terça-feira, setembro 11, 2007

Hüsker Dü - Warehouse: Songs and Stories

Já faz um bom tempo desde a última vez que um álbum dos Hüskers foi postado aqui no blog, então que sirva como uma forma de homenagem, pois este ano faz 20 anos que a banda acabou e também 20 anos que este último disco foi lançado, um álbum duplo, que leva no nome uma forma nova da banda gravar: Alugando um armazém pra escrever e tester os materiais ao invés do modo clássico, de escrever e testar as músicas ao-vivo.
E não é só essa a mudança da banda, como eles recém tinham trocado a SST pela Warner, muitos fãs na época pensaram que a banda iria se vender, mas lançaram Candy Apple Grey para provar o contrário, que continuavam com o mesmo espírito, porém estavam mais maturos e escrevendo e fazendo músicas diferentes, mas não muito, do que nos álbuns anteriores e uma clara diferença: Uma produção de deixar todos os outros álbuns no chinelo.
Bom, talvez esse seja um dos pontos para muitos dos fãs terem virado a cara para esse disco e ter sido aclamado pela crítica, até hoje. Lógico, está longe de ser um disco ruim, pois a banda nunca fez isso, mas as vezes quando eu escuto ele, parece que as músicas estão perdidas dentro do disco, mas vale muito a pena quando chega em músicas como a power-pop "Could You Be The One" e "You're A Soldier", uma música que se não tivesse a produção que teve, com certeza poderia figurar entras as pérolas do New Day Rising.
Mas nem tudou foi mudado, como os compositores, continuou sendo Bob Mould e Grant Hart os grandes escritores da banda, que apesar dos críticos babarem os ovos deles neste disco, sempre achei as composições dos dois fantásticas, e claro, nunca escrevendo juntos. E como eu disse no início, se há para homenagear são esses dois rapazes, que foram responsáveis por boa parte da mudança na música underground com o disco divisor de águas Zen Arcade, mostraram para os jovens revoltados uma outra forma de fazer Hardcore.
Apesar de serem dois letristas de mão cheia e músicos não tão habilidosos, mas com grande qualidade e criatividade, principalmente foram os pivôs para o fim do trio de Minneapolis, no mesmo ano do lançamento deste disco. Já com bastante tempo de estrada, tava crítico a situação entre os dois e como sempre, o problema clichê de drogas, juntando com a tensão que a banda estava por falta de criatividade resultou no suicídio do manager da banda, David Savoy, que já não aguentava trabalhar daquela maneira e depressão, vai entender, mas acabou que a banda ficou sem saber pra onde e correr, e seus shows de divlugaçao de Warehouse... eram Jams de seqüências do disco até que eles resolveram dar um fim e cada um ir pro seu lado. Acabava aí a trajetória de uma das bandas mais geniais e importantes para o rock underground americano, mas que deixou maravilhosos trabalhos, como esse que você pode conferir clicando na capa, após ler toda essa baboseira deste grande fã do Hüskers.

3 comentários:

Anônimo disse...

Valeu!!!
http://kapheina.blogspot.com

Anônimo disse...

Esse e demais ! a muito tempo estava atrás desse disco parabens estamos sempre aqui acompanhando o blog ..

Marcelo.box@gmail.com

Anônimo disse...

Esse foi o meu primeiro contato com o que eu chamo de boa música...