segunda-feira, junho 30, 2008
Deicide - Till Death Do Us Part
Deicide: Banda rodeada de fatos, músicos e álbuns polêmicos. E com Till Death Do Us Part, nono álbum de estúdio e novamente produzido pelo baterista Steve Asheim, a polêmica volta em alto teor. Só para dar um leve recaptulada: No antecessor dele, o magnífico The Stench Of Redemption, a banda lançou um single no dia 06/06/2006 (O dia 666, disseram eles). Isso já foi o suficiente para a imprensa fazer o marketing do álbum.
Contudo, nesse novo álbum, a polêmica vem por parte dos fãs! Nunca vi um álbum que causasse tanta discordância assim na carreira deles. O fato é que independente do que falarem, o novo álbum é bom, com alguns picos ótimos e também com muita repetição de tudo que a maioria das outras bandas do estilo já fizeram, inclusive eles. O melhor a se fazer é pular a intro, uma música instrumental, meramente normal, que não se sabe o porquê de tanta infantilidade vinda de uma banda veterana (lembre-se que eles estão na ativa desde 1987). Na seqüência, a faixa-título mostra o que realmente nos interessa: Uma mistura entre andamento normal e acelerado, com os vocais característicos de Glen somados aos solos plausíveis. Por falar neles, são o que há de melhor no disco. Percebe-se claramente a diferença entre os solos de Jack Owen e Ralph Santolla, um usando absurda velocidade e o outro utilizando mais a técnica, respectivamente. Em "Not as Long as We Both Shall Live", a energia que eles passam é assustadora!!! Vale a pena conferir também "Angel of Agony" (porrada do começo ao fim, sem tempo algum para respirar!) e "Horror In The Halls Of Stone" (começa bem cadenciada e macabra, todavia progride medianamente a algo veloz e ríspido!). Essas 3 músicas citadas encontram-se uma após a outra, formando uma seqüência de deixar o ouvinte de boca aberta. Fora disso, não há verdadeiros destaques, e olha que o CD possui 10 músicas - 11 nas versões Deluxe e Bônus.
Till Death Do Us Part não é aquele álbum excelente do começo ao fim, mas certamente agradará os fãs, em maior ou mínimo grau. É um bonito trabalho de death metal com traços de black
e solos apocalípticos. Download.
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4 comentários:
O solo da 1ª música é algo memorável, tanto pra quem gosta como não de virtuosismo.
Simplesmente uma bela exibição guitarrística.
A primeira depois da intro pra ser mais exato q, concordo, é um porre
Hehehe! Isso aí, Jorge!
A intro é desnecessária, mas os solos são ótimos!
Eu gostei muito desse solo, é quase como se fosse um espiral de notas; lembro que quando ouvi,imaginei uma imagem em que elas faziam formas geométricas e iam progredindo, muito viagem
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