Com certeza um dos gêneros que mais aparece no blog, por minha parte são bandas de rock alternativo, e o Nine Inch Nails é exatamente isso, um dos maiores nomes do gênero, que atualmente, com o lançamento do seu disco novo, Year Zero, anda bastante em evidência na mídia. A oportunidade dele vir parar aqui foi por um pedido de um dos nossos leitores, e eu agradeço, pois fazia tempo que eu queria escutar este som pra valer e não lembrava.
A história eu já conhecia, uma banda de um homem só, um músico que cada vez mais ganha prestígio e reconheçimento pelo seu trabalho: Trent Reznor. O cara começou trabalhando de ajudante num estúdio em Cleveland, trabalhava de programador e de faxineiro e durante a noite, usava o estúdio para fazer suas gravações e como não encontrava uma banda pra gravar o que e como ele queria, acabou gravando todos os instrumentos por conta e com a demo na mão, fechou contrato com a TVT Records e lançou seu primeiro disco em 89: Pretty Hate Machine.
Bom, daí em diante, o cara começou fazer disco mais afudes, como o clássico Downward Spiral de 94 e The Fragile de 99, discos fantásticos que deram uma enorme credibilidade pro rapaz.
With Teeth foi o disco seguinte, e o quinto álbum da "banda" (ou do cara), lançado em 2005 e foi o escolhido pra aparecer aqui (Que falta de sorte do Reznor, hein?). Bom, pra quem já leu toda essa bobageira e ainda tá se perguntando "Porra, mas afinal, que tipo de som esse animal faz?". Perguntinha meio difícil, mas da pra se resumir numa mistura entre rock alternativo com rock industrial. Mesclando composições de instrumentação com outras de eletrônicos, resulta em um disco que certas horas é meio dark-ambiental, passando pra um rockzinho nervoso com efeitos eletrônicos até o talo e um batidas que chegam ser dançantes. Sim, eu sei, isso não é o bastante pra definir esse disco, talvez eu esteja perdendo a habilidade que eu nunca tive com as palavras, ou esse disco tá me atormentando pra caralho. "Every Day Is Exactly The Same", uma mistura de Massive Attack com Soundgarden, é exatamente o tipo de música que está me esgotando, lenta e normal, um rito para a monotonia que nos perssegue e "Todo dia é a mesma coisa": Upar um disco e fazer um release que provavelmente não faz diferença nenhuma e o que importa é a música. Então vai lá jovem, clica na capa e baixa o disco, mas antes de tudo: Cuidado!
segunda-feira, julho 16, 2007
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