quarta-feira, abril 18, 2007
The Faceless - Akeldama
Não há outra maneira de começar a falar sobre essa banda sem destacar dois fatores: 1º: Técnica, peso e variações em dosagens certas que me surpreenderam positivamente e tornam a banda uma das mais originais do estilo.
2º: Como pode ser tão desconhecida assim, se faz música extremamente competente?
Mas é para mudar isso que existem pessoas como o Zé, que me apresentou a banda, e eu, que vou lhes apresentá-la agora. ^^
The Faceless vem de Los Angeles, California, e detona no seu som um poderoso metal que passa do death ao melódico soando sempre bem técnico, diferenciado e, acima de tudo, audível. Com as guitarras fazendo belíssimos riffs marcantes em dupla e seguindo escalas técnicas ao extremo (mas sem soar massante), bateria pegada, muito rápida e precisa, vocais potentes, guturais e rasgados, contra-baixo um pouco discreto, mas nem por isso totalmente oculto, pois em faixas como "Ghost Of Stranger" possui uma importância fenomenal e, além desses instrumentos obrigatórios, a banda tem também um teclado único, diferente de todas as outras bandas que possuem teclado que eu conheço. The Faceless é uma banda que merece, sem sombra de dúvidas, sair do mundo underground e ficar conhecida por qualquer pessoa que curta um bom metal baseado num trabalho forte.
Aliás, outro ponto muito forte é que o disco não é reto. Se você não gostar de um som, arrisca gostar de outro, e assim vai, bem ao contrário do que eu disse no post do Beneath The Massacre.
"An Autopsy" é um som realmente muito bom, já começa quebrando tudo com uma intro de bateria e depois nos mostra uns riffs de guitarra e teclados que soam IGUAL ao som de um video-game! Algo realmente muito interessante e diferenciado, pois esses sons geralmente são usados por bandas de "nintendocore". Já "Akeldama" é uma faixa só instrumental, muito intensa, realmente é algo muito trabalhado, com passagens que dão destaques em especial às guitarras e ao teclado em quase 6 minutos, e, como eu já disse antes, a tonalidade dos instrumentos e a gravação tornam tudo muito audível, às vezes até parece que falta um pouco de peso ou sujeira, mas nada que "mande a vaca para o brejo"! Hueuhehue! "Pestilence" tem uma parte com um cântico feminino, algo bem oriental e até sombrio, marcante demais.
E não pense que os outros sons fiquem atrás, porque é tudo de nível. Não falo mais nada porque dae EU estarei soando massante, falando a cada CD que aqui é postado uma porrada de coisas sobre todas as músicas.
Além de tudo isso, a banda já tocou com nomes "top" do metal mundial, tais como Impaled e Vital Remains, e alguns outros nem tão "top", mas que fazem música indiscutivelmente muito boa, como Job For A Cowboy (vou repostar em breve, pois é uma banda que merece ser conferida).
Para conferir, baixe clicando aqui.
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Um comentário:
um dos melhores albuns que eu já ouvi!
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