quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Queens Of The Stone Age - Songs For The Deaf


Falar mal de uma banda sem conhecer é a coisa mais comum que existe, e durante muito tempo foi o que eu fiz sobre o Queens Of The Stone Age. Para mim, a banda anterior de Josh Homme, o Kyuss, foi sempre a banda que importou e o QOTSA era apenas mais uma bandinha.
Eu sempre soube que eles eram e ainda são, um dos maiores nomes do rock nos anos 2000. Via muita gente falando bem deles, e gente de respeito, até que resolvi engolir o orgulho e ouvir que que esses caras tinham pra oferecer...
Songs For The Deaf foi o terceiro disco do coletivo de Josh Homme, lançado em 2002 após o aclamado Rated R, que fez bastante barulho na mídia na época, principalmente por causa do Rock In Rio 3 e a vinda do grupo pra cá. Acredito que a formação do grupo fez com que esse álbum fosse considerado a obra definitiva da banda: Josh Homme frontman, guitarra e voz, Nick Olivieri, que formou o Mondo Generator, no baixo e voz, Dave Grohl, ex-Nirvana e Foo Fighters, na bateria e ainda Mark Lanegan, do Screaming Trees com voz e guitarras adicionais, além de outros vários convidados como Dean Ween, do Ween e Chris Goss, do stoner Masters Of Reality.
A verdade é que o QOTSA avançam um estágio, em comparação ao Kyuss. Saem do Stoner, que eles mesmo "criaram" e partem para uma mistura entre garage rock, hardcore punk, prog metal, hard rock que acaba sendo taxado de rock, ou metal, alternativo. O álbum é uma grande piada, onde existe a possibilidade de ser até conceitual - pela músicas passarem como uma rádio, com direito a DJ's e apresentadores - surgiu a hipótese que seria uma viagem de carro pela Califórnia. Ou de camionete, como sugere o clipe de "Go With The Flow".
Um disco cheio de músicas empolgantes, desde o chute no cu inicial de nome bem bolado "You Think I Ain't Worth A Dollar, But I Feel Like A Milionaire", o hit pop vencedor de Grammy "No One Knows", a porrada "First It Giveth" e a psicodélica com bateria Black Flag "A Song For The Dead". Mas pra quem não gosta muito, lá pelo fim do disco começa a ficar enjoativo, mas nada que atrapalhe.
Ao lado das grandes bandas do anos 2000, o QOTSA é a que melhor representa o rock chute na bunda, divertido e empolgado e esse é para mim, e para muitos outros, o grande trabalho. Download.

Fucked Up - The Chemistry Of Common Life


Em 2008, passei mais da metade do ano reclamando que não havia nenhum bom lançamento de Punk Rock. Digamos que, todas bandas do estilo que eu gostava ou conhecia, me decepcionaram. Bom, isso aconteceu até eu conhecer os Canadenses do Fucked Up.
Uma das gratas surpresas do ano passado, o Fucked Up, fez para mim um dos melhores álbuns do estilo em anos e não é para pouco. Hoje em forma de quinteto, a banda tem uma mistura perfeita entre o hardcore oitentista nervoso, lembrando nomes mais extremos como Neggative Approach e Negative FX, com noise-rock e enormes progressões, de músicas enormes e improvisações barulhentas, com senso melódico e ritmico, levando tudo a um novo nível.
Tanto o som quanto o grupo têm uma estética Anarquista e nihilista, desde shows arrazadores com direito a vocalista peladão, ao pseudo-nomes adotados como Pink Eyes (conjuntivite), Mustard Gas (gás de mostarda), Concentration Camp (campo de concentração) e Young Governor (jovem regulador), letras que atravessam aquele campo reinvindicativo e reclamão, são substituídos por letras inteligentes, puramente irônicas e ácidas, que lidam com questões filosóficas e históricas.
The Chemistry Of Common Life é um disco quase épico, eu chego até me emocionar ao falar. Lançado em Outubro do ano passado, pelo selo indie Matador, me surpreendeu pela capacidade de conseguir inovar e agradar, sem forçar a barra e soar de forma natural. Músicas monstruosas como a abertura "Son The Father" fazem fãs do velho hardcore ficar de boca aberta e ao mesmo tempo impressionados com a mistura com o noise-rock, das longas passagens de pura distorção. Passagens estilo "interlúdio" fazem o disco soar como uma grande obra progressiva, mas ao mesmo tempo Punk e agressiva, ao mesmo nível, lembrando o impactante e clássico Zen Arcade do Hüsker Dü, primeiro banda punk a se atravar fazer isso.
Eu podeira escrever muito mais a cerca da banda, que hoje já é um dos grandes hypes na América do Norte, aparecendo em programas de TV, fazendo shows com Jello Biafra e membros do Cro-Mags e Dinosaur Jr, mas prefiro deixar pra ti tirar próprias conclusões. Uma banda que é muito mais além do hype. "No Epiphany", "Days Of Last", "Black Albino Bross", a mistura perfeita entre melodia, barulho e cacetadas, porra! Porra! Download, PORRA!

Oasis - (What's The Story?) Morning Glory


Quem diria, Oasis aparecer por aqui um dia, hein? Quem diria, eu ouvir Oasis um dia? Então que as coisas mudam, e esse disco acabou caindo na minha mão e numa escutada descompromissada acabei descobrindo o porquê do Oasis já ter sido a maior banda do mundo, apesar disso ter durado pouco.
Se um dia eles chegaram a esse posto, muito eles devem a esse cdzinho. Com o primeiro disco, de 94, conseguiram firmar o nome no cenário underground britânico, tá ligado, anos 90 e britpop, né? O golpe de misericórdia veio no ano seguinte e este Morning Glory é um disco onde metade das músicas são singles, e o melhor, bem sucedidos.
O som do Oasis não é a coisa mais gênial (e original) do mundo, e tu já deve ter notado isso, mesmo que tenha escuta apenas uma vez. Influência de rock sessentista pode ser confundido com cópia ou falta de criativdade, e isso depende do ponto de vista. Acho que o grande mérito deles foi fazer algumas músicas simples musicalmente, com algumas letras que fazem o pessoal cantar junto, num pop/rock que empolga e um senso de melodia sem igual.
Gosto da produção desse disco e da composição. Ele tem um som diferente, uma atmosfera típica de uma banda inglesa, um som "nublado". As vezes acho que a equalização do meu som está definida como "banheiro", mas não está. Também é legal a mudança do estilo "rockstar" do outro disco, pra algo mais refinida, uso de cordas, teclados e gaita de boca.
"Roll With It", "Some Might Say", "Don't Look Back In Anger" e "Champagne Supernova". Tu pode não gostar de Liam ou Noel Gallagher, mas tem que admitir que eles mandaram em metade dos anos 90, para alguns com a música, ou para outros, só com as declarações e cobertura midiática 24 horas. Só mais uma informação que pode ser crucial na hora de decidir ouvir esse disco: "Wonderwall" é desse cd. Donwload.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Primal Scream - XTRMNTR


Se David Bowie é conhecido como camaleão pelas suas diversas versões de visuais, o Primal Scream seria um equivalente se tratando de música e não aparência. Tendo Bobby Gillespie como figura central, ele formou o grupo logo após sair da bateria do Jesus & Mary Chain e desde então vem contando com várias formações, várias colaborações e comanda uma das bandas mais fantásticas dos últimos 20 anos.
Começando num indie pop oitentista genérico, muito semelhante a sua ex-banda, o Primal Scream ganhou reconhecimento com o lançamento do clássico dos clássicos Screamadelica. Captando o movimento que vinha de Manchester no final dos anos 80, o início das raves, esse disco marcou o encontro do rock independente com a música eletrônica, acid house e muito ecstasy. Em 91, no Reino Unido, quem não tinha Screamadelica, tava por fora de tudo.
Pois bem, agora é hora de falar do meu preferido, ao invés do clássico-mor. XTRMNTR ou Exterminator, foi uma guinada brusca no som. Após passarem pelo funk e melodias americanas (Give Out But Don't Give Up) e o eletro dub com krautrock atmosférico cheio de perseguições e paranóias (Vanishing Point), Bobby Gillespie contou com o ex-baixista dos Stone Roses, Mani, na parte criativa e do mestre Kevin Shields, do My Bloody Valentine, que entrou quase como membro fixo do grupo.
A banda publicou que havia parado com o uso pesado de drogas, mas paz foi a última coisa que tivemos. O resultao foi um disco predominantemente eletrônico e agressivo. Não só musicalmente, pois as letras também eram pra encomodar, de forma política, atacando o governo britânico. Participações especiais fizeram parte do disco; além de Kevin Shields, os Chemical Brothers e Bernard Sumner do New Order.
"Kill All Hippies" inicía o disco de maneira vindicativa, dando o mood que o disco vai ter daqui pra frente. "Accelerator" é a junção do MBV com o Primal Scream, nos primeiros três segundos tu já sabe que aquela guitarra tem dono, sir. Kevin Shields. Para quem tem ouvidos fortes, distorção fora do comum. "Swastika Eyes" é o motivo de eu amar esse disco. Ritmo acelerado, barulhos, samples, loucuras. Enfim, um baita disco pra uma noitada perigosa. Download.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Sonic Youth - Murray Street


O Sonic Youth é há tempos uma das minhas bandas preferidas e Murray Street acabou sendo o meu primeiro disco "de verdade" deles e por isso tem um valor maior pra mim (não para venda), por ter me acompanhado por vários lugares e por muito tempo.
Lançado em 2002, na época em que eles eram um quinteto, as gravações do álbum tiveram uma pausa devido aos ataques ao World Trade Center, que teve um impacto brutal na banda e no processo de gravação. Primeiro que o estúdio do grupo era(é) localizado muito perto do atentado (Murray é o nome da rua) e deu um choque enorme dos integrantes, que no dia ficaram trancados, cada um em localidades diferentes.
Sendo assim, o impacto na parte criativa, fez com que o o grupo acalmasse um pouco as loucuras e barulheiras presentes do anterior, NYC Ghosts and Flowers e Murray Street fosse aclamado pela crítica como a volta a boa forma. Bom, a primeira vez que eu escutei, não sabia nada disso e fiquei pensando como que, mesmo num álbum calmo, eles conseguiam ser barulhentos e experimentais.
São apenas 7 músicas mas parece que levam uma eternidade para acabar. "Radical Adults Lick Godhead Style" fala sobre os artistas do anos 60/70 e é a que mais lembra a época dourada do início dos 90's, com riffs desestruturados e ao mesmo tempo, hipnotizantes e 1 min de pura improvisação, que é puro barulho. Tempo depois, fui ver no encarte que essa música teve participação de ninguém menos que Neil Young como co-compositor.
Destaque também para a punk "Plastic Sun", cantada por Kim num ritmo Riot Grrrl, que dura pouco mais de 2 minutos contrastando com "Karen Revisited" e "Sympathy For The Strawberry" que juntas, contabilizam em torno de 20 minutos ao total. A boa recepção do álbum resultou na boa sequência chamada Sonic Nurse.
Outro fato que faz tanto gostar desse disco é a capa. É um dos poucos discos que consegue me passar uma sensação. É como uma propaganda de Mentos, passa um gosto de.. menta. Não sei explicar. Só sei explicar que a capa não tem nada a ver com o título, e que uma das crianças na capa, era Coco Hayley, filha de Thurston e Kim. Download.

Editors - An End Has A Start


O Editors vêm do Inglaterra, da midland Birmingham e praticam o melhor do Pós-Punk. O "melhor do Pós-Punk" pois foram capazes de pegar o melhor de cada parte de suas influências, que passam pelos conterrâneos do Echo & The Bunnymen e Joy Division, e que não podia ser diferente, e um pouco do movimento do outro lado do Pacífico, seja o antigo do R.E.M. início de carreira, ou do revival nova iorquino dos Strokes e The Walkmen.
O quarteto surgiu em 2002 quando estudavam Tecnologia da Música na Universidade e já tiveram outros nomes antes de chegar no atual, como: Pilot, The Pride e Snowfield. Ainda com os outros nomes tiveram um certo reconhecimento dentro da mídia inglesa e em 2004 mudaram de vez para Editors, um ano de lançar o aclamado The Back Room, primeiro disco do grupo.
An End Has A Start veio em 2007 e foi um grande destaque do ano. Lembro que eu via em todo lugar na Irlanda e em milhares de blogs. o primeiro contato que eu tive foi na viagem de volta para o Brasil, onde escutei o cd inteiro no avião e realmente achei sem sal. Que bom que eu tive uma segunda chance.
Eles conseguiram chegar em um outro nível, aplicando mais camadas e mais atmosfera na música, com riffs realmente viciantes e sintetizadores grudentos, fazendo um meio termo entre melancolia e melodia, conseguiram resumir em um disco reflexivo e noturno. A voz de Tom Smith lembra muito a de Ian Curtis e com certeza, deixaria ele orgulhoso.
Um álbum que dividiu opiniões, encontram-se reviews chineleando e outros, assim como o meu, exaltando a produção mais caprichada e o avanço musical do grupo. Cada um acha o que quer, como deveria ser em todos os casos. Download.

F ranz Ferdinand - Tonight


Em 2004 surgiu o Franz Ferdinand para o mundo, com seu disco auto-intitulado. Como a maioria das bandas “cool” dos anos 2000 (Strokes, Hives, Artic Monkeys, White Stripes), os escoceses de Glasgow também acabaram entrando no “seleto” grupo de salvadores do Rock, que era revezado de meio em meio ano. Porém a proposta do Franz era um pouco diferente, surgiam ao lado do Bloc Party e Kaiser Chiefs (que também já foram salvadores), e o revival pós-punk “alegre”, e faziam música dançante, ou vai dizer que tu não ficava batendo o pézinho ao ritmo de "Take Me Out"?
Se os dois primeiros discos deles foram um rock dançante, chicletão e cheio de lalala, agora investiram de vez no rock para pista de dança, sem mudar radicalmente. Tonight: Franz Ferdinand é o terceiro disco do grupo e vem após um intervalo de 4 anos desde o segundo álbum You Could Have It So Much Better e entra na mesma, e nova, categoria de “dilema do terceiro disco”.
Bloc Party e The Killers tentaram se reinventar e acabaram com um grande tiro no pé, e o Kaiser Chiefs tentando exatamente a mesma fórmula dos discos anteriores, acabou passando batido. A grande malandragem do Franz foi inovar sem forçar a barra. O resultado é um disco que não fez feio, mas “poderiamos ter algo muito melhor”.
O lance é o seguinte; deixar de lado as guitarras e empunhar sintetizadores e fazer a galera se jogar na pista. Na teoria funciona muito bem, afinal Tonight… nos é apresentado como um disco conceitual sobre uma puta noitada, com caminhadas noturnas (do’oh), baladas alternativas, putaria e bebedeiras. Esse é o espírito na suja e maravilhosa capital escocesa, mas o disco se mostra meio perdido nessa direção.
Não que o primeiro single seja ruim, "Ulysses" é uma baita música, mas ao contrário dos singles inaugurais dos anteriores, não empolga logo de cara, e chega ser “prog” até chegar no seu auge groove funk quando Kapranos chama “I found a new way, baby” e a cozinha pega fogo e todos cantam lalala alegremente. Não é ruim, mas não tem a mesma intensidade que esperavamos.
O disco tem mais altos do que baixos, e a dobradinha "No You Girls" e "Send Him Away" com seu espírito oitentista dançante. Flertando com o pós punk de raíz, do Gang Of Four e Devo, com um Synth-Pop cafona fazem "Twilight Omen" uma das músicas mais estranhas do disco, e uma das mais interessantes. As influências também passam pelo funk carioca em “Can’t Stop Feeling”, mas nada que possa soar mal. "Live Alone" é a personificação da Disco Music e "Lucid Dreams" é um eletro experimental, destaque do disco.
Há maus momentos, onde o grupo quase deixa a peteca cair, principalmente no final do disco, a balada “Katherine Kiss Me”, que faz parte do conjunto da obra e a viajante “Dream Again”, mas também, lá pro final do álbum. Em suma, boas músicas e um grande desafio que se mostra melhor a cada audição, nada que mudará a música, mas que dá boa credibilidade ao quarteto. Download.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Kiss - Alive III


Kiss sempre foi uma das bandas mais energéticas da história! Seus shows eram mais que shows... Na real, eram espetáculos!
Há quem diga que eles nem são músicos, como Carlos Santana, que causou polêmica ao declarar que "Gene Simmons é só um animador de palco"; há também quem diga que eles são músicos, atores, dançarinos e tudo mais. Por fim, considero-os grandes e inteligentes artistas.
Alive III é de 1993. Como supõe, é o terceiro álbum ao-vivo do grupo. Não é um ao-vivo na íntegra, para ser sincero. As músicas foram gravadas em diversos shows da turnê Revenge. Chegou a Disco de Ouro! A maioria das músicas aqui são clássicos absolutos, de várias épocas da banda. Temos lá dos primórdios, como "Deuce" e "Watchin' You", passando pela época do Creatures of the Night, sem esquecer a indispensável "Rock and Roll All Nite", entre outras. Como também não poderia faltar, há as baladinhas que levavam as mulheres à loucura - provavelmente elas também são a razão do Gene alegar já ter comido milhares-, tais como "Forever" e "I Was Made For Lovin' You".
Enfim, não precisa ser grande conhecedor da banda para constatar que esse é um puta álbum! Mais: Além das músicas, há toda uma atmosfera por parte do público, o qual esteve presente do início ao fim, sempre gritando muito.
Essencial para fâs de rock! Riffs marcantes, refrãos grudentos, solos animadores e tudo mais. Isso é KISS! E ao-vivo, ainda por cima - pura energia! Download.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Ignite - Our Darkest Days


Hardcore é um tipo de som relativamente simples de ser feito, mas suas ramificações são complexas. Um grande exemplo é a diferença mais que notável das bandas da Califórnia e de NY. Dessas regiões saíram grupos que estabeleceram os termos, e hoje tem banda da Califórnia fazendo um som na linha NY e vice-versa. Esse papo que todos já ouviram é só para apresentar o Ignite, da Califórnia, cujo som é totalmente na linha de lá (dããã).
Guitarras sujas e não muito pesadas, coros agressivos e gritando expressões em ritmo de ordem, bateria pegadinha e vocal limpo. Limpo demais, até! E isso acaba por ser um diferencial da banda. Semana passada, conversei com um amigo sobre uns sons, e quando surgiu o assunto Ignite, ele disse: "Olha, CD deles eu nunca ouvi. Mas curti muito a parte deles no tributo ao Sick Of It All! Apesar do vocal ser meio metal melódico, ficou foda!". E é a mesma impressão que tenho! O vocal é tão limpo, mas tão limpo, que acaba por trazer lembranças daquelas bandas de metal melódico, as quais, como a maioria de vocês já deve saber, não agradam muito aqui. Diversas bandas boas de hardcore tem vocais limpos, como o Pennywise, por exemplo. Fato é que acaba por ser bem chato de escutar mais que 3 músicas do Ignite, já que minha preferência é vocal agressivo na linha Terror. Como todos podem ver, há um ônus e um bônus em possuir um grande diferencial. Ao menos é marcante, tenho que reconhecer...
Postando mais para atender a um pedido feito no ano passado. Sinsta-se à vontade para baixar e conferir, bem como para fazer algum pedido. Dentro do que for possível, estaremos atendendo. Download.