quarta-feira, novembro 21, 2007

The Mars Volta - De-Loused In Comatorium

Conhecida por ser uma das bandas mais dementes dos últimos tempo, de alguma maneira misteriosa, a banda caiu no gosto do pessoal, o que é fato, digamos que, no mínimo, bizarro, por fazer um som totalmente fora dos padrões.
Como a maioria sabe, a banda surgiu em 2001, quando metade do At The Drive-In, Cedric Bixler-Zavala e Omar Rodriguez-Lopez resolveu seguir novos caminhos enquanto Jim Ward e Tony Hajjar formaram o Sparta, conhecido por ser o filho meia boca do At The Drive-In, e claro, isso não é novidade para a maioria. A dupla Bixler-Zavala e Rodriguez-Lopez, desde os primórdios já flertavam com a música experimental, no seu grupo chamado De Facto, o qual menos pessoas sabem. O grupo bebia na fonte do Dub de raíz e misturava com música latina, jazz e eletrônica e contava com Jeremy Michael Ward, primo de Jim, porém o grupo teve seu fim em 2003(No mesmo ano do lançamento do primeiro disco do Mars Volta), com a morte prematura de Jeremy, por overdose de heroína, fato que chocou a cena musical de El Passo, Texas, terra de todas as bandas e nomes citados acima e fez com que a dupla cabeça do Mars Volta cortasse seus vínculos com narcóticos, porém não o fim de suas insanidades.
Jeremy foi um grande idealizador da banda Mars Volta, onde fazia a parte de técnico de som, e ajudou muito na parte de criação do primeiro disco da banda (Este que eu tô tentando escrever sobre), que teve produção de Rick Rubin. Pra quem não sabe, normalmente o Mars Volta é chamado de Rock Progressivo (Porém está londe de Pink Floyd e Rush), devido suas músicas de estruturas anormais, mistura de ritmos, experimentação, baseado na música ambiental e trazendo as guitarras ditorcidas e dissonantes e os vocais enérgicos de suas bandas passadas, numa viagem musical super intensa.
De-Loused In Comatorium, como bandas progressivas costumam fazer, é um disco conceitual e e tem como tema uma história criada por Cedric e Jeremy, sobre o personagem Cerpin Taxt, um cara que tenta se suicidar com uma overdose de morfina, porém, mal sucedido, entra em coma e é onde contam a história, sobre sua visão da humanidade e sua psique, porém acaba, quando ele acorda e encara seu desgosto pela vida real, acaba se jogando do seu prédio em direção a rua, dessa vez com sucesso. Toda essa histórinha é baseado em fatos reais, sobre um amigo da banda, também de El Passo, chamado Julio Venegas (As vezes eu fico impressionado com as informações da Wikipedia).
Enfim, um puta disco, apesar do nome estranho, o que eu acho que nunca foi o forte deles, desde a época de ATDI, mas que vale a pena para dar uma viajada, numa maneira totalmente de rock progressivo. Para provar, basta clicar na ótima capa. Te diverte!

3 comentários:

Anônimo disse...

simplesmente foda ...

VonDamsel disse...

não conhecia, mas achei excelente!!


muito bom, Felipe

Gustavo Clemente disse...

esse álbum foi um marco pra música progressiva/experimental. sensacional ;)