quarta-feira, maio 09, 2007

Behemoth - Demigod


Navegava pelos posts antigos do blog quando me deparo com este mesmo álbum, já expirado há tempos. Eu estava sempre com a mesma vontade de repostá-lo, pois foi postado numa época não muito proveitosa. Então, vi que havia um comentário nele e com a seguinte frase: "O cd expirou! Tem como re-upar?". Era o que faltava para mim tomar vergonha na cara e não apenas re-upar, mas trazer novamente esse baita CD para todos vocês que tem nos acompanhado fielmente durante todos esses árduos meses de trabalho incessante (nóóó, falou como se fosse gerente de uma multi-nacional).
Se Zos Kia Cultus é um álbum muito bom, Demigod é excelente! Foram apenas dois anos de intervalo entre o lançamento dos 2, cheios de turnês por várias partes do mundo, mas principalmente na Europa e quase nada de tempo para compor algo que superasse o bom trabalho já feito. Mesmo com essa "falta de tempo" para compor mais concentrada, a banda conseguiu criar sons mais violentos, trabalhados, surpreendentes e, acima de tudo, conseguiu compor o material que faltava para despertar a atenção até de quem os via como uma banda de death qualquer, ou apenas como uma das melhores da Polônia, fossem essas pessoas críticos da mídia ou apenas ouvintes.
Com absoluta certeza que eu lhes digo que esse é um trabalho realmente muito original, porque não lembra nenhum álbum de qualquer outra banda. Claro que o estilo é até muito comum, é death metal, mas o Behemoth incorpora elementos de música oriental fazendo as duas coisas juntarem-se num equilíbrio perfeito! E quando digo perfeito, é perfeito MESMO, pois as passagens alternam sem mudanças bruscas em momento algum, ou seja, são mudanças de clima que não destoam entre si, passando da brutalidade pura para algo mais épico como se nada demais tivesse acontecido.
Em Zos Kia Cultus alguns arranjos faziam as músicas perderem um pouco do feeling, ou passam a impressão de que os mesmos poderiam ser diferentes ou executados de outra maneira. Em Demigod eu não senti isso em momento algum! É um álbum que eu escuto do início ao fim, muito preso a todas as faixas, sempre cuidando os arranjos das guitarras ou o trabalho espetacular de bateria que o baterista Inferno faz.
Outro fator que faz a banda digna de méritos e elogios, é o vocal do líder Nergal. O cara toca guitarra, compõe letras e ainda faz um vocal desumano! A voz dele é reconhecível à distância, devido à agressividade e tonalidade com a qual invoca as divindades egípcias em sons como "Slaves Shall Serve" e "Sculpting The Throne Ov Seth".
São 10 faixas que fazem deste um álbum obrigatório para qualquer pessoa que curta um bom metal e com certeza um dos fortes candidatos a ficar entre os 10 melhores da década. Além das já citadas acima, outros sons como "Towards Babylon" que possui um solo épico e após ele o pau come solto, numa pura demonstração de como fazer uma linha empolgante; "Conquer All" que tem um riff meio chupinhado do Anthrax, o único ponto negativo do CD; e "Xul" com participação especial de Karl Sanders, me fazem pirar e pagar O pau para os caras!
Se ficou interessado(a) nesse CD que não é apenas música, e sim uma mistura da mesma com conhecimentos históricos e culturais, baixe clicando aqui e não exite em comprar, pois vem também com um encarte lindo.

2 comentários:

Anônimo disse...

ae cara o blog eh muito massa parabens

posta alguma coisa sobre o machine head alguns discos, ltras seila eh uma banda muito boa

tambm sobre o My Dying Bride

Anônimo disse...

acho que você podia por algo tipo amon amarth , vader...

mais o site é muuuuitissimo bom!!

desculpa ser folgado de pedir os cds ai! =)