terça-feira, maio 13, 2008

Corrosion Of Conformity - Wiseblood


  Corrosion Of Conformity é uma banda de diversas faces, surgiram no auge do Hardcore americano, nos anos 80, entraram numa fase de mistura com o Thrash Metal, que logo depois ficou mais evidente, e logo após, passaram para um lance mais Heavy Metal, Stoner/Sludge, saca?
  Podemos dizer que eles têm dois disquinhos clássicos, Animosity, para galera do Crossover é uma jóia rara, e para o pessoal mais novo, o que vale mesmo é Deliverance, que inaugurou a fase Stoner, e é realmente, um baita discão.
  Wiseblood é dessa mesma safra, lançado em 96, é quase uma extensão do anterior, e já citado, Deliverance. Tem gente diz que ele não tem o mesmo brilho do anterior, mas isso, pra mim, é papo furado, só por que todo mundo paga um pau fudido pro outro disco, fazem esse ser desmerecido, por um motivo besta.
   Não há novidades de um pro outro, mas a "mesmice" garante a diversão da galera. Desde o início, com "King Of The Rotten", os malucos já te deixam meio por dentro, do que vai rolar dalí pra frente. Altas doses de riffs molengões e viajantes, bateria firme, um som parecido com o do Down (Pepper Keenan, guitarrista e vocalista do CoC, é um dos membros deste conjunto musical de rock pauleira do Mr. Anselmo), porém, um pouco mais alegre. Tem até lugar pra uma músiquinha mais porrada, a faixa 12, "Fuel", uma paulada na nuca, enquanto as outras seguem uma ordem, de groove e solos sacanas.
   Ainda em tempo, o disco leva o mesmo nome de um livro de uma autora Americana, sulista, logo, fazemos uma relação com o Southern Rock, que vêm dessa mesma região. Não li o livro, mas descobri na wikipedia (uau!), e que não muda em nada a audição. Já outra coisa que eu li na página é muito interessante, James Hetfield, que é bruxo da banda, faz uma participação em uma músicas "Mans Or Ash", uma músiquinha meia boca, porém, não foi creditado no disco, o mesmo que acontece no primeiro disco do Danzig: rolo de direitos autorais.
   Só pra ter alguma conclusão, pra ilustrar tudo o que eu disse: Esse é um disco injustiçado, ofuscado pelo sucesso do antecessor e meio bombardeado pela crítica, opiniões a parte, acho um baita cd, e garante a alegria da massa. Escute com volume alto, ou com o fone cravado no ouvido. Download.

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