sexta-feira, maio 04, 2007

Job For A Cowboy - Genesis


Agilizando já aí pra galera, segue (quase) em primeira mão o tão esperado CD novo do Job For A Cowboy. Fiquei surpreso, pois ontem entrei no orkut e lá estava o CD na comunidade da banda, mesmo com muita gente dizendo que seria impossível vazar antes do lançamento porque os "promos" foram distribuídos com Watermark, ou seja, se alguém ripasse e largasse na net, teria como as autoridades saberem quem foi o "esperto" através de uns lances de freqüência enbutidos na "bios" do CD. Tratei logo de baixar antes que deletassem o arquivo e re-upar com uma qualidade mais acessível a todos (128, a que eu sempre uso), e, em seguida, postei o link lá também. Para a minha surpresa novamente, fui conferir hoje e já são 28 downloads! Sem dúvidas era o álbum mais esperado do ano, até ontem, para mim e muitas outras pessoas.
O EP Doom é algo maravilhoso e brutal. Infelizmente, Genesis não superou minhas expectativas e, até agora, não me satisfez! :/ Não pense que é um CD ruim, pois está longe disso, e leve em consideração que opiniões são diferentes, porque vi muita gente falando já que ele já é até melhor que o Doom. O fato é que, na minha opinião, as músicas deveriam ser, por natureza, mais técnicas e diferenciadas, porque essa é a linha seguida no trabalho anterior. Aqui os caras fizeram músicas mais retas, sem muitas variações, mas com um trabalho indiscutivelmente bem feito e, em alguns pontos, as coisas evoluiram de forma muito significativa. O exemplo mais notável é a presença de solos de guitarras, que eram inexistentes no Doom, e só apareceram após o mesmo na demo "Entities". A influência de Nile e Behemoth nos mesmos é indescutível, bem como em algumas passagens mais "épicas" em alguns riffs das guitarras.
O vocal de Johnny mudou um pouco, e, já na primeira faixa, lembra muito o de Gorge "Corpsegrinder", vocalista do Cannibal Corpse. Os famosos "bree-breee-breee" são inexistentes, e, por conseqüência disso, as letras estão mais entendíveis. Aliás, as letras melhoraram muito. Esse é um fator que quase ninguém avalia, pois todo mundo só está interessado no som. Como eu sou "crítico", avalio tudo! Sejam pontos negativos ou positivos, estrutura dos sons e letras. Se alguém leu a letra de "Entombment of a Machine", certamente percebeu que ela não faz sentido algum.
Não existem músicas ruins aqui, apenas duas faixas desnecessárias. "Upheaval" e "Blasphemy" são duas espécies de "intro" que, na minha opinião, só servem para encher lingüiça. Já "Embedded" eu viciei! Tem uns riffs extremamente marcantes, um solo bem épico e uma linha vocal agressivíssima. "The Divine Falsehood" é outra que me agradou bastante. Há alguns dias atrás ela vazou com uma qualidade horrível, e eu não tinha gostado de escutá-la. Prestando mais atenção e com uma qualidade decente de bit-rate, vi que é uma das melhores do CD e a mais diversificada de todas, pois é baseada numa velocidade mais cadenciada. "Coalescing Prophecy" segue na mesma linha de "Embedded", bem como a maioria das outras faixas que totalizam 26 minutos de som (fora as duas intros). Todo mundo esperava, no mínimo, uns 30 minutos, creio eu.
Sobre a masterização e a mixagem, deixaram as músicas extremamente audíveis, até demais. Aí é que está o que não me agradou, porque eu queria algo mais sujo e pesado. Todavia, tende a agradar uma enorme quantidade de pessoas.
Para concluir, digo que inovar é legal, mas nem sempre a melhor escolha. Genesis é um bom álbum até o momento, leve em consideração que eu só escutei ele durante um dia. Quem sabe, com o tempo eu vou achando alguns toques mais atrativos e vicie incondicionalmente no álbum. É, espero que isso aconteça...
Download.

2 comentários:

Anônimo disse...

O melhor cd de Death Metal da década!!

Unknown disse...

falar que a emtobment nao faz sentido só prova que vc nao sabe nada de filosofia, pra quem se diz crítico isso é uma falha ^^