sexta-feira, abril 27, 2007

Hate Eternal - I, Monarch


Só por ser a banda de Erik Rutan, ex-guitarrista do Morbid Angel, já dá para ter certa noção de que não é uma banda qualquer, e sim uma banda de death metal muito mortífera.
Nascida em 1996, a banda tinha e ainda tem a proposta de executar um death metal rápido e cheio de ódio, movido a blast-beats, vocais guturais, rasgados e agressivos e um trabalho muito intenso de guitarras.
Após longa procura de Erik por músicos capazes de executar tal proposta, foram encontrados o baterista Tim Yeung, o baixista e backing vocal Jared Andersons (R.I.P.) e o guitarrista Doug Cerrito (ex-Suffocation). Com o line-up firme e forte, veio o primeiro cd, no ano de 1999, chamado Conquering The Throne. Com o instrumental poderoso e as letras de Rutan abordando temas como filosofias antigas, escrituras, opiniões pessoais, profecias e diversos outros temas, a banda despertou a atenção da crítica e de boa parte dos deathbangers do mundo, provando que muita coisa ainda estava para acontecer. Em 2002, lançaram King of all Kings, seguindo a mesma linha de brutalidade. Após problemas com a estabilidade da formação, Rutan chamou o baterista Derek Roddy (ex-Nile e Malevolent Creation) e o baixista Randy Piro para gravar essa porrada chamada I, Monarch.
Lançado em 2005, esse CD aqui é pra quem curte aquele death metal baseado na velocidade, sem toques de cadência e sem deixar a empolgação cair por um segundo! É death metal sólido e muuuito rápido, com riffs de guitarras muito bem construídos e execução precisa, sustentados pelos vocais ora guturais ora rasgados e muito violentos, porém, acima de tudo, altamente compreensíveis. As letras, como era de se esperar, abordam temas diversos. Algumas são totalmente interessantes, letras que eu tiro o chapéu para o compositor, tais como "Behold Judas" e "The Victorious Reign".
Todas as músicas tem um trabalho legal, e a última-faixa, "Faceless One", é uma instrumental digníssima de nota.
Se há um problema nesse disco, é só um, o volume do contra-baixo. Creio que DEVERIA ser mais alto e grave, pois assim I, Monarch poderia ser um clássico e item indispensável na coleção de qualquer fã de death metal. Já que não é assim, soa como um álbum muito legal de ser conferido, mas não chega a ser obrigatório.
Atualmente, Erik Rutan é dono de um estúdio de gravação na Flórida e vem marcando o seu nome como produtor, pois como guitarrista já é consagrado.
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