quinta-feira, julho 12, 2007

The Cure - Disintegration


Clima muito frio aqui no Sul, algo em torno de 3ºC, friozão pegado, e esse é o clima ideal para se escutar o oitavo disco do Cure, Disintegration, a materialização do inverno em forma de música: Cinzento e triste, belo e desesperador.
Após Robert Smith e cia lançar discos mais alegres e mais acessíveis como The Head On The Door e Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, Bob e sua trupe resolveram voltar mais para suas raízes dark e lançar um disco mais obscuro. Falando assim, para quem não sabe, seria um tiro no pé, a banda estava começando a fazer sucesso e poderia jogar tudo pro alto e voltar para Crawley, porém, quem conheçe esse disco, sabe que o que aconteceu foi exatamente o oposto, esse foi o disco que garantiu a banda como um dos grandes nomes do rock mundial. Claro que eles já tinham seu devido valor, pois com sete álbuns, não é para qualquer banda, seu pós-punk, ou rock alternativo, já havia se espalhado e influenciado vários jovens que entravam no mundo da música, ou boa parte do "alvo": Adolescentes depressivos e suicídas em potêncial. Mas bem, Disintegration foi o álbum que desempenhou o papel de "disco que levou o nome do Cure para o mundo definitivamente". E como se não fosse o bastante, o próximo disco a ser lançado seria Wish, dispensa comentário meu jovem.
Esse é um disco feito com muito sentimento, e esse sentimento passa pra você através das ondas sonoras. Ele tanto pode ser um disco belíssimo, se você estiver de bom humor, até as músicas mais lentinhas e deprê se tornam melodias arrebatadoras, porém, se você estiver meio para baixo, escutar esse disco pode ser meio passo para o suicídio, até músicas bonitinhas como "Love Song" podem ser o seu pior pesadelo, e é por esse motivo que eu gosto tanto deste disco, por ter essa carga emocional.
Além de toda essa parte, os singles desse cd é uma coisa de louco: "Love Song", "Pictures Of You", "Lullaby" e "Fascination Street", que tal? E claro, nem só de quatro músicas este disco é feito, é uma obra muito linda e ótima de se escutar do início ao fim, tente escutar a música que leva o nome do disco e não sentir um bem-estar tomando conta do seu corpo. Realmente, um disco que ao mesmo tempo que é alegre, é triste. Contraditório? Clica na capa e confere.

Um comentário:

Anônimo disse...

ai poxa, o badongo diz que tá divido em dois arquivos de 100MB cada, é isso memso?

nossa que gigante =O