho conhecido de quem aqui visita, os álbuns anteriores a esse (Em ordem cronológica) aqui ja apareceram, que é o Meantime e Betty.
Hoje de tarde, botei esse disco pra rodar, e quando rodou os primeiros acordes de "Pure", me deu uma vontade de botar esse disco aqui, então quando chegou o refrão eu pensei: "Puta que pariu! Eu tenho que postar ele hoje".
Afterstate é o quarto disco do Helmet, uma das bandas mais importantes da cena rock pesado Nova Iorquino, e foi lançado em 97, após Betty. Esse cd é como uma volta ao som original da banda, largando o experimentalismo jazzístico do álbum anterior, e fazendo aquele som crú e forte que o pessoal curte, e que muitos chamam de Metal Alternativo.
Esse disco marcou a saída do guitarrista Rob Echeverria, que tocou no álbum Betty, sobrando pro Hamilton gravar todas as guitarras no disco, e largando pra outro guitarrista tocar na turnê. Foi o último disco com a formação original, pois depois desse disco, o pessoal se separou, voltando em 2004, com um grupo diferente, com algumas estrelas como o baixista Frank Bello do Anhtrax (Também de NY) e o batera John Tempesta do Cult, tendo apenas o Page de original (Lógico, o cara sempre foi o cabeça da banda e a voz, dificilmente haveria um retorno sem a voz da banda).
Concluíndo um disco muito bom, com altas doses de guitarras sujas, baixo pesado e batera quebrada, e você pode baixar clicando na capa.

Black Sabbath - Sabotage


O Black Sabbath já está virando veterano aqui no blog, pois já temos quase todos os clássicos deles postados e muita coisa já foi dita sobre a banda. Porém, por mais que postamos aqui a discografia/videografia dos caras, não será o bastante para alguém entender a tamanha importância desses caras na música. Só quem viveu na época pode dizer realmente com clareza, mas até nós que não vivemos na época podemos sentir e ver isso de alguma forma. Tentamos contar para vocês, mas acreditem: Nem com mil palavras que possamos por aqui mal traçar conseguiriamos passar tudo.
Lançado em 1975, após o excelente Sabbath Bloody Sabbath , esse disco mostra um Black Sabbath mantendo o processo de maturidade e com músicos muito mais avançados. Ozzy Osbourne cantando as músicas com mais agressividade, técnica e feeling, Tony Iommi mantendo a linha de riffs marcantes e solos bem trabalhados, porém com outras influências, Geezer mostrando que baixista tem mais é que aparecer e Bill Ward dando pau como nunca tinha dado antes!
É mais um clássico da banda! Vocês devem estar cansados de lerem isso em todo CD deles que é postado, mas é sério! O Black Sabbath é uma banda quase só de clássicos, e, se não é clássico, é bom ou muito bom! Aqui o som começa com "Hole In The Sky", que possui riffs viciantes de guitarra, bem influenciados pelo funk, mas com peso fenomenal do estilo que eles próprios criaram, linha vocal empolgante e batera muuuito bem socada! Em seguida, grudada nela, literalmente, vem a instrumental de violões "Don't Start! (Too Late) que mostra um Tony Iommi fazendo algo muito mais técnico do que nas instrumentais dos discos anteriores. Após ela, grudada também, temos um dos hinos do heavy metal: "Symptom Of The Universe", música "não mais" do que DESTRUIDORA! Com o riff de guitarra que não sai da tua cabeça, bateria muito bem surrada e cheia de viradas, vocal absurdamente desumano de Ozzy e peso crucial de Geezer! O mais massa de tudo é que, depois do peso, há uma parte mais acústica de violões muito bem trampados. Após essa música de deixar atordoado, temos a GENIAL "Megalomania", que começa bem cadenciada e depois parte para a loucura! Com os vocais agudos de Ozzy e os graves de Bill Ward, parece que o Demônio faz uma participação especial no som! São quase 10 minutos da mais pura viagem musical! :D
Na seqüência, temos "Thrill Of It All", que eu gosto muito! Tem uma interpretação bem legal de Ozzy e uns riffs viciantes. Você pode conferir também a instrumental "Supertzar", com um belo trabalho de Tony e também a música mais desnecessária da carreira deles: "Am I Going Insane?". Essa música é realmente muito ruim! Dá pra perceber que foi a gravadora que os obrigou a compor essa música assim, mas ela realmente é chata pra caralho! Bom é que depois dela, pra fechar o CD, vem a "The Writ", que começa muito bem, mas perde a "moral" com umas partes de violão e voz que lembram uma música de natal! HUhuahua! Alguns segundos após o final dela, começa "Blow On A Jug" que é só à base do piano e do vocal de Bill Ward. Música muito engraçada e curta! Eu tive o trabalho de transformá-la em uma única faixa para o Lipe colocar junto no CD.
Espero que gostem do disco! E sabem o melhor? Paguei só R$ 10,00 por ele em uma promoção! Hehuehue! Mas vocês encontrarão por R$ 23/25. Baixem e depois comprem, pois esse vale a pena ter em qualquer coleção! ;)
Download: Aqui!

Iron Maiden - Killers

Iron Maiden pra mim é aquele tipo de banda, que vai sempre morar no coração, que eu nunca vou cansar de escutar, que eu sempre vou começar uma discussão se tu falar merda deles, e é claro, a banda que me acompanha através dos anos.
O Killers eu conheçi um pouco mais tarde, depois de uns 2 anos escutando Maiden, eu não curtia muito o Di'Anno, gostava muito mais do Dickinson, até que abri a mente e começei a escutar melhor, pois eu já tinha o primeiro cd deles e achava e continuo achando o melhor, e há poucas diferenças de um para outra, tanto musicalmente quanto gráficamente (Pela capa e encarte).
Hoje, quando eu escuto esses dois discos, vejo que o Di'Anno era muito mais afude, lógico que perdi longe na técnica para os outros, mas na atitude, quase um punk em uma banda de metal, combinava muito bem com um disco com nome de Assassinos, e recheado de músicas falando de mortes e assassinatos.
Clássicos como "Wrathchild", "Killers" e "Murders In The Rue Morgue" (Sim, baseado no livro do Edgar) compõe ao lado de músicas não tão conheçidas como "Drifter" e "Purgatory", um dos melhores álbums do Maiden, quando a energia (E o álcool) reinava na banda. Então chega de enrolação e baixe aí clicando na capa.

Screaming Trees - Invisible Lanterns

Após a pausa para descanso/festas nesse feriado de carnaval, coisas que só temos nesse país "maravilhoso" que é o Brasil, voltamos a ativa no blog, tentando deixar de lado essa ressaca que ainda me persegue. Então voltamos com mais uma banda alternativa aqui no blog, que é o Screaming Trees.
Banda formado na metade dos anos 80, por colegas/amigos na cidade de Ellensburg, em Whasington, uns 300km de Seatlle, então você já deve ter em mente do que se trata não é? Porém os Trees fazem um som um pouco diferenciado das outras bandas do tal movimento Grunge.
O som é fudidamente influênciado por rock piscodélico garageiro dos anos 60, porém com muito distorção, bem sujo mesmo, junto com outra influência que aparece em quase toda as bandas 90s que é o Punk Rock West Coast, aquele da califórnia e tal.
Invisible Lanterns é um dos discos que eu acho mais legais da banda, é o terceiro da banda, sendo lançado em 88 pela SST (Ó meu Deus, todo o post eu tenho que falar em SST e Black Flag, talvez assim mostra um pouco mais da importância desses desgraçados). O cd mistura letras e ritmos psicodélicos tocados por guitarras com a distorção e volume no máximo, vocal arrastado em músicas que fazem você se sentir chapado. Clique na capa e baixe já.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Born From Pain - War


Como eu vi que o CD do First Blood foi muito bem baixado, decidi relançar aqui uma banda que segue a mesma linha, mas que, para mim, soa muito melhor.
A Evolução é um processo que acompanha a humanidade desde os seus primórdios. Se pensarmos melhor, veremos que não só acompanha a ela (nós), mas a quase tudo que existe, inclusive as bandas e os músicos. Infelizmente algumas bandas não conseguem evoluir e, por conseqüência disso, lançam álbuns cada vez mais fracos ou semelhantes aos anteriores. Felizmente, o Born From Pain é uma das bandas que mais evoluiu nos últimos tempos! A evolução aqui foi enorme, já que, desde Reclaiming The Crown, os álbuns estavam cada vez com pegada menor (não que não possuíssem), mas escute o In Love With The End que você entenderá.
2006 foi um ano que vai entrar pra história. Bandas antigas voltando com força total (Motörhead por exemplo), bandas excelentes surgindo e bandas novas mostrando trabalhos cada vez mais maduros e melhores! O Born From Pain lançou esse álbum aqui em 2006 e até hoje têm pessoas que não se recuperaram do efeito que a porrada causou. Eu sou uma delas, pois, quanto mais escuto esse álbum, cada vez mais vejo o quanto esses caras estão se empenhando, e o quanto se empenharam para fazer deste o melhor álbum da carreira!
Músicas mais marcantes, arranjos mais elaborados, execução mais precisa, linhas vocais e coros inesperados, solos de guitarra em maior proporção, letras pensando mais no Mundo como um todo e o melhor: Sem perder a brutalidade! A cada álbum o peso aumenta, e o bom disso é que não é “peso gratuíto”, pois o trabalho aumentou juntamente. Agora sim, podemos dizer que o Born From Pain é uma banda de hardcore completamente metalizada! Apesar do vocal idêntico ao do Hatebreed, a banda cada vez mais se diferencia no instrumental.
Quer conferir tudo isso que eu falei? Escute então “Behind Enemy Lines”, pois a linha de todos os intrumentos e do vocal são destruidoras, “Scorched Earth”, que faz tempo que outra banda não lança um som matador como esse! Só os solos dela já arrepiam! “Crusader” e “Bury Me Fighting”, que para mim soaram como as melhores. De qualquer forma, escute o CD todo com atenção, pois não há músicas ruins e, como vocês sabem, gostos são diferentes!
Download aqui.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

2 O' Clock Girlfriend - A Tale Of 2 Cities


Essa aqui é uma "2 men band" formada por 2 americanos insanos da Flórida que fazem guitarra e vocal, os outros instrumentos (como a bateria) são programados.
Vocês nem têm como imaginar o tipo de som que é executado; e mesmo que eu tente descrever vocês não entenderão muito bem.
Posso dizer que boas doses de caoticagem aparecem nas linhas de guitarra, juntas dos vocais gritados e sofridos! A bateria, por ser programada, não é lá aquela beleza. A ausência de viradas é notável, mas a coisa é tão louca nos 2 bumbos, pratos e caixa alternada que os rapazes estão de parabéns pela programação!
São 14 músicas executadas em apenas 17 minutos! Influências de grind e noise são explícitas, mas a banda consegue ir além e incrementou vários estilos nas músicas, sem falar que é muito "limpa" para ser considerada de algum desses estilos. Prova disso é a música "CSI", que começa quebrando tudo e, em seguida, fica igual a uma música de bossa nova, retornando à pancadaria depois!
Os títulos das canções são completamente arriados! Temos como exemplo: "I Heard Clark Gable Was Gay", e "I <3 You"
Download aqui.

Fu Manchu - California Crossing

Após os dois posts do Kyuss, o Blues For The Red Sun e And The Circus Leave The Town, eu nunca mais botei nada aqui de stoner rock, e agora é a hora com os californianos do Fu Manchu.
Banda surgida em 87, tocavam punk rock fortemente influênciado por Black Flag (Não é a toa que nos post deles eu digo que é incrível o legado que esses caras deixaram) e algum toque de Heavy Metal. Nos outros expliquei o que era definido como Stoner, som crú, com riffs animais de guitarras, e batera e baixo pesados, com influência do rock anos 70, e algumas bandas dão o toque de psicodelia, que não é o caso desse cd.
California Croosing seria um cd que eu compraria só olhando pra capa, que demonstra mais ou menos o contexto da banda, interessados em carros, mulheres, pinball, OVNIs e Esportes Radicais. Logo que tu põe a tocar a primeira música "Separate Kingdom", aquela microfonia começando, então aquele riffs de guitarra Rock'n'Roll faz você empunhar sua air guitar e sair pulando pela sala, encarnando um Guitar Hero. Som indicado se você for fazer uma corrida ou pular de para-quedas, pois o som é fudido mesmo, muito empolgadão, dá vontade de tu ter uma banda só pra tocar as músicas. Enfim um disco muito bom mesmo, para baixar clique na capa.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Embrace - Embrace

Ian MacKaye, ícone do hardcore e da música independente americana, mente pensante e "fundador" de um cenário musical mais sensacional dos anos 80s que é o cena independente de Washington, notávelmente conheçido pelos seus outros projetos Teen Idles, Minor Threat, Embrace e Fugazi.
Ao contrário dass primeiras bandas deles, o Embrace, faz um som menos agressivo e mais trabalhada, mas sempre com o mesmo punch de suas bandas, seu jeito raivoso de cantar ou quando canta bem leve, fazendo melodias do caralho.
O Embrace surgiu em 85, quando o Minor Threat dissolveu, com o guitarrista Michael Hampton, e o baterista Ivor Hanson e o baixista Chris Bald, todos ex-companheiros da banda Faith que tinha o irmão de Ian, Alec, no vocal.
O álbum self-titled foi o único registro que a banda teve, juntando sessões de gravações de 85 e 86, sendo lançado em 87 pela gravadora de Ian, Dischord, que ao lado da SST, são para mim as melhores gravadoras independentes que já exisitiram. É incrível como essas bandas, tinham existência tão curta, e um impacto tão grande, talvez pois elas tinham conteúdo, algo a oferecer, por isso, não importa muito o tempo, e sim o legado. O que o Embrace fez, foi o que muitos chamam de emotional hardcore, ou simplesment emo, como prefirerem, porém isso foi rótulo dado por jornalistas e afins. Tem muita gente que reclama disso, que não tem nada ha ver, que é hardcore mesmo, nada de emo, eu discordo, acho que deve existir rótulos sim, e o som dos caras, não chega ser a velocidade do Minor Threat e nem o "experimentalismo" do Fugazi, mas é um som muito fudido. Pós-Hardcore, com letras mais emocionais, mas que se você não entender o inglês, vai achar que é uma banda punk tradicional.
Se tu curte hardcore, ou som mais indie, essa é uma banda importantíssima, pra baixar, clique na capa.

Melt Banana - Cell-Scape

Como a Julio lembrou do tal desafio lançado no post do Fantômas, e criou um novo, esse cd bem que seria digno de tal, porém é muito massante fica falando isso em todo post, parece que a gente quer mostrar que escuta coisa extrema, e essa não é a intenção, queremos é compartilhar música, seja ela lá rápida, veloz, ou na velocidade da luz, o que é importa é o barulho (Mentira, nós queremos passar sons bons).
Então o cd de agora vêm diretamente do outro lado do globo, mais especificamente em Tokyo no Japão. Melt Banana é um grupo formado por mulheres, que fazem uma caoticagem nos seus discos. Tocam desde 92, e a cada cd uma surpresa, Cell-Scape é de 2003, e já mostra uma banda mais madura, com um som um pouco mais acessível, ao contrário dos primeiros discos que era uma turbina de avião na tua orelha.
A banda é classificado por Noise Rock, Noisecore ou apenas por noise, pois há inumeros elementos do noise, principalmente eletrônicos, combinado com os vocais angelicas das japas, que fazem todo o barulho numa base sólida de batera bem hardcore, numa puta velocidade, que muitas vezes alternam para melodias mais lentas, mas quase sempre descendo o sarrafo, deixando você com menos audição a cada batida nos pratos. Som experimental e mio desconheçido por estas bandas, mas que é muito legal mesmo. Pra conferir o disco, clique na capinha.

Bloodboil - Festering Fornication


"Restos de muco purulento", "Devoramento de si próprio", "Ecstasy canibalístico" e "Excretando sua carne digerida" são alguns dos nomes das músicas bonitinhas que você encontrará no CD desta banda de "extreme brutal death/gore"!!!
Som brutal mesmo, mal existe pausa para tomar um fôlego, e, quando existe, quem faz isso são apenas o batera, o vocal e o guitarrista, pois o contra-baixo não pára um segundo! A caoticagem come solta aqui, com riffs que sei lá daonde o cara compôs, bateria pegada, pesada e com 2 bumbos que mais parecem uma metralhadora, baixo bem trabalhado (uma pena ser soterrado pelas guitarras a maior parte do tempo) e um vocalista com um timbre totalmente animal, para ser mais preciso dá para dizer que o cara imita um "porco no abate". Mais linda que a capa principal é a parte interior do encarte, na qual você poderá ver o desenho de uma mulher com umas 4 facas enfiadas na vagina e um homem com a cabeça aberta escorado em uma estaca!
A influência de Cannibal Corpse das antigas é explícita, mas a banda soube deixar o lance muito mais extremo e com letras mais nojentas ainda que não dá para dizer que é uma cópia barata, e sim uma banda que soube apenas "pegar influências".
Como eu vi que o Felipe lançou o desafio de "você ficar vivo após escutar o álbum do Fantômas", e ele já passou da quinta dezena dos downloads e não vi nenhuma pessoa morta, lanço um outro para vocês: Duvido que vocês tenham coragem de escutar isso na companhia da mãe/vó/irmã de vocês! E, se fizerem o mesmo, duvido que não recebam um "Pára, desliga isso que eu tô com dor de cabeça" após, no máximo, 30 segundos de qualquer som! ^^
Se você curte essas coisas mais brutais (assim como eu), tem tudo para curtir pra cacete esse CD! São 10 músicas em exatos 25 minutos e 57 segundos.
Baixe aqui e boa sorte com o desafio! :)

Nekromantix - Dead Girls Don't Cry

Lembram daquele estilo musical chamado Rockabilly? Tá, ele surgiu lá pelos anos 50, com Chuck Berry, Elvis e Buddy Holly, então fica melhor você conheçe? Dificilmente alguém que teve sua juventude nos anos 50 estaria aqui.
Pois então, nos anos 70, gente como os Cramps apresentaram o Rockabilly ao punk-rock, e esse encontro foi feito com certeza em algum cinema onde passavam filmes de terror, e após os dois fuderem a noite toda, surgiu um filho chamado Psychobilly.
O Nekromantix é formado basicamente pelo baixista Kim Nekroman, que era operador de submarino, em seu país natal, a Dinamarca. Ele ingressou numa banda de rockabilly tocando bateria, mas sua paixão estava mesmo era no baixo (Para tudo! dá uma olhada no baixo que o cara toca aqui), e no Psychobilly, formando em 89 o Nekromantix. O cara é o cabeça da banda, o único integrante em todos os álbuns e trocando exaustivamente guitarristas e baterista.
Dead Girl Don't Cry é sétimo disco da banda, lançado em 2004 pela Hellcat, selo macabro do guitarrista Tim Armstrong do Rancid, e pela capa você ja vê a influência macabra, com uma sátira do filme Nosferatu, o horror come solto. O som é extremamente diferente e impolgante, o som do baixo e da batera rockabilly na velocidade punk rock em música como "Struck By A Wrecking Ball" e "A Stone With Your / My Name" são canções que são impossíveis de escutar sem ficar balançando a cabeça, muito bom mesmo. Música com texturas amorosas e macabras, que lembra muito Horror Punk dos Misfits, com sonoridade 50's. Baixe já clicando na capa.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Atreyu - A Death-Grip On Yesterday


É curioso, é instigante, é reflexivo, é pensativo... É um monte de "é" algumas coisas que acontecem nessa vida que eu realmente fico confuso. Domingo foi um dia ruim, mas ontem tudo parecia ter melhorado e hoje seria muito bom. Pedi para o Felipe upar esse CD, caso eu chegasse aqui para postar eu já teria o link. Eu fiquei pensando: "O post será diferente, pois eu vou falar de algo 'triste' estando 'alegre'!". Coincidencialmente (ou não) ocorreram uns fatos que me fizeram piorar, e que têm tudo a ver com esse disco. É realmente reflexivo, pois agora eu vou falar sobre algo triste estando triste.
Atreyu é uma banda que eu conheço fazem quase 2 anos, se eu não me engano, e gosto muito, de verdade. O som executado por estes caras é o que eu considero, hoje em dia, emocore.
Não, não tem nada a ver com Simple Plan, My Chemical Romance e outras bandinhas dessa estirpe. Saibam que para mim isso é "pop-distorcido" com sentimentalismo barato e não se fala mais nisso. Atreyu é realmente muito foda, pois as letras geralmente são emotivas, assim como a maioria dos refrãos e a tonalidade com a qual o baterista canta eles, mas a banda sabe colocar muita agressividade no som, principalmente com o vocalista principal, fazendo essa mistura que ainda é um pouco desconhecida. É basicamente linhas com vocais bem vomitadões, estilo death metal e refrãos bem light e emotivos, sem falar que são riffs trabalhados, arranjos legais, solos de guitarra e tudo mais que você pode esperar de uma banda que marca, gostando do som ou não. As letras não são aquelas idiotas do tipo "minha ex-namô me deu um chute na bunda! Oh, tadinho de mim!". Aqui a linguagem utilizada além de bem poética pode ser considerada um pouco figurada, e deixa o leitor pensativo. IMPOSSÍVEL alguém ler todas as letras desse disco e não se identificar com alguma letra, pois todo mundo já passou por decepções amorosas e coisa do gênero. Sinceramente, tem uma letra aqui que se fosse um pouco modificada seria a minha história de hoje. A música é "Our Sick Story", e no refrão é cantado algo como: "Quando você me beija, você sente o gosto dela? Você está pensando em mim? Com seus lábios pressionados firmemente contra o corpo dele, seu corpo grita meu nome!". Algumas palavrinhas modificadas e seria perfeitamente o que ocorreu hoje. Sei que o blog aqui não á para ficar expondo o nosso lado pessoal, mas hoje tem tudo a ver com o disco em questão, e eu não vou me calar.
Temos outros exemplos de boas músicas, como "Ex's And Oh's", que possui uma melodia bem viciante, "My Fork In The Road (Your Knife In My Back)", que é bem trabalhada e tem uma letra linda demais, "Your Private War", que talvez seja a mais pesada, e várias outras. É um álbum que gostei demais, um dos melhores CD's de 2006.
Altamente recomendado para fãs de post-hc, emocore, metalcore, enfim... A banda está acima de rótulos e recomendo para todo mundo que curta um equilíbrio entre som pesado e harmonia.
É um som que escuto, de preferência quando estou mais "triste" ou "emotivo", pois combina mais. Se você se sente assim, baixe logo!
Sem mais... Download.

Midtown - Forget What You Know

Não lembro exatamente como conheçi a banda Midtown, provavelmente foi fazendo downloads pra conheçer coisas novas em 2005. Me deparei com o disco Forget Waht You Know, um disco que não é exepcional, um disco que não é indispensável, mas um cd que eu agrado do início ao fim porque tem umas melodias bem afude.
Então fiquei sabendo que o Midtown era uma banda no estilo de New Found Glory e afins da Drive-Thru, não entendia, pois esse disco não tinha nada ha ver com essas bandas. Forget What You Know é o terceiro cd da banda, que surgiu em 99, em New Jersey, é a mudança do punk-rock chinelo e sem graça, pro lado do rock alternativo, mais calmo mas com melodias, como dito antes, muito afude.
Esse disco primeiramente foi lançado por uma gravadora independente, mas ganhou olhar da Columbia, que resolveu distribuir o disco. Não é nenhum clássico da música, mas é com certeza um cd que se tivesse nacional eu iria comprar, pois escuto ele, asssim como o disco antes postado, do início ao fim sem tirar uma música. Calmo, com ótimos riffs, vocais limpos e back vocals muito bem sacados, uma voz meio cantada sem vontade, mas que alterna para uma vontade incrível de cantar os refrões. Como vocês vêem, estou com pouco ânimo para escrever hoje, muito, muito serviço, então ta dáda a dica, clica na capa e curta o som da Midtown.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Finch - What It Is It To Burn

Hoje de tarde, discutindo com o Julio e conversando, ele me disse que iria postar um disco de uma banda chamada Atreyu, então como eu iria upar, resolvi escutar, eu tinha aquela imagem de uma banda viadinha com gritinhos, pois bem, escutei e vi que não é beeem por aí e lembrei de uma velho conheçido, o Finch.
Há algum tempo atrás tivemos a explosão de bandinhas como MCR, The Used e cia, consecutivamente me deparei com o Finch, talvez não, com certeza a melhor banda que vinha dessa onda, e que rotulada de uma forma errada, parou nos ouvidos errados e ficou com a imagem que têm (Se você não conheçe a tal imagem, deve conheçer ao menos a das outras bandas).
What It Is It Burn é um cd animal, re-escutando ele de novo pudi perceber isso, parte instrumental, gravação, habilidade e tudo mais. É um som pesado, cheio de arranjos, batera animalesca, cheia das quebradas, com várias passagens de bumbo duplo, explorando bastante os pratos de condução e toda a habilidade de Alex Pappas (Que infelizmente largou a banda). As duas guitarras fazendo duelos de riffs ficam completos com os vocais loucos de Nate Barcalow, que varia entre a voz melódica e os gritos, que lembra muito nosso velho conheçido Mike Patton, mas de uma forma que não fique massante como outras bandas de voz alternada.
Eu não sei quantas vezes já escutei esse cd na vida, e cada vez vejo que é muito bom, não há músicas para jogar fora, mas há aquelas que tu curte mais, e pra mim eu indico a faixa de abertura "New Beginigs", com riffs matadores, batera muito quebrada e um ótimo refrão, dão um baita "Bem Vindo". Também dou destaque pra "Perfection Trough Silence" (Que introdução! Quanta energia!), a sem noção Project Mayhen, que é quase um noisecore, com instrumental muito rápido, voz gritada e enfeitada, com eletrônicos, fazem a faixa caótica do disco e por final a música "Ender" (Mas que não é o "End" do disco), que mostra a banda consegue trabalhar muito bem a melodia, com uma balada, que se mostra muito bem feita no meio adiante.
Se fosse para rotular eu chamaria de Pós-Hardcore ou Rock Alternativo mesmo, nada de Screamo ou coisas do gênero como algumas pessoas costumam fazer, e sujar este belo trabalho, que muitas vezes, o pessoal não dá muito valor, pra conferir, clica na capa e faz o download.

Deftones - White Pony

Me lembro bem, acho que era 2001 e estavam todas as pessoas de olho no tal do Rock In Rio 3 que estava prestes a acontecer, várias bandas que eu nunca havia ouvido falar, como Deftones, Silverchair, Queens Of The Stonge Age e Papa Roach. Lembro que foi bem o ano de invasão das bandas de Nu Metal, como as porcarias de Linkin Park e etc. Me disseram que o Guns'N'Roses só viria pra cá se pudesse trouxer a banda Papa Roach, até hoje não sei se é verdade, eu sei que não fiquei muito afim de ver, a única dessas bandas que me deu vontade de olhar mesmo foi os Deftones, sendo que eu nunca havia escutado uma única música deles, nem visto a cara deles, acho que foi mais pelo nome, não sei, ficou marcado. O show deles era Domingo, tava na casa do meu pai, quando começou a tocar o show deles, e eu não lembro qual música começou, só sei que eu curti de mais, porém, logo após ligar a TV, meu pai me chamou pra ir visitar uns parentes, puta que pariu! Logo agora? Então nunca mais ouvi falar deles, até que uns 3 anos depois começei me interessar por Papa Roach, P.O.D. e Limp Bizkit, bandas de New Metal, que muitos consideram lixo, mas que eu tenho um certo gosto, tirando o Linkin Park. O Deftones sempre teve na minha cabeça, aquele nome sempre lá, escondido mas sempre guardado na minha cabeça, então quando me interessei pelo Nu Metal, eu ja tinha ADSL e foi um pulo até baixar a discografia deles. Quando eu botei a tocar, me decepcionei, não tinha nada ha ver com as outras bandas, nada, era parado, arrastado, melancólico, deixei de lado. Um tempo depois escutei de novo, e escutei de novo e escutei de novo e puta que pariu de novo! É gênial! Primeiro só escutava o cd de 97, Around The Fur, então depois passei para o White Pony, e assim por diante. Porém esses dois primeiro que eu citei, para mim estão na minha listinha top dos melhores cds de bandas atuais, um som extremamente fudido, pesado, com riffs sujos e viciantes de guitarra, alguna lances eletrônicos e a incrível e admirável voz de Chino Moreno, nos refrões mais empolgantes e cheio de feeling que só o Deftones sabe fazer. Ao invés de contar a história do cd, conto a minha, se você se interessou ou sabe do que eu falo, clique na capa e baixe o terceiro cd desses californianos de Sacramento.

D.R.I. - Dirty Rotten LP + Violent Pacification


Fala, galera! Tudo certo?
Dirty Rotten LP é o primeiro full-lenght do D.R.I. e é o meu preferido de todos, pois o lance aqui é hardcore curto e grosso. A banda dispensa apresentações, pois já teve 2 discos postados há algum tempo atrás. Porém, nem pense em nada parecido com eles, porque aqui era começo de carreira e era bem mais "sem-compromisso" e, digamos, "imaturo". São música rápidas de tempo e execução, na média de 18/30 segundos ou 1 minuto! Tudo bem mal gravado e não comercial, bem o que o D.R.I. queria! Nem preciso ressaltar a importância que a banda teve, basta você olhar o "Combat Tour - 1985", que é um vídeo com presenças de Slayer, Exodus e Venom dando entrevistas, na qual quando o Dave Lombardo é perguntado sobre as influências da banda ele diz: "D.R.I., Black Flag... People like that!". Detalhe: Usando uma camiseta com o clássico símbolo do carinha correndo dentro do círculo.
O que mais posso falar? Sei lá, banda punk/hc é tudo curta e grossa, então o post de hoje é também. Falou!
Dirty Rotten Download: Aqui.

sábado, fevereiro 10, 2007

First Blood - Killafornia


É impressionante ver que o hardcore surgiu com bandas como Dead Kennedys, Minor Threat e Black Flag e hoje em dia é executado de forma muito mais extrema por bandas como Hatebreed, Born From Pain, Terror e esta que aqui vos trago, First Blood.
O som que estes americanos fazem é realmente hardcore, basta analisar suas letras e o instrumental. A diferença é que os caras soam muito mais metalizados que qualquer outra banda do estilo (que eu conheça) e misturam a velocidade do hardcore com algumas partes mais cadenciadas do "new metal". O peso realmente é surpreendente.
Contando com o ex-baixista do Terror, Karl Schwartz, no vocal e o ex-guitarrista Doug em uma das guitarras, a banda vem, pouco a pouco, consolidando seu nome na cena do hardcore extremo com muita batalha.
Não há muito mais o que ser dito, pois não se trata da coisa mais original do mundo (com excessão do vocal de Karl que é bem único), nem a mais empolgante (devido às cadências) mas certamente é um material muito interessante para os apreciadores daquelas bandas que foram citadas ali em cima.
Duvida? Escute algumas pauladas na nuca, como "Conspiracy", "Regimen", "Suffocate" e "Execution".
Download: Here.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Johnny Winter - I'm a Bluesman


Galera, é com extrema felicidade que eu posto pra vocês o 34° álbum do Johnny Winter, segundo o site oficial e sem contar as coletâneas.
Como eu vi que os álbuns anteriores foram muito bem baixados, decidi postar esse que é o último (até o momento, espero que ele consiga lançar mais algo), e foi lançado em 2004.
Se vocês pararem para lembrar, eu disse que ele teve seu primeiro lançamento oficial em 1969, então são décadas tocando e lançando sem parar. O que você espera de um álbum lançado em 2004 por um homem que estava com 60 anos e fará 63 no dia 23 desse mesmo mês que estamos vivendo?
Eu nem conhecia ele quando esse disco foi lançado, mas após ouvir os outros eu logo fui correr atrás desse, e digo a vocês com a absoluta convicção: Fiquei satisfeito.
I'm a Bluesman é um excelente álbum, e pode-se dizer até que é "perfeito", se levarmos em consideração o estado de saúde de Johnny que, infelizmente, está cada vez pior. Eu fico extremamente feliz quando vejo aquele senhor idoso, magrão, mais branco do que antigamente, com a voz fraquinha, limpa e segurando aquela guitarra com todas as forças remanescentes para tocar velhos clássicos como "Still Alive and Well" e fazer a alegria de pessoas de diversas gerações. O cara é o cara, minha gente! Não canso de repetir, pois quanto mais eu conheço seus álbuns, mais eu me apaixono.
Não pense encontrar aqui o Johnny boy, pois agora ele é o Johnny old. O álbum está longe de ter aquela pegada rock do Still Alive and Well , a imensa energia para compor vários sons variados em um só álbum, como no Saints & Sinners, ou aquele Johnny "slidero" do Second Winter com a voz extremamente rouca do Raisin' Cain ! Aqui você encontrará o Johnny como eu disse ali em cima: Mais leve, tocando som mais limpo, mais lento e mais cuidadoso. Agora ele faz algo como diz aquela frase:

"Tocar Blues é como fazer sexo: quando se é jovem, pensa-se que basta ser rápido para convencer; quando se envelhece, a experiência mostra que o grande lance é tocar cada nota no lugar e na hora certa"

Recomendo esse CD para todas as horas, mas em especial àquela que você for jogar uma sinuca com os amigos ou tomar uma bebida qualquer fumando um cigarro e apreciando a noite.
Preciso dizer mais algo depois disso? Creio que só os destaques, certo? Lá vão então: "I'm a Bluesman", "Lone Wolf", "The Monkey Song", "Pack Your Bags" e todas as outras faixas. Sim, todas mesmo! Estão cheias de solos, riffs marcantes e até algumas partes acústicas. É como eu sempre digo: O cara se empenha pra fazer todos os álbuns bons!
Longa vida ao Johnny Winter!
Download link: Aqui!

Alice in Chains - Dirt

Alice In Chains foi (é) um dos grandes nomes das bandas vindas de Seattle, porém se diferenciavam um pouco assim como o Soundgardem por terem um som pesado e mais obscuro que as outras bandas originárias de lá, denominadas pelo mídia como Grunge (Como se eu precisasse explicar essa parte).
Então, o Alice In Chains tinha várias influências do rock clássico, principalmente do Sabbath, por isso eu mencionei o Soundgarden, pois é uma influência notável nos dois, mas além disso, Led Zeppelin e Van Halen. A banda nasceu em 87 e foi contratada em 89 pela Columbia, lançando em 90 o primeiro disco Facelift, baita cd, cheio de músicas boas, inclusive o megahit "Man in The Box", cd que também não pode faltar na sua coleção. Já em 92, o Alice In Chains lança seu segundo cd, Dirt, para mim o mais afude dos três que eles ja lançaram. Canções mais depressivas, obscuras, pesadas, e tudo muito empolgante.
Alguns dizem que esse disco se tratava de um semi-conceitual, sobre vício, pois o disco quase todo composto pelo finado Layne Staley, quando estava nas suas crises de vício de heroína, e o guitarrista Jerry Catrell, escrevendo boa parte das músicas inspirado pelo seu vício, como "Sickman", "Dirt", "Godsmack", "Junkhead", "Hate to Feel" e "Angry Chair".
Esse é um daqueles cds que tu põe pra tocar e quando acaba, to sai correndo pra por no início de novo, é quase um best of da banda, como a primeira faixa "Them Bones", na seqüência com "Damn That River", seguido por "Rain When I Die" e logo depois "Down In A Hole", só os sucessos fudidos do AIC. Pra você que acha que grunge é ruim, baixe esse cd e mude de opinião, uma das melhores bandas dos anos 90 COM CERTEZA. Baixa aí clicando na capa.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Kid Rock - Devil Without A Cause


Mixar rap com bases de guitarras pesadas foi uma coisa muito popular no início dessa década. Inúmeras bandas surgiram (a maioria ruim), como Linkin Park (a pior) e tantas outras.
Kid Rock é um cara que faz isso, mas nem pense que seja no mesmo estilinho ruim dessas tantas bandas como a que já foi citada ali em cima. Kid Rock tem muita originalidade, e sabe misturar as coisas de uma forma que tudo soe bem e agradável, sem contar os inúmeros instrumentos utilizados, como violão, gaita de boca, piano e o escambau.
Começou sua carreira bem no início dos anos 90, e até hoje lança discos e faz filmes (desde os eróticos ilegais até grandes produções como Corridas Clandestinas e Joe Sujo).
Esse disco que trago aqui para vocês é excelente! Uma verdadeira aula sobre como juntar vários estilos em um só sem fazer música ruim! Temos vocais na linha rap/hip hop, com letras longas e rimas bem pensadas, guitarras com riffs marcantes e diversas influências que vão do rock ao funk, e todas aquelas paradas tradicionais do rap, como scratches e outros que esqueci o nome.
Outra coisa legal são os vocais em cima dos solos de guitarra! Kid Rock é fodão, mas sua "Twisted Brown Trucker Band" também é, com músicos bons naquilo que devem fazer.
Lá fora o cara ganhou platina inúmeras vezes, mas aqui no Brasil é meio desconhecido (apesar de ter uma música desse CD inclusa no filme Velozes E Furiosos: Desafio em Tóquio e outra no game de Playstation 1 Road Rash 3D que você também encontra aqui) e a maioria que conhece o cara não gosta e critica. Acho a maioria dessas críticas sem fundamento, pois grande parte das pessoas que fazem as mesmas são bitoladas em um estilo ou outro e nem escutam o CD com atenção. Digam o que quiserem do cara, vou continuar gostando! E não deixo de curtir metal extremo por isso! Huhehuhue!
Escute "Bawitdaba" (a do filme), "Somebody's Gotta Feel This" (a do game), "Cowboy" (a que rendeu primeirão nas paradas americanas), "Devil Without A Cause" (com uma guitarra bem funkeada) e "Only God Knows Why" (a balada).
Recomendado principalmente para quem curte rap/hip hop americano e com alguns toques comerciais, sem falar na salada de estilos que ficou bem "comestível".
Baixe, depois ame ou odeie.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Misfits - Walk Among Us

Falar de Misfits é uma tarefa meio difícil, fico pensando e pensando no que falar que possa passar toda a magnitude dessa banda seminal para o punk rock e metal, é bem aquele lance de não haver palavras para descrever, só um dos exemplos é que boa parte do pessoal que era criança em 82 e escutou esse disco, nunca mais foi a mesma pessoa.
Walk Among Us é um dos maiores clássicos do punk-rock não só dos anos 80, mas de todos os tempos, do rock em geral. Acho incrível como uma banda pode tanto influenciar pessoal do Metal, um exemplo claro é o Metallica e do punk-rock como o AFI, Alkaline Trio entre outros tantos. Som que a primeira audição parece tosco, na verdade é tosco, é como Black Flag, um som precário, mas sincero sabe? Simples, com vontade, com as letras mais macabras que podiam existir, todas sobre filmes de terror ou de temas cabreiros, e todas escritas pela lenda Glenn Danzig, o verdadeiro e único vocalista da banda.
Há inumeras coisas pra falar de Walk Among Us e os Misfits, porém isso tu pode procurar no google, agora é hora de curtir uma das maiores obras de som violento dos anos 80. Não como tanto tempo de blog só havia um cd desses caras, então agora tu pode clicar na capa e sair chutando tudo.

Fantômas - Suspended Animation

&*YW S*(UISDHUA TG@Ô*@*(}A{O S_)A(SAUS IAS{ASI)_(@#& * a90a i90(I II(S(U89 6^3#A#$ %65Asa*SY*(Su*Shau si has*(*7262o9uPO}{|}AS.
Se tu "leu" isso aí em cima e não entendeu nada, não se preocupe, mas é mais ou menos assim que você se sente quando faz a primeira audição de Fantômas, pois pra todo mundo que eu mostro sente também a mesma "coisa".
Fantômas é um hiper-mega-ultra-fuckin' grupo, liderado pelo mais maníaco e insano de todos os músicos, Mike Patton (É aquele mesmo, FNM, Tomahawk, entre outros que eu sempre falo, pois é interessante você conheçer os posts antigos, e o trabalho desse animal). Na seqüencia, tem King Buzzo(Melvins) nas guitarras, outra personalidade de que vem de uma banda nenhum um pouco convencional, e ele faz isso com gosto, também adora uma bizarrice/barulho. No baixo, é Trevor Dunn quem manda, companheiro de longa data de Paton, eram colegas de aula e de Mr. Bungle, o que é mais uma banda estranha pra caralho. E quem completa esse time é nada mais e nada menos que o insano Dave Lombardo, o animal da bateria, quebrava tudo nos bons tempos do Slayer.
A banda surgiu quando Patton decidiu largar o FNM de mão e fazer seus projetos, gravou algumas músicas e mandou pros músicos, todos impressionados, aceitaram, com excessão de Igor Cavalera, que não quiz mas indicou alguém que se interessaria e acabou ficando. São músicas experimentais, um avant-garde do diabo, bases de metal, com gritos, sons estranhos, bizarrices sem fim, e 4 mentes endiabradas por trás de tudo isso.
Suspended Animation é o quarto disco de estúdio da banda, e pode ser considerado como conceitual, pois todas as músicas são dias do mês de abril, exemplo "04/22/05", seria como um tributo aos 30 dias. Os discos da banda são escolhidos por tema, assim como o Directors Cut tem tema cinemática, Suspended Animation usa Cartoons como fonte de inspiração, as vezes parece que você tá escutando o Coyote correndo atrás do Pápa Léguas, quando explode uma bomba e voa uma dinamite no cu do Pernalongas que tava batendo com a cabeça na parede pois o Taz tinha comido ele e assim por diante, uma loucura sem fio, mesmo, não é exagero, toda a vez que eu escuto, eu fico expantado.
Agora que tu leu toda essa bobageira, tenta clicar na capa e fazer o download, se você conseguir se mater vivo até o final do disco, diz aí o que tu achou. Boa Sorte.

Morbid Angel - Altars Of Madness


Conheci o death metal lá com os meus 15 anos, através dos álbuns Works Of Carnage e Ageless Venomous, do Krisiun.
Escutava de vez em quando, mas nem tinha interesse em procurar por outras bandas ou discos. O tempo foi passando e, com conseqüência disso, fui me interessando mais pelo som extremo. Conheci o Immolation, com a pérola Close To A World Below e foi aí que decidi definitivamente procurar mais bandas.
Então, num belo dia, estava lendo algo sobre os álbuns mais influentes, ou álbuns que serviram de insipiração para todas essas bandas que fazem esse som de estuprar ouvidos inocentes, e vi lá: Morbid Angel – Altars of Madness.
Nunca tinha escutado Morbid Angel direito, então baixei o disco. Escutei-o e... “Ah, não tem nada demais!”. Pensei isso, depois decidi escutar denovo e... “Ah, soou melhor, mas não é o álbum como falaram!”. Mas por que será? Fiquei viajando, viajando e viajando... Até me ligar que o Morbid Angel foi uma das primeiras bandas de death metal e veio bem antes das já citadas ali em cima. Agora tudo fazia sentido! Basta fazermos a seguinte comparação: Um muleque conhece black metal através de bandas como Dark Funeral, Marduk, Gorgoroth e Behemoth. Quando ele escutar o clássico Black Metal do Venom, com certeza ele não vai achar “O álbum” e arrisca até dizer que o disco em questão nem é do estilo “black metal”. Com base nisso tudo, chegamos àquilo que Darwin sempre disse em sua teoria: "Tudo tende a evoluir!".
Então, meus caros leitores, o Morbid Angel e mais algumas bandas criaram o death metal e as seguintes evoluíram o estilo! Assim como o Venom criou o black metal e as outras bandas aperfeiçoaram. ;)
“Tudo tem seus primórdios”.
Agora falando do álbum, lançado em 1989 (ano que nasci), após escutá-lo com mais atenção, concluí que realmente é um clássico. Não só por ter sido base para as outras bandas complementarem o estilo, mas sim porque as músicas são muito boas, trabalhadas e empolgantes. O vocalista e baixista David Vincent destrói tudo, juntamente com o baterista Pete Sandoval (segundo ele mesmo, o criador dos “blast beats”) e a rifferama desgraçada e os solos dos guitarristas que eu não lembro o nome. xD
Basta você escutar pauladas como “Bleed For The Devil”, “Damnation”, “Lord Of All Fevers & Plagues” e “Visions From The Dark Side” para entender o que digo!
Sem mais, baixe o disco e conheça os primórdios do death metal.

Jane's Addiction - Nothing's Shocking

Se tu acompanha o blog aqui há um tempo, deve saber que não é a primeira aparição do Jane's Addicition aqui.
O Jane's Addiction foi uma das bandas mais importantes para a cena do rock alternativo dos anos 90, assim como o Nirvana e os Pistols, tiveram uma carreira curta (3 Cds) mas que valeu muito a pena, pois influenciou muita criançada que hoje em dia tem banda. Além de mostrar ao mundo o que viria por aí, Perry Farrell, vocalista, criou o festival mais importante na musica independente e o sonho de muita banda de tocar em um festival como esse que é o Lollapalooza.
A banda foi formada em 85, nas ruas de Los Angeles, um pouco depois que seus vizinhos do Red Hot Chilli Peppers começaram a tocar. Ganharam grande notoriedade na cidade, fazendo muito sucesso em todos os lugares que se apresentavam, chamando inclusive atenção de grandões, e quem acabou faturando foi a Warner. Então, como independentes lançaram primeiro cd em forma de disco ao vivo pela XXX, para só depois em 23 de Agosto (Agora um dia depois do meu aniversário) de 1988, lançarem um disco de estúdio pela a gravadora. Saiu então Nothing's Shocking, um baita álbum, que exemplfica muito bem seu estilo musical, meio punk, meio funk, meio psicodélico e meio metal, talvez seja por isso que eles tenham o rótulo de Alternative.
Traz músicas do primeiro cd como "Jane Says" e "Pigs in Zen" e mais 9 faixas animais, entre elas, as que eu mais curto são "Standing in The Shower... Thin" e "Ocean Size". Depois desse cd, a banda ainda lançou a pérola Ritual De Lo Habitual, que faz a banda uma lenda, mas que logo após se dissolveu, voltando em 2001, lançando o disco Strays, que eu para mim ficou meia boca. Então se ficou afim de conferir o som, clique na capa e faça o download já.

Soulfly - Dark Ages

O pessoal aí do blog andou pegando pesado nos últimos post, então me senti na obrigação de continuar a pancadaria "orelhal" com uma banda de muito peso.
Todo mundo que tem um pouquinho de conhecimento musical, lembra que em 96 o Max Cavalera largou o Sepultura de mão, e que entrou Derrick Green no lugar, sem criar discussões, mas que acabou totalmente com a banda. Ok até aqui tudo bem, então Max resolveu criar sua própria banda, com sons que eles haviam expermentado nos disco Roots e Against do Sepultura. Recrutou alguns amigos e ex-parceiros e botou o nome de Soulfly. Esse nome veio da música "Head Up", dos Deftones, que ja foi explicado no post do discão Around The Fur, sobre a morte de Danna, filho adotivo de Max, uma das principais razões de ele ter a banda, como um tributo para ele.
Após lançados 4 cds, com fortes influências de Nu-Metal, Rock Alternativo e temas espirituais, Dark Arges é o quinto cd do Soulfly, e o reencontro de Max com o Thrash Metal e o Death que marcaram seu iníco de carreira e que fez o seu nome no cenário musical. Assim como inspiração pro nome da banda, este disco é fortemente influênciado pela morte do neto mais velho do casal Cavalera. Max pões toda sua raiva pra fora, no maior estilo Sepultura mesmo, com baterias tribais, riffs que vão do Thrash ao Groove Metal, que lembra mutio Chaos AD, ou até algumas músicas hardcore, como "Molotov" (Porra, Caralho, Porra, Caralho, no fio da navalha) e "Frontlines". Outro grande destaque deste cd é as influências multiculturais, pois o cd foi gravado em países como Turkia, França, Rússia e na Sérvia, o que traz ótimos resultados como a música "Riotstarter" e "Bleak".
To disponibilizando a versão limitada do disco, com três faixas-bonus, para conferir é só clicar nesse capa macabra.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Nuclear Assault - Third World Genocide

O Nuclear Assault, desde o seu surgimento nos anos 80, sempre foi uma banda que mixa o thrash metal com o hardcore. Algumas pessoas a consideram uma banda de crossover, outras apenas thrash, outras thrashcore, enfim... É uma banda muito interessante com uma cara bem própria. Sempre com músicas de execução rápida, solos empolgantes, vocal esquisitão e com letras que vão desde a seriedade para criticar a destruição que o homem causa no planeta até fazer zuações com pessoas da mídia (Vince Neil, vocal do Mötley Crüe, por exemplo, na música “Buttfuck” do álbum Game Over).
Com tudo isso na carreira dos caras, o que podia se esperar de um álbum de 2005? Coisa boa, com certeza. A questão é que o álbum não agradou a maioria dos fãs. Eu fiquei bem satisfeito, creio que é um dos melhores álbuns que a banda lançou e tem tudo para ser um dos melhores dessa década. O problema dessa galerinha é que, pra maioria, pelo menos, tudo que não é anos 80 ou feito da mesma forma dos anos 80 é ruim. Virou clichê já, têm gente que nem escuta direito o CD e sai criticando e lançando a pérola: “Nem chega perto dos plays dos anos 80!”. Claro que não é a mesma pegada, pois eles não são mais muleques. Fazem mais de 20 anos, porra!
As pessoas devem escutar isso aqui com ouvidos dos anos 2000. Devem enxergar que as bandas precisam dar uma mudada no estilo, para não fazerem um trabalho igual ao anterior.
Third World Genocide é um dos álbuns mais diferentes do Nuclear, pois as músicas passam pelo thrashcore, heavy metal e até pelas zuações que já foram mencionadas. A masterização é boa também, guitarras sujas e pesadas, bateria bem largada, baixo com sonoridade bem destacada e os vocais esquisitões e agudos aparecendo em bom tom. Sobre o conteúdo lírico, vale destacar músicas como “Human Wreckage”, que possui uma crítica violenta e inteligente às religiões que fazem “gueras santas” e uma estrutura musical feita bem pra “bater cabeça”. “Price Of Freedom” e “Eroded Liberty” também são boas. Já as zuações ficam por conta de “The Hockey Song”, que é total grindcore com apenas 13 segundos, “Long Haired Asshole”, que é bem “funny country” e “Whine and Cheese”, que é um punk rock falando sobre um garotinho esquisito que lamenta sobre algumas coisas comendo queijo.
Recomendo para apreciadores de heavy, thrash, hardcore, punk, crossover, etc...
Download aqui!

Public Enemy - It Takes a Nation of Million To Hold Us Back

Antes de eu conheçer o Public Enemy, eu via os caras, com aquele relógio pindurado no pescoço e pensava "Isso deve ser uma bosta", mas a medida que eu fui crescendo e me interessando por outros tipos de música, eu percebi que a qualidade musical do PE é inversamente proporcional a suas vestimentas. Claro que não deve ter muito ha ver, mas o estilo numa banda é sempre importante, como disse uma vez um amigo meu e eu não levei muito a sério, mas pensando depois, faz sentido sim, imagina que lindo um cara de coturno e moicano cantando gangsta hip hop? Pois é, sem chance.
Deixando de lado o relógio de parede no pescoço, vamos partir pra música que é o que interessa, após um tempão sem postar mais nada de Hip-Hop, tô voltando agora com um dos discos mais importantes pro estilo, e que tem um reconhecimento invejavel. It Takes A Nation Of Millions To Hold Us Back é o segundo cd desse conjunto de Long Island, Nova Iorque, e foi lançado em 88, sendo que os caras começaram a tocar junto lá em 82. Este disco ficou muito conheçido pois apareceram algumas inovações no estilo, como os scratchs inovadores do DJ Terminator X, batidas pesadas, e as letras bem sacadas que só um cara como Chuck D é capaz. A banda ganhou também muito reconhecimento quando se meteram com uma banda de rock, o Anthrax e gravaram juntos a música "Bring The Noise", que nesse cd, se encontra a versão normal.
No seu lançamento, o disco virou sensação, sendo eleito melhor do ano, e sempre figurando entre os melhores discos lançados até hoje. Se você não curte esse tipo de som, tá na hora de começar a abrir sua mente, pois rejeitar um disco com músicas como "Don't Believe The Hype", "Black Steel in the Hour of Chaos", "Night of the Living Baseheads" e "Rebel Without A Cause". Mesmo escrevendo um monte de coisa, acho que não conseguiria passar todo o poder que esse disco têm, então clica na capa e baixe aí.

The Smiths - The Smiths

Eu sei que logo após um post de um disco tão cabreiro quanto esse abaixo do Sepultura, o certo seria continuar descendo o sarrafo nas pobres orelinhas ingênuas que aqui nos visitam, mas o fato é que hoje minhas orelhas andam ingênuas, e eu não to nem um pouco afim de escutar barulheira vindo dos infernos, e por isso que o título do post chama-se Smiths.
Os Smiths são um quarteto lá de Manchester na Inglaterra, que foi formado em 1982 pelos dois mais importantes músicos da banda: O vocalista Morrisey, com sua voz única e inesquecível, que tem uma habilidade filha da puta pra cantar e pra escrever, principalmente nos temas mais sem noção como: Assassinatos de crianças, gangs, prostituição, racismo, violência doméstica, homosexualismo e claro, o suicídio. O outro músico de que eu falava é o guitarrista Johnny Marr, guitarrista de mão cheia, responsável pelas belas melodias da banda, com sua guitarra lembrando os 60's, fugindo um pouco do som do pós punk oitentista inglês e das batidas eletrônicas do synthpop.
Esse álbum é o primeiro disco da banda, que foi lançado dois anos após a fundação da banda, no caso em 1984, pois a essa altura já estavam com um grande número de admiradores e experiência suficiente pra fazer um disco tão afude quanto esse. Eu me admiro com a quantidade de músicas boas que tão presente no primeiro cd, como os singles "This Charming Man", "Hand In A Glove" e "What Diference Does It Make?" e a música "Still I". E o ano de 84 realmente foi muito produtivo pra banda, pois gravaram tanto material que logo de cara, ja saiu um disco de lados B, chamado de Hatful of Hollow, que incluía até o Mega hit "How Soon is Now".
Se você acompanha este blog desde os início das atividades, ou andou olhando os arquivos mais antigos, vai lembrar que esse não é o primeiro disco deles aqui, e o disco que apareceu primeiro foi a obra prima The Queen Is Dead. Depois de falar e falar e você ter lido tudo isso (Ou não), tá na hora de conferir esse puta cd, clique na capa e prove um pouco de Smiths.