Quando falamos de Death, devemo sempre comentar pelas fases que a banda teve, como por exemplo, no início, nos primóridos do Death Metal, com Scream Bloody Gore, depois para um Death Metal que começava a tomar uma forma mais bem feita e com mais elementos, que representa pelo ótimo Human, que já mostrava os passos que a banda daria para o som do final da carreira: Death Metal tocado com presença de cadências e técnica, batera rápida, porém, cheia de quebradas e breakdowns, low tempos que logo são subistituídos por ritmo rápido e ríspido. Resumindo, isso pode ser chamado de "Progressive Death Metal".
Symbolic é o quinto álbum da carreira da banda, ou melhor, na carreira de Chuck Schuldiner, pois a banda nunca teve uma formação estável, desde os tempos de 83, Schuldiner foi sempre o único membro original e líder, o cara que escolheu os caminhos a serem traçados pela banda, os membros, as gravações as letras, sua vida e seu trabalho muita vezes se confundiam, suas letras refletiam exatamente isso, ao contrário das bandas Death tradicionais, as letras de Chuck eram mais reflexivas, sobre o ser humano e os conflitos internos que o atormentavam.
Se os músicos não eram constantes, ao menos eles eram muito bons, o baterista Gene Hoglan foi o baterista que gravou esse álbum e foi até o final da banda, o guitarrista e o baixista escolhidos foram dois membros da cena underground metálica de Orlando, na Flórida, de onde surgiu a banda, pra substituir o renomado baixista Steve DiGiorgio e o guitarrista do álbum anterior. Além da grande mudança de membros, muitos deles eram só contratados para turnês, e a do Symbolic foi uma das maiores, pois a banda mudou sua gravadora, de uma subsidária da Sony pra Roadrunner, uma gravadora que se interessa mais pelo som pesado, mas que se interessa verdadeiramente com o dinheiro que pode ganhar com o artista (Mas com certeza o Death também ia lucrar mais).
Mas concluindo, Symbolic é uma grande obra da carreira do Death, mas por motivos pessoais, ainda prefiro o Human, mas há boa parte dos fãs que dizem que este sexto álbum é o ápice do trabalho de Schuldiner e companhia. Pra conferir, clica na capa.
terça-feira, julho 17, 2007
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