segunda-feira, maio 07, 2007

The Dillinger Escape Plan - Irony Is A Dead Scene

Dillinger Escape Plan, conheçi faz um tempo, quando estava baixando alguns tributos ao Black Flag, que deve existir no mínimo uns 5, descobri uma banda totalmente caótica, que tocava duas músicas mais estranhas do Black Flag, que são "Damaged pts. I & II".
Nem fui atrás, e achei até meio impossível de alguém curtir aquilo, e foi exatamente isso que eu disso pro Julio: "Duvido que alguém curta essa banda pra valer". Diz ele, que isso foi o suficiente pra ele ir atrás da banda e baixar, tanto que faz um tempo já que ele postou um disco deles, chamado Calculating Infinity.
Se tu ler o post do disco, vai ver um explicação bem detalhada do que é o som da banda, um tipo de som que está ficando bem difundido nesses nossos dias de hoje, o Mathcore, ou Mathmetal, ou uma serra elétrica na tua pingola. Uma coaticagem com forte influência Jazz, batera quebrada e sem um ritmo definido, guitarras e baixo sempre bem trabalhados, e o vocal. Bom, após eles lançarem e divulgarem o disco, o vocalista largou fora e eles ficaram sem ninguém pra cantar, então resolveram procurar um novo vocal pela internet. Enquanto isso, a banda resolveu gravar um EP com um vocalista que tem tudo a ver com a banda, o senhor Mike Patton.
Essa parceria resultou nesse EP, Irony Is A Dead Scene, com apenas 4 músicas e criatividade para dar e vender. Nesse disco rola uma lance muito legal, pois Patton dá um novo horizonte para banda usando sua "mesa de bizarrices", ou samples, como preferir. Toda a experiência com o Faith No More, Tomahawk, Bungle e Fantômas ele trouxe para esse disco, e muito vezes parece que tu tá escutando uma mistura de todas essa bandas ditas antes, de uma maneira muito, mas muito mais rápida. Tem certas partes que até parece que tu tá escutando aquela banda Locust, que rola uns lance eletrônico, que ficou muito afude. Não gosto muito do trabalho do Dillinger sozinho, mas como um grande fã do Patton, fui obrigado e escutar esse trabalho e me abri pros caras, realmente ficou muito fodão.
Só um lance que eu não entendi, foi que este EP saiu pela Epitaph Records, e não pela Epicac, manicômio do Patton, ou pela Relapse que o Dillinger grava, se você souber de algo, diz aí nos coments. E agora se tu ficou afim de escutar um som doido, com os gritos alucinados de Patton, clica na capa e seja feliz.