Tocar death metal extremamente pesado com toques mais cadenciados não é de hoje, pois o Immolation está na cena desde os anos 90. A tendência hoje em dia é fazer isso novamente, só que adicionando muitos breakdowns vindos do hardcore. Para ser exato, aqueles da cena de NY, caracterizado por bandas que são mais pesadas e, em alguns casos, mais lentas. Não que a Califórnia tenha uma cena leve, porque Terror é uma puta banda pesada e vem de lá. Fato é que cansado de seguirem o mesmo script, os americanos da Elysia decidiram mudar a atitude típica das bandas que surgem e tocam este estilo - mudaram as letras. O nome Elysia significa algo como Valhalla para os Vikings, ou seja, o lugar de descanço final dos guerreiros, porém na Mitologia Grega. Mas não é por isso que você já deve pensar que por aí vem mais um Manowar da vida, já que as letras são de cunhos realísticos (perdoem-me aqueles que crêem em mitos). Mas e ae, qual a diferença então? A diferença é que as letras são escritas geralmente em primeira pessoa, e essa pessoa possui a mentalidade de uma criança. O vocalista Zak Vargas que explica isso, e diz que algumas vezes as pessoas até confundem isso como letras pessoais sobre relacionamentos. Títulos curtos e grossos como "Maligancy", "Theocracy" e "Xenophobia" podem lhe dar uma vista mais direta ao centro do tema. Pode parecer algo legal, e fica mais ainda quando se descobre que Vargas tem 18 anos. Não obstante, outro membro da banda possui 16 anos. E se você quer mais uma banda onde os moleques tocam pra caralho, escute As Blood Runs Black, banda cujo baterista tinha 16 anos quando gravaram o primeiro CD.
É a alma hardcore incrementada à brutalidade sonora do death metal, soando muito extrema para todos os lados e agradando a uns. Eu gostei, mas falta algo para ficar viciante.
2 comentários:
Esse instigo a curiosidade! Baixando agora mesmo.
Valhalla... isso me lembra Max Payne asopdkaopdksa
Postar um comentário