quinta-feira, outubro 18, 2007
Virulence - A Conflict Scenerio
Não é de hoje que o death metal troca slaps, escalas, ritmos alternados, arranjos alternativos e demais elementos musicais com o jazz. Até aqui no nosso humilde blog, há algum tempo, já foram postadas bandas que fazem isso. Tivemos o recente Painkiller, com seu free-jazz e grindcore; também o Dillinger Escape Plan, com seu hardcore levemente mixado com jazz, blues e demais estilos. Busco sempre aprofundar meu conhecimento musical, pois é algo que gosto e chego até a encarar como profissão (recentemente fui "contratado" pelo hornsup.net). Nessa busca, encontrei o Virulence, sendo classificado como "a banda mais ousada em experimentalismo com o death metal".
Naturais de Boston, EUA, os americanos fazem um som realmente plausível e inovador; único, para ser sincero. Claro que não sou o cara que conhece todas as bandas para dizer isso, todavia no meu conhecimento é inovador. São doses praticamente iguais de jazz técnico com death metal e hardcore. Meio complicado de resenhar, muito difícil de tocar e mais ainda de criar. É o melhor estilo de jazz na minha opinião, pois não é guiado pelo saxofone. Obviamente, curto também o jazz levado pelo sax, porém acho que os demais instrumentos ficam limitados. No jazz executado por essa banda, todo mundo se quebra tocando! São escalas rápidas e complicadas no baixo, compassos difíceis na bateria e lindos harmônicos nas guitarras. Agora tente imaginar a banda tocando isso quando, do nada, alterna para um blast-beat somado de bases sujas e carregadas na guitarra, sem esquecer, é claro, do "bree" seco do vocalista - técnica vocal um tanto quanto rara. É um álbum que me agradou da primeira até a última música, portanto, recomendo sinceramente.
Quanto ao nome da banda, chegou a ser usado pelo atual Fu Manchu de 1987 a 1990.
Quer conhecer e apreciar esse surpreedente trabalho? Se sim, só clique aqui e siga as intruções.
Jazz Metal de primeira linha! Hahaha!
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Um comentário:
não podemos esquecer também do ilustre Naked City!
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