segunda-feira, janeiro 15, 2007

Johnny Winter - Still Alive and Well


Fala, galera! Segunda-feira é um dia chato pra cacete, não? Pois é... Então, para animar seus ânimos eu postarei agora um disco matador e cheio de energia, que foi feito pelo Mestre do blues/rock/country: Johnny Winter.
Você provavelmente não sabe quem ele é e nunca ouviu um disco dele, mas não se preocupe, estou aqui para te apresentar os clássicos do cara! :D Primeiramente, antes de falar do disco, deixe-me te apresentar o Mestre: Johhny Winter teve seu primeiro álbum oficial lançado em 1969 (oficial pois Johnny chegou a lançar um álbum quando ainda era muleque) chamado de The Progressive Blues Experiment. Pelo nome do disco você já deve ter uma idéia sobre o que o cara estava começando a fazer. Após isso, lançou um outro excelente álbum que postarei em breve, chamado de Second Winter. Nos 2 fica claro que Johnny não era um guitarrista de blues qualquer. Primeiro porque o cara fazia um som bem variado, nada reto! Segundo porque em seus discos as canções variavam entre rock, blues e country. Além do talento para tocar guitarra, Johnny apresentava uma voz explosiva, rouca e cheia de feeling! O cara foi lançando basicamente um álbum por ano, e até hoje faz a alegria de muitas pessoas como eu, tendo lançado seu último álbum em 2004, chamado de I'm a Bluesman. Mas agora vamos ao álbum aqui em questão.
Lançado em 1973, o título do disco fala sobre o estado de saúde de Johnny, que estava se recuperando do uso abusivo de drogas e álcool. Mesmo após essa fase negra, Johnny ainda conseguia tocar e cantar pra cacete, e isso está explicitamente gravado aqui. Muitos fãs consideram esse o melhor álbum, mas eu não. Eu não consigo ter um álbum preferido do Johnny Winter, pois cada álbum têm suas qualidades, mas uma coisa garanto: Esse aqui apavora mesmo! A começar pela primeira faixa, "Rock Me, Baby!" aonde você escuta Johnny viajar loucamente pelas escalas de sua guitarra e fazer vocais cheios de sentimento. Isso é rock mesmo! Muito bom e cheio de energia! Temos outras canções bem rock como "Rock and Roll", "All Tore Down" e a faixa título. Outras já seguem mais o rumo do blues, como "Silver Train". Outras são totalmente country, como "Too Much Seconal" (que tem um solo de flauta muito legal) e "Ain't Nothing To Me" aonde Johnny mostra-se um excelente "tocador de violão" também. É aquele típico álbum com riffs, solos e linhas vocais marcantes!
A banda chama-se Johnny Winter, mas os outros músicos são excelentes também! Mas o destque mesmo é o Johnny, o único bluesman branco que eu conheço (olha pra capa, já viu um assim? hehe!). Muitos podem discordar, mas considero ele melhor que o finado Jimi Hendrix! Johnny Winter é o cara, minha gente! :D
Baixe esse disco clicando aqui e saia cantando por aí: "Rock me, baby! Rock me all night long..." ou "Lucille, baby, satisfy my heart! Lucille, baby, satisfy my soul"...

4 comentários:

Anônimo disse...

Júlio, PARABÉNS !!!!!!!TENHO TODOS OS ALBUMS DO J.WINTER E prá mim, é o segundo melhor guitarrista da história. O ALBINO É FODA !!!!!
Parabéns pelo post.
Aproveitando, posta prá gente a discografia do Mountain .....
De novo.... PARABÉNS
Loyola

Anônimo disse...

Muito bom o flash inside do Julio. Ele mostra que conhece mesmo a história do cara e o sentimento é profundo. Que bom que existem caras assim como você Julio. Só assim o rock será capaz de atravessar os tempos, pois como o Lennon dizia: "A música nunca envelhece". Seja qual for o estilo, pois é arte. Abração Guri.

Daniel Recco disse...

Oi, adorei a postagem, o álbum já está baixando e tudo mais! Vim aqui lhe recomendar um bluesman branco que, na minha modesta opinião, é mlhor que o Johnny Winter. O nome dele é Rory Gallagher, também conhecido como o guitarrista do povo.
Pra conhecê-lo melhor baixe o álbum Irish Tour '74, o cara tocando em sua terra natal, Irlanda. Recomendadíssimo, não perca essa álbum.
Seu blog está de parabéns! Abraços!

Anônimo disse...

Ótimo blog! Porém, o Texas Tornado está longe de ser o único bluesman branco. Poderia citar vários nomes, mas deixo um de peso: Mr. John Mayall, ao qual tive o privilégio de assistir ano passado...