quinta-feira, junho 21, 2007

Nile - Ithyphallic


"Novo álbum do Nile. Como era de se esperar, material pesado, épico, trabalhadíssimo e com uma face única!"
O trecho acima serviria perfeitamente de propaganda em uma revista, mas o Nile não merece só isso; não no nosso blog. É o típico caso que não merece um resumo, pois é de uma grandeza incalculável, todavia podem ser escritas diversas linhas que, mesmo assim, não será o bastante para deixar 100% explícito o que a banda é capaz de fazer.
Muitos podem achar que estou exagerando. Não, não estou. Nile é desumano! Karl Sanders, além de dominar completamente a guitarra e o vocal, sabe como dar alma aos sons, usando e abusando de elementos orientais que são somados às linhas de bateria extremamente técnicas e rápidas de George Kollias que passam por mais uma fusão, dessa vez com o contra-baixo gravezão e cabreiro do monstro Joey Pane e mais guitarras de Dallas Toler-Wade.
Me recuso a redigir detalhadamente o que cada faixa nos apresenta, pois - acreditem, meus caros - iria ficar um texto gigante e saturado, culpa da riqueza que os caras utilizaram para compor esse álbum. Todas as faixas são boas, não há uma ruim ou uma meia-boca, todas estão beirando a perfeição.
Ithyphallic mostra o Nile num clima que remete a algo parecido com as raízes do grupo. O peso e a sujeira estão surpreendentemente maiores que no CD anterior, outra pérola matadora chamada de Annihilation Of The Wicked, e as músicas prendem mais ainda à audição, deixando no ar uma das questões mais difíceis de responder quando o assunto é Nile: Seria esse o melhor álbum da banda? Segundo os próprios membros, sim. Vou ficar calado. Quando escuto o In Their Darkened Shrines, sempre penso que é o melhor. Aí começo a escutar esse e penso "não, esse ficou melhor!", mas o processo vai mudando sempre.
Só mais uma coisa: "The Infinity Of Stone" merece atenção especial pois é uma faixa instrumental no melhor estilo do projeto solo do Karl Sanders, aquele CD de música egípcia que esteve aqui há certo tempo, o Saurian Meditation.
Baixe clicando aqui e aprecie o melhor álbum do ano empatado tecnicamente com o The Apostasy, do Behemoth.

7 comentários:

Anônimo disse...

Realmente o som dos caras é muito bom! Ótima postagem. Se vc tiver o In Their Darkened Shrines coloca aí, pq este não conheço. Valeu

Bernardi disse...

baixando....
So' uma pergunta: alguem ai conhece alguma banda(rock, hardcore e afins) que cante em italiano?
Grato pela ajuda.

Felipe Eugênio disse...

Oi fabiano, conheço algumas sim, eu costumava ouvir há uns 5 anos atrás, são bandas de punk-rock:
Procura na net por Moravagine, Razzi Totali, Porno Riviste.
Tem aí no blog também a banda Cripple Bastards, que vêm da Itália, é de grindcore, mas não sei cantam em italiano.

Bernardi disse...

valeu felipe...vou procurar...
eu vi o post do Cripple, mas grindcore nao tem como entender, em nehum idioma !!! haha...alias, nem da pra saber q idioma os caras cantam...

Julio Cesar disse...

Porra, eu entendo o Cripple cantando em italiano! >(

"CONCLUSIONEEEEE!!!"
:)

Anônimo disse...

absurdamente foda! recomendo!

Anônimo disse...

dava para consertar o link?