quinta-feira, maio 15, 2008

Coldworker - Rotting Paradise


Após o infeliz final do Nasum, o baterista e multi-instrumentista Anders Jakobson fundou o Coldworker. Com apenas dois álbuns até o presente momento (Rotting Paradise é o segundo), a banda vem sendo descoberta aos poucos, principalmente pelos fãs do Nasum. Apesar de ter sido fundada em 2005, já demonstra um trabalho extremamente maduro e interessante, e logicamente isso se deve ao fato de possuir músicos experientes em sua formação.
Rotting Paradise é um belo exemplo da mistura perfeita entre o grindcore e o death metal. Sabe quando uma banda consegue juntar dois estilos com maestria e domínio completo, ou seja, quando sabe o que está fazendo? É isso que conferimos aqui. Com músicas recheadas de velocidade, notas moídas, vocais sem pausa e demais elementos de grindcore, somando os arranjos que somente quem tem muita técnica consegue executar, leves decadências de velocidade durante a execução, músicas com mais de 3 minutos e tons guturais no vocal, que como todos devem saber são elementos comuns entre as bandas de death, o álbum prende à audição e passa aquela vontade de ouvir novamente algumas das composições. Geralmente, isso se deve a arranjos simples, repentinos e rápidos, mas que fazem a completa diferença, porque, fala aí, quem não curte esperar uma virada da bateria sozinha, chegando do nada, ou uma parada geral para a guitarra mandar aquela linha de power-chords velozes e empolgantes? Todo mundo que escuta música com atenção gosta, fato. E esses ditos arranjos ocorrem por vezes em diversas das 12 músicas que compõem o álbum em seus 38 impiedosos miuntos.
Se você é fã de grindcore ou death metal, deve conferir esse CD, pois certamente lhe agradará. E se você é como eu, fã de ambos, não perca tempo e corra atrás do original, pois esse é digno de se ter na coleção de originais. Download.

3 comentários:

Pinguim disse...

É um dos melhores álbuns que escuto do estilo desde o Discordia do Misery Index! Som lindo demais!

Edmilson disse...

Ótimo álbum, valeu. Nascido do Nasum era de se esperar que fosse fodão.

Pinguin: Discordia do MI, outro álbum excelente.

Anônimo disse...

Pode crer, galera!
E, porra, Discordia é muito foda mesmo! Quem não se empolga com "Meet Reality" merece um tiro no meio da testa! Hahahaha!