Falar de Locust não é uma tarefa muito dificíl, o dificíl mesmo é escutar. Olhando aí do lado, na capa, já dá uma prévia do que te espera, caso baixe esse disco. Em metáfora, esse disco seria como "Uma banda vinda do hospício".
Formado em 94, em San Diego, Califórnia, o Locust é a banda que até hoje mais me surpreendeu pela sua proposta musical, ou melhor, o seu caos musical. O Locust é um quarteto que faz um som nada normal e nada estruturado, é um synth-noise-rock-punk-hardcore-crust, entende?
São quatro animais vestidos de gafanhotos, que com uma batera, um guitarra, um baixo e um teclado podem ser o seu pior pesadelo. Músicas rápidas, ríspidas, sem muita ordem e "ritmos" quebrados, guitarra e baixo bases e um teclado extremamente destacado. Muito da loucura é baseado no teclado, que os caras tiram cada som que é de se espantar, aliado à um vocal esguelado compõe músicas de, na maioria delas, menos de 1 minuto e um álbum de 23 "músicas".
Plagues Soundscapes é o primeiro disco mesmo da banda, lançado em 2003 pela ANTI-, selo da Epitaph, que lança artista mais alternativos. Anteriormente já lançaram uma porrada de EPs, Splits (Inclusive com o Melt Banana) e uma variedade de LPs. Foi com este disco que eu conheçi a banda e pra mim, até hoje, é a maior loucura musical que existe, esses rapazes certamente devem ter problemas mentais, dá uma olhada nos nomes das músicas: "Anything Jesus Does I Can Do Better" ou "Priest With the Sexually Transmitted Disease, Get Out of My Bed". Apesar de parecerem músicas bestas, as letras são sérias, são sátiras da cultura americana, da política e da sexualidade, e isso fez com que a banda conseguisse uma ótima reputação no cenário noise e uma péssima imagem com a sociedade e a indústria musica, exatamente como eles queriam.
Enfim, se tu tá afim de curtir esse "Inferno na Terra", clica nessa linda capa e preparesse para ter uma para cardíaca.
terça-feira, junho 26, 2007
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Um comentário:
Q loucura!
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