quinta-feira, novembro 01, 2007

Iron Maiden - Virtual XI

Iron Maiden, a banda que me apresentou ao Metal, aquela que eu escuto desde jovem e que dispensa qualquer comentários, apenas para dizer que todos os posts que eu já fiz sobre começa com esse mesmo papo furado, que serve como intodução, ou não.
Virtual XI, como sugere o nome, é o décimo primeiro disco dos britânicos, segundo, e último, com o vocalista Blaze Bayley. O disco que menos vendeu e uma das maiores decepções dos "fãs". Boa parte do pessoal que gosta de Maiden, normalmente, abomina a era em que Blaze se manteve como frontman, ou até pior, apenas ignoram esse fato, negando ótimos trabalhos, porém para aceitá-los, é necessário entender alguns fatos, que foram importantes para a construção destes discos, em especial este que está sendo postado.
Desde a época em que o vocalista Bruce Dickinson começou sua carreira solo, paralela com o Maiden, após o guitarrista Adrian Smith já ter se demitido, a banda começou a entrar em ruinas, até tendo a possibilidade de acabar, a saída de Dickinson foi quase a gota d'água. Foi quando resolveram escolher Blaze para assumir o microfone, após fazerem teste com uma lista enorme de vocalista, de famosos até zé-ninguém, optaram pela voz da banda Wolfsblane.
O primeiro disco com ele, The X Factor, é realmente um disco que não gosto muito, porém as suas músicas ao vivo ficam muito legais. Aí então que surge o problema, a voz de Blaze é totalmente diferente dos outros dois vocalistas, cada qual conseguia agudos mais obsurdos que o outro, e Blaze com sua voz rouca e seu jeito animalesco, ficava devendo na hora de tocar os clássicos que a platéia queria ouvir, e assim perdia sua credibilidade com os headbangers.
Assim como o álbum antecessor deste, são os dois álbun mais obscuros que o Maiden já fez, que combina totalmente com o estilo de Blaze cantar, e esse é o ponto alto do disco. Anos 90 não foram bons para o Metal, além disso, Steve Harris enfrentava um processo de divórcio, o que fazia a banda entrar mais em paranóia, resultando neste amontuado de músicas. Gosto da variedade de velocidades usadas aqui, desde a velocidade de "Futureal", em umas das músicas mais pauladas, até um metal embromado com teclados de blues, usado extensivamente, de "The Angel And The Gambler". Boa parte das músicas, mostram a fórmula que a banda usaria bastante em seus álbuns seguinte, de canções começando suavemente e vão ganhando ambientação e velocidade durante sua execução, como exemplo máximo o clássico absoluto "The Clansman".
É um álbum que tem que aprender a escutar, por isso que está aqui, ao invés de botar qualquer outra da era Dickinson, ou esses últimos discos meia boca. É digamos que um dos álbuns alternativos da banda, mas que eu te digo novamente: Vale à pena! Pra conferir, clique na capa, que sinceramente, é uma das mais animais, que coincidencialmente, ou não, faz bem o estilo do Blaze.

Um comentário:

Anônimo disse...

anos 90 não foram bom para o metal ??? como assim ??? os maiores discos de metal foram lançados nos anos 90 !!