segunda-feira, agosto 04, 2008
Carnifex - Dead In My Arms
Da onda de bandas recentes do estilo death metal/hardcore que surgiram nos EUA, o Carnifex é uma das menos interessantes, mas não chega a ser ruim.
O som dos caras é extremamente bruto e sujo, arrisco a dizer que é de uma maneira que deixa muitas bandas consagradas no chinelo - porém, como todos sabem, só isso não forma uma banda extraordinária. Falta muita criatividade no som deles, pois, em 90% das músicas, o andamento é totalmente genérico, não mostrando sequer um tracinho próprio. Lógico que é destruidor, mas há bandas melhores e mais empolgantes para escutar. Por falar em empolgação, há aumentos da mesma em alguns breakdowns. Dead In My Arms foi o primeiro CD deles, e tudo dito ali em cima se deve a ele. Hoje, já estão com um álbum novo, o qual deve estar melhor, pelo que ouvi no MySpace.
Tudo pode ser questão de gosto. Esse álbum é só mais um entre tantos, para mim. Para outros, é excelente! E para você? Baixe e descubra, caso não conheça.
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3 comentários:
Pra mim? OK! Nada além disso ou um pouquinho mais talvez... som fudido (desculpem a palavra) mas nada original realmente. Nada que o Cannibas (apelido carinhoso que eu chamo o Cannibal Corpse uma das minhas bandas do coração hehee) já não tenha feito. O problema dos caras é a falta de humildade, molecada que abre a boca pra falar demais, fecharam patrocínio com Ibanez, Peavey, Red Bull e acabaram ficando superestimados num esquema midiático e empresarial nos Estados Unidos. Honestamente gosto de bandas e personalidades controversas, mas nesse caso levando em conta a conjuntura em que a banda está inserida e o que andam falando realmente não tem como concordar. Olhem essa pérola que o vocalista me solta numa entrevista num jornal local de San Diego: "Cannibal Corpse is part of the old regime. The whole satanic image with corpse paint and long hair and gauntlets like Slayer is not what you need anymore. Old death metal all sounds the same. We want to have a fun, sing-along version of grind-core...death metal that can groove."
Contraditório não?
Várias outras coisas ligam-se a banda que diz se apolítica, porém não cansam de fazer declarações de cunho ultra conservador em entrevistas e shows, atacando o partido liberal americano e rotulando todos seus eleitores como: "Tree-hugging liberal Birkenstock-wearing hippie parents that are letting their [male] kids go out to shows dressed up like girls." Uma de suas músicas chama-se "Blood for Tyrants" que é um explícito hino em apoio à guerra no Iraque. Outro dos feitos da banda é não mais tocar em San Diego, sua cidade natal, alegando a cidade colocar bandas muito ruins nos palcos e eles estarem acima disso.
Não vou entrar em questões pessoais aqui sobre o que eles dizem ou fazem, só estou apontando como é controverso tudo relacionado à eles.
Concluindo, com um esquema por trás, mesmo na Victory Records mas com a Universal puxando as cordinhas por trás deles, volto a dizer, superestimados imersos num hype gigantesco.
Fico com o Patrick nessa, grande abraço a todos do Fukt.
Muito bem chucknorris, você conseguiu me convencer, passei a admirar e prestar mais atenção nessa banda, que até ontem pra mim era mais uma de core malvadinho.
Libertário tem que apanhar!
Nossa, Chuck! Pelo que ouvi do som, nem me animei a pesquisar muito, mas olha só quanta merda os caras fazem! Hahaha!
E Felipe: Vá arrumar uma vagina! Ninguém mais agüenta seus comentários escrotos por aqui.
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