Pelican foi formado em 2001, em Chicago, Illinois, após o fim da banda Tusk, que tocavam uma mistura de Napalm Death com Naked City. Atualmente, a banda se mudou para Los Angeles, assim como seus conterrâneos do Isis, banda que tem algumas semelhanças e curiosidades. A banda vem da mesma cidade e com um som bem parecido, influênciados pelo som do Neurosis e alguns elementos do Isis, banda de Aaron Turner, cabeção e vocalista, que é o dono do Selo Hydra Head, que contratou o Pelican e já lançou três full-lengths.
A banda é formada por 4 integrantes e se diferencia por não terem um vocalista. Tocam um som bem atual, e que anda sendo bem comentado ultimamente, o tal do Post-Rock, ou Post-Metal: Classificações dadas por jornalistas ou críticos, para poder encaixar bandas em algum padrão. Bom, acho que é algo necessário em alguns casos, mas no caso de Pelican, a banda com certeza está acima dos rótulos, e isso acontece raramente. Tentar descrever o som que a banda faz é algo quase impossível com palavras, músicas de lindas melodias, progressivas e de andamento complexo, longas, com doses de peso e partes lentas, atmosféricas, aquele lance manjado de influências de Doom Metal com Sludge. Mas a parte interessante do Pelican é a ausência total de letra e vocal, explicação da banda:
1."A banda não é instrumental por escolha, a gente só não consegue pôr vocais em nosso som e conseguir deixar legal", bem, quando tu escutar, vai perceber que não faz falta letras ou vocais, basta fechar os olhos que a música entra na sua mente, e isso serve como a letra, pois tu interpreta como quiser, e essa é mágica do Pelican.
2."Quando uma banda tem uma vocalista, se tem muitas limitações. Se tivessemos um cara monstruoso gritando na nossa frente, seriamos considerados metal, se tivessemos um jovezinho na nossa frente cantando, seriamos considerados emo, então assim ninguém consegue nos fixar em um termo" Inteligente resposta do baterista Larry Herweg, quando perguntado sobre o porquê de serem uma banda instrumental.
The Fire in Our Throats Will Beckon the Thaw é o segundo disco da banda, lançado em 2005, e foi muito bem recebido pela crítica e principalmente pelos fãs, quem realmente deve gostar dos trabalhos. Este disco conta com apenas 7 músicas, todas de longa duração e de incríveis melodias, num ótimo atmosférico viajante. Na maioria são canções que estão relacionadas com a natureza, como vemos nos nomes como "Last Day Of Winter", "Autunm Into Summer", "Aurora Borealis" e "March To The Sea" (Música qual recebeu um EP, com o mesmo nome, que conta com uma versão extendida de mais de 20 minutos). Realmente, escrever sobre esse disco é apenas para dar uma idéia geral, você pode interpretar como quiser, basta clicar na capa e fazer o download desse lindo trabalho.
domingo, setembro 09, 2007
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