sexta-feira, dezembro 29, 2006

Black Flag - In My Head e My War

Black Flag - In My Head

Bom pessoal, como é final de ano, esse agora é meu último post e faço isso com um post especial, um post duplo, pra terminar o ano com a mesma banda que eu começei esse blog. BLACK FLAG meu amigo, uma das bandas mais influenciadoras da músicas atual, o inicio do movimento hardcore americano, com a energia que só eles sabem passar e a raiva que só Greg Ginn e Henry Rollins tinham pra mandar tudo pro inferno e quebrar tudo. Eu me impressiono com um número de bandas que seguiram esses caras e o tipo de gente que escuta, como o pessoal do grunge, o pessoal do punk, do stoner rock e até o pessoal do metal. Nenhuma banda punk irá fazer um cd tão perfeito quanto Damaged, nenhuma banda irá passar a mesma energia que eles passavam, nenhuma banda teve tanto o espírito do Do-It-Yourself, eu pago um pau pros caras mesmo, fico até sem palavras pra descrever a grandeza que é BF. Então vamos falar de In My Head, o último disco da banda, que foi lançado em 85, depois do Loose Nut, que foi lançado no mesmo ano. Muito fãs não gostam desse cd, pois já mostra um BF mais velho, menos rápido, com fortes influências do Metal, principalmente na guitarra de Ginn, como nos riffs de "Paralyzed" e "Society's Tease", porém não é o álbum todo que é lento (Não que seja lento, só um comparativo com os primeiros trabalhos), músiquinhas como "Drinking And Driving" e "Out Of This World" fazem você quebrar tudo. Clique na capa e confira o último trabalho dessa lendária banda.


Black Flag - My War

My War é o segundo disco dos californianos, foi lançado em 84 pela gravadora independente de Ginn, SST, após um tempão sem lançar nada depois do clássico Damaged, pois estavam com uma disputa legal pelos direitos dos álbum interior com a gravadora Unicorn Records. Esse cd marca a entrada do baterista Bill Stevenson (Que toca no Descendents, ALL e Only Crime) que entrou na banda em 83, mas gravou cd só em 84. A guitarra e o baixo foram gravadas por Ginn, com o pseudo-nome de Dale Nixon, que posteriormente foi usado por Dave Grohl, na gravação do álbum solo do King Buzzo, do Melvins. O álbum é normalmente dividído em 2 partes, a parte rápida e crua e a segunda parte, que é experimental e devagar. As primeiras 6 faixas são clássicos da banda como "My War", "Can't Decide" e "The Swinging Man" e a partir da sétima faixa que as coisas mudam. São músicas de longa duração (Todas com mais de 6 minutos), pesadas, algo tipo Sabbath, que deixou muitos fãs na época chateados, pelo rumo que a banda tinha tomado, e o que a banda disse: "Podemos ser punks sem tocar música rápida", e faz sentido, quando você leva em consideração quem é que está falando isso. Ao lado de Raw Power dos Stooges e Surfer Rosa do Pixies, My War foi um dos discos preferidos de Kurt Cobain e que ajudou a moldar o estilo de Seattle. Presente de ano novo para todos vocês que curtem Hardcore Old School de primeira, clique na capa e baixe o som.

The Cult - Love

Eu iria postar só mais um cd hoje, mas to postando esse como forma de desculpas pelas confusões que deu ontem de um outro disco do Cult, o Electric, que tava com um link "estranho". A pedidos do George to botando aqui o segundo disco do Cult, Love, e agora quase completando todos os discos do Cult aqui no blog, com o Beyond Good and Evil, Sonic Temple e o ja citado antes, Electric (Para mim, esses aí são os melhores discos da banda, não sei quanto a vocês). Esse disco foi lançado em 85 em diversos países, tendo várias versões com músicas bonus, ou em outros lugares com músicas a menos, o que aqui está disponível é a versão do cd, que foi remasterizado e lançado em 2000. Foi com Love que esses ingleses alcançaram o sucesso mundial e viraram referência do rock anos 80, tendo músicas como "Revolution" e "She Sells Sanctuary" tocado em várias rádios. Uma coisa que me chama a atenção nesse álbum é o timbre da guitarra de Billy Duff, foi feito para que ficasse exatamente como o timbre de discos dos anos 70 e 60, como Led Zeppelin e Doors, e a equalização do restante dos intrumentos seguem a mesma lina. Só tem coisa boa nesse disco, como por exemplo, a faixa de abertura: "Nirvana", com seu refrão que não desgruda da cabeça, ou então "Rain", que têm uma tendência mais Pós-Punk e é um dos singles do cd, e a melhor faixa do disco: "She Sells Sanctuary", com um riff de guitarra impecável leva todo mundo à loucura. Ta na mão o disco, só clicar na capa e se divertir ao Hard Rock Pós-Punk do Cult.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

N.W.A. - Straight Outta Compton

Penúltimo post do ano então pessoal, amanhã de tarde estarei indo pra praia, e então postarei alguma coisa de manhã, e por hoje, deixo pra vocês um dos melhores cds de rap que eu ja escutei, Straight Outta Compton, segundo disco desses Crioulos com Atitude (Niggas With Attitude) lançado em 88. Nos poucos anos que a banda ficou junto, os caras mudaram a cara do hip hop West Coast, tanto em letra como no musical, sendo o primeiro grupo de Gangsta Rap a fazer sucesso. Desde a primeira vez que eu escutei, não consigui mais parar de escutar, o bagulho é muito bom mesmo, batida old school e scratches do caralho fazem o swingão, com toque de alguns samples e guitarrinhas de funk, fica completo e tudo isso feito por figurinhas fáceis do mundo do hip hop no naipe de Dr.Dre, ou Ice-Cube e até Eazy-E. A banda é do subúrbio de Los Angeles e foi considerada o grupo de rap mais perigoso que já existiu, os pintas concetraram toda a sua raiva em forma de música e chutaram o balde, quebrando tudo quando lançaram músicas como "Fuck Tha Police", que não precisa de comentários, o título já diz tudo, ou então "Gangsta Gangsta", que fala do Gangsta way of life, mulheres, assaltos, brigas, tiros e fugas, típico dos bairros negros de LA (Aquela coisa que tu vê quando joga GTA San Andreas, não é ficção hein). Esse disco foi parar na lista da Rolling Stones, entre os melhores 500 álbuns de todos os tempos e não por menos, pois a banda ganhou platina dupla com essa maravilha. Fica com vocês aí a edição que foi lançado em 2002, remasterizada e com alguns remixes a mais, clique na capa e baixo o disco.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Primus - Sailing The Seas Of Cheese

Primus é uma banda que não é muito conheçido por aqui, mas que tem grande admiradores, boa parte deles baixistas, justamente por isso, Les Claypool, um monstro do baixo, realmente muito impressionante. Sailing The Seas Of Cheese é o segundo disco desses americanos que vêm da Califórnia, e foi lançado em 91. Foi com esse álbum que conseguiram uma boa reputação, lançando video clipes na MTV como "Jerry Was a Race Car Driver"(Presente no Tony Hawk Pro Skater 1, o melhor da série, tanto em jogabilidade quanto trilha sonora) e "Tommy The Cat"(Com participação de Tom Waits). Na turnê do ábum saíram junto com Rush, U2, Anthrax e Public Enemy e conseguiram disco de ouro, mais tarde alcançando o de platina. As músicas, são classificadas como Rock Alternativo ou Funk Metal. Elas tem sempre a base no baixo de Claypool, que é fortemente influênciado pelo funk e as guitarras sujas de Larry LaLonde dando o toque com seus riffs inacabáveis, e batera experimental de Tim Alexander que completa o trio, e faz com que esse disco seja um dos melhores e o mais acessível ("Audível") da banda. É o disco mais "funny" da banda, mas ao mesmo tempo é o que tem as letras mais raivosas, como a vida militar de "Sgt. Baker", a vida na pobreza de "American Life" e uma crítica às más condições de trabalho em "Those Damned Blue-Collar Tweekers". Grande disco, clique na capa e prove.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Rancid - ...And Out Come The Wolves

Bom, des de quinta-feira que não posto mais nada, então, primeiro gostaria de me desculpar pois, essa época o serviço é grande, e não sobra muito tempo para o blog, mas como agora acalmou gostaria de desejar um feliz natal a todos, mesmo que atrasado, ta valendo. E como forma de presentear vocês, leitores, trago aqui um dos cds mais fodas que eu já escutei, And Out Come The Wolves, terceiro disco dos californianos. Lembro como se fosse ontem, o dia que eu comprei ele, fui na loja de discos e o cara botou o cd pra eu escutar, meti o fone e fiquei só esperando para o que vinha, e de repente, subitamente, surge o baixo animal de Matt Freeman que acompanhava a voz raivosa de Lars Frederiksen que logo muda para a vóz do vocalista mais desafinado do punk, Tim Armstrong, com sua voz única, inconfundível, fazendo vocais que "lembram" a técnica do hip-hop, que alguns chama de Tag Team, que é os vocais alternados. Para mim, é o melhor cd da banda, e foi lançado em 95, mesma época que Offspring e Green Day, estavam começando a fazer sucesso. O disco tem fortes influências do Ska e Reggae, sendo muitas vezes comparado com o Clash, o que não é errado, pois eles mesmo dizem que o Clash é uma influência vital para o Rancid, e sem contar que os vocais do Armstrong e do Strummer tem alguma semelhança. São 19 músicas ao toal, com três singles, "Ruby Soho", "Roots Radicals" (Tributo à Jimmy Cliff e Desmond Dekker) e "Time Bomb"(A mais conheçida aqui). Meu destaque do disco vai para as músicas "Journey to the End of the East Bay", que conta a história do fim do Operation Ivy (Banda que Matt e Tim tocavam antes de formar o Rancid), "Old Friend", Skazão que é um tributo para os amigos do Offspring e "You Don't Care Nothin'", que figura entre as melhores do disco. São músicas diretas, cheias de energia, com letras que normalmente falam do cotidiano da banda, como em "Olympia, WA" e "As Wicked", que compõe um dos melhores discos de punk rock atual. Baixe esse discão clicando na capa, que merece um pequeno comentário, é (mais) um tributo, agora é para o Minor Threat, que tem seu primeiro disco de mesmo nome, com uma capa bem semelhante, e sim, quem está fazendo o papel de Alec MacKaye, irmão mais novo de Ian, é o guitarrista Lars Frederiksen.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Mr. Bungle - California

Falar de Mr Bungle é sempre dificil, assim como é difícil escutar Mr Bungle. Logo que eu criei este blog, uma das primeiras coisas que eu fiz foi postar o Disco Volante, disco mais importante, mais criativo (capaz?) e enfim, mais sem noção, que é a melhor explicação. Eu começava esse resenhazinha aqui com algo do tipo: "Imagine aí 10 estilos musicais diferentes, e agora meta tudo numa banda só, pois é, isto é Mr. Bungle", claro, não com essas palavras. Mas o negócio é o seguinte, Mr. Bungle foi a primeira banda do meu ídolo-mor, Mr. Mike Patton, e quem o conheçe, sabe do que a figura é capaz. A banda começou lá pela metade dos anos 80, com três amigos que buscavam um som diferente, então tentaram o Death Metal. Lá por 87 ou 88, o Faith No More excursionava pela cidade de Patton e ele então resolveu largar uma demo para o guitarrista Jim Martin, e não é que deu certo? Quando o pinguço Chuck Moseliy foi chutado da banda, Jim lembro daquele brilhante jovem e resolveu contratá-lo. Bom, aí vêm a história do The Real Thing, que explodiu e todos saíram desesperadamente atrás do trabalho dos caras, e como no clipe de Epic, Patton aparece com a camiseta do Bungle, a banda vira objeto de culto. Aí tava feito a festa, aquele bando de louco agora tinha uma gravadora cds para poderem largar todas suas perturbações mentais, e California foi o último e terceiro cd da banda, lançado em 99, e tendo sua data de lançamento adiada, pois os Chilli Peppers tavam com seu disco Californication para lançar na mesma data, e como há todas aquelas histórias entre Kiedis e Patton, a gravadora retardou o lançamento para evitar mais discussões. Esse é com certeza o disco mais audível da banda, tendo até baladinhas (Mas do geito Bungle de balada), e outras ótimas músicas como "The Air Conditioned-Nightmare", que tem uma temática surf music com música espanhola ou então a bizarríssima "Ars-Moriendi" com seu ritmo latino. Esse disco é pra ti que tá cansado de ouvir sempre a mesma coisa e procura algo "diferente". Clique na capa e fique louco.

Turbonegro - Scandinavian Leather

Tempinho sem postar cds novos, trago para vocês, nesse clima de natal, o sexto cd dessa banda que vêm das terras geladas da Noruega e é um dos expoentes do rock de lá (Não levando em consideração a grande gama de bandas de Black/Death Metal que neste lugar habitam). O Turbonegro vêm fazendo seu nome, cativando cada vez mais um número de fãs ao redor do mundo, mas não pense que a banda é iniciante, os caras já tem um bom tempo de estrada, eles vêm des de 88/89 fazendo o seu "Deathpunk", que têm claras influências do rock 60/70 com as viagens dos Buttholes Surfers. É como se você misturasse a guitarreira dos Stooges, com a simplicidade dos Ramones, junto com a energia do Black Flag com um leve toque de Alice Cooper, você teria o resultado do Turbonegro. Scandinaviam Leather foi lançado em 2003 e foi responsável pela divulgação da banda, pois é um dos melhores cds na minha opinião, pois a medida que a banda vai amadureçendo, vai saindo discos cada vez mais maravilhosos, como é o caso do Party Animals, que veio depois desse. É com certeza, uma das melhores bandas que surgiram nesses últimos tempos, é impossível escutar uma música e ficar parado, clique na capa e saia chutando tudo que você ver pela frente. Fuck The World!

Pessoal, vamos comentar aí.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

CKY - An Ånswer Can Be Found

Agora, para fechar a discografia do CKY, trago aqui o último disco deles, que foi lançado em 2005 e faço isso com gosto para poder divulgar essa banda cada vez mais. Como quase tudo que eles fazem, esse disco é dedicado principalmente para os fãs, pois o Å gigante, significa a "Aliança CKY", que é o grupo de fiéis fãs da banda. A banda tem grande mérito sobre isso, pois no site da alinça americana, tem a parte do "Ask CKY" e os caras respondem todas as perguntas, acreditam que já são mais 9000. O estilo andou mudando um pouco des de que lançaram o Volume 1, mas sem cair na qualidade, seguem mais ou menos o trabalho do Infiltrate.Destroy.Rebuild com seu Metal Alternativo característico com suas guitarras extremamente saturadas com ótimos riff, e a voz forte Deron. O disco abre com a poderosa "Suddenly Tragic" que começa com um riff bem pegajoso e é muito difícil de descrevê-la, mas que para mim é uma das melhores do disco. Temos também a balada "Don't Hold Your Breath", que ficou muito boa. Originalmente essa música era pra sair no Volume 1, mas acabou saindo só nesse disco, pois combinava mais com ele, segundo a banda. "Tripled Manic State" é o destaque do cd na minha opinião, com ótimos riffs, batera muito boa, é a continuação da história que começou no Volume1 "Inhuman Creation Station", que retrata uma fábrica de humanos. O disco foi gravado pela Island Records, mas como é um costume da banda largar os selos, assinaram com a metaleira RoadRunner e já estão planejando cd novo para o ano que vem, com material já gravado, é só esperar que quando sair, já tem seu lugar garantido aqui. Clique na capa e curte som.

Stone Temple Pilots - Core

O STP desde o início foi uma banda muito adorada pelo público e extremamente odiada pela crítica. Por quê? O pessoal, assim como eu, gosta da banda porque esses californianos fazem um som muito bom, um Hard Rock com Grunge, ou simplesmente rock alternativo, pois não muito o que ficar rotulando. Já a crítica sempre curtiu de descer o sarrafo nos caras, pois a banda surgiu em 90 e 92 assinou com a atlantic pra lançar no mesmo ano, Core, um dos melhores discos da carreira da banda. Os caras falavam que a banda vinha no rastro do Nirvana e Pearl Jam, o que não está errado, pois bandas como o Alice In Chains e o Soundgarden também chegaram onde estão graças a esse fenômeno, porém cada um com seu estilo particular. O que muitos confundem é a voz do Scott Weiland (Atual Velvet Revolver) com a de Eddie Vedder, no mega sucesso "Plush", que é uma puta música que ganhou Grammy de Artista Hard Rock e o prêmio do VMA da MTV pelo clipe de Artista revelação, e no hitzinho "Creepy", que muitos confundiam com a melâncolia do Nirvana. Mas esse álbum que projetou os caras para o mundo, saindo em turnê com o Rage Against The Machine e Megadeth. O cd também foi eleito como o melhor do ano pelos leitores da Rolling Stones, e o pior pelos redatores, frizando o que eu dizia logo no início. Além desses dois single, temos "Wicked Garden" e "Sex Type Thing", mas meu destaque vai para "Crackerman" e "Naked Sunday" que mostram mais ou menos a mistura de influências dos integrantes, o punk por parte de Weiland e o hard rock por parte dos irmãos DeLeo. Tá na mão o primeiro disco dos americanos, se você quiser baixar, só clicar na capinha.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Meat Puppets - Meat Puppets II

Sempre tive vontade de postar um cd desses caras, mas sabe, nunca me lembrava, e hoje vasculhando meus mp3, o que eu acho? Bonecos de carne! ô beleza de nome hein, mas isso não importa muito quando a banda faz um bem afudê. A banda surgiu em 1980, no Arizona, e era formado pelo vocalista/guitarrista Curt Kirkwood, seu irmão Cris Kirkwood no baixo e o baterista Derrick Bostrom, e tocavam um hardcore punk nervoso, quando foram descobertos pela SST (Uma das minhas gravadoras preferidas) e lançaram boa parte de sua carreira por ela. Como é de se imaginar, esse é o segundo disco da banda, ele saiu em 1983 e apresenta elementos bem diferentes do outro disco, bem mais calmo, harmonioso ou talvez até mais "maturo". A influência do country music é evidente em músicas como "Magic Toy Missing" e "Climbing", sendo chamados de Cowpunk, expressão meio idiota mas que cai muito bem para a banda. O som da banda lembra muito o Gratefull Dead certas vezes, pois até o uma psicodelia rola no cd, com a música "Aurora Borealis". Tem também um pré-grunge, que é a "Lake Of Fire", música carregada com guitarra suja, distorção no máximo possível, assim como a voz, desafinada, mas que fica muito bem. Não só para mim, mas para boa partes dos fãs, esse é o melhor disco da banda, e ficou bem famoso, quando a banda de Cobain resolveu botar três músicas desse cd no acústico dekes: "Plateau", "Oh, me" e "Lake Of Fire". Então, esse é um baita discão e ta aí pra baixar e você conferir uma banda genial, clique na capa e baixe o disco.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Jane's Addiction - Ritual De Lo Habitual

Olha aí, que beleza, estreiando esse layout tosco aí que eu fiz para entrarmos em ritmo de natal, trago aqui para vocês um dos melhores cds dos anos 90: Ritual De Lo Habitual. Lançado, no dia 21 de Agosto (Um dia antes do meu aniversário) de 1990, é o segundo disco dessa banda que foi um dos precursores da musica alternativa dos anos 90, tocando seu Funk/Metal, Metal/Alternativo e com várias outra influências como o hardcore e o jazz, é bem o que o vocalista Perry Farrel descreve: uma mistura de Duke Ellington com Bad Brains. Esse disco é conheçido como uma obra-prima do rock alternativo, e introduzia ao mundo o que seria os anos 90, sendo lançado um ano antes do nosso velho conheçido Nevermind. Então, esse foi o segundo disco gravado pela Warner, pois a gravadora se interessou na banda quando viu uma disco ao vivo deles, que é o primeiro da banda, chamado Jane's Addiction mesmo. O cd pode ser dividído em duas partes: A parte um vai da primeira faixa "Stop" (Com introdução em espanhol) até "Been Caugth Stealing" (Que é o maior sucesso do disco, aparecendo na Radio-X do Jogo GTA San Andreas, no seriado My Names Is Earl e no filme 60 Segundos). Essa primeira parte, é o "lado" mais simples do cd, mais direcionado para rádios e afins. Já o segundo lado que vai de "Three Days" até "Classic Girl" (6-9), mostra o lado mais progressivo da banda, com influências do Led Zeppelin e outras bandas anos 70, como o Gratefull Dead.Perry disse que esse lado do disco, mais emocional, foi feito em homenagem a sua ex-namorada, que morreu de overdose de heroína. A Música "Three Days" já foi eleita entre as 100 músicas com os melhores solos e o álbum foi parar no top 500 da Rolling Stones. Um Aspecto interessante do disco é a capa, que é uma arte do vocalista, mas porém foi trocado pois lojas como a Wall-Mart não podiam vender cds com nudismo na capa, então fizeram uma outra capa, agora tosca e sem graça, mas que tem seu lado irônico, pois apareçe o artigo 1, da constituição americana de liberdade de expressão, que vai contra o ato de terem que trocar a capa. Enfim, esse é um baita disco de uma baita da banda, clique na capa e divirta-se.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Rage Against the Machine - The Battle of Los Angeles


Então galera, tudo bem? Prazer, sou o Jason. Sou ameircano, mas moro no Brasil faz mais de 10 anos, então me considero brasileiro também. Moro atualmente em Curitiba e sou fanático de música. Sou um cara extremamente eclético e ouço desde uns punk / hardcore até jazz. Quis me tornar contribuinte deste blog para poder transmitir musícas excelentes para todos. Então, como meu primeiro post vai um dos CD's mais influentes pra mim. The Battle of Los Angeles é o terceiro CD de studio da extremamente famosa banda Rage Against the Machine, que por coincidência é de Los Angeles. Foi lançado em 1999 e marcou a história pelo conteúdo das músicas no cd tão como o talento do vocalista, Zack de la Rocha, e do guitarrista, Tom Morello, ambos reconhecidos mundialmente. Esse impressionante CD marca o lançamento da música "Guerilla Radio", que logo após o lançamento saiu em primeiro lugar no Billboard's e manteu a posição por bastante tempo. Essa música é presente no Tony Hawk's Pro Skater 2 também. impressionantemente de acordo com a revista Time, este é o melhor CD de 1999 além de ser classificado na lista de 500 melhores CDs de todos os tempos da revista Rolling Stone, embora seja na posição 426. Se você ainda não conhece Rage Against the Machine, baixe este album clicando na capa. Mesmo se você conhece, e não tem este incrível CD, baixe-o. Escute a fusão fantástica de um vocalista com idéias de protesto revolucionárias e um guitarrista ultra talentado.

Venom - Black Metal

Já que o blog anda bem "eclético" ultimamente, vamos continuar nessa linha, e botar meu lado "metaleiro" falar. Conheçi o Metal lá 99, quando eu tava na 5a série, com bandas como Kiss, Iron Maiden e Metallica. À medida dos anos, escutando sempre coisas novas, comprando sempre aquelas revistinhas MetalHead (Já que não tinha internet, na verdade até tinha, mas não era muito familiarizado), ficando sempre lendo, e até que um dia veio uma matéria sobre um trio pra lá de cavernoso, e um pôster deles no meio. Quando eu ví aquele pôster, fui obrigado a dar algumas risadas, pois as vestimentas dos caras é uma palhaçada, claro, nada comparado a um Twisted Sisters ou Spinal Tap, mas aquela coisa de couro, tachinas e corrente até na cueca. Após ler a matéria, fiquei sabendo que eles eram exatamente aquilo que vestiam, eles eram do mal. O Venom foi uma das bandas seminais para a formação de estilos musicais com o Thrash Metal, e quem diz isso não sou eu, é o próprio pessoal do Anthrax e Sepultura, e também são responsáveis pelo início de outro filho do Metal, o Black Metal, que leva o nome do disco, e que se assemelha bastante com a banda, fisicamente. Bom, se você é um True Black Metal, provavelmente deve estar morrendo de raiva de mim e querendo me matar, ou "queimar" ou "vociforar", pois como uma pessoa que escuta Run-DMC pode estar escutando VENOM. Olha, eu realmente não sei se há uma explicação, mas o que há de comum entre as duas bandas é a importância musical e por serem boas mesmo e mais nada. Se você não sabe o que é um True Black Metal, olhe aqui algumas dicas de como ser um e se divirta. Se você é fã de metal assim como eu, deve ter esse disco em sua colecão, se não conheçe, clique nessa capa demoníaca e curta esse som de 82 que é pura blasfêmia e queime algumas igrejas e vire algumas cruzes para baixo.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Pantera - Cowboys From Hell

Acho que muitos fãs do Pantera deve concordar comigo, Cowboys From Hell é o "verdadeiro" primeiro cd da banda. Pra quem não sabe, o Pantera teve um passado glam metal, coisas dos anos 80, mas com a entrada do vocalista Phil Anselmo no álbum anterior, o Power Metal, a banda deu uma guinada e lançou esse disco que marca a mudança de som, do rock farofento para um som bem mais sujo e agressivo, fortemente influênciado pelo Heavy Metal Clássico e apresentado vários elementos do Thrash Metal, dando os primeiros passos para o que seria chamado de Groove Metal (Que também foi rotulado o Sepultura, no disco Chaos A.D.), um sub-gênero do Thrash, que pode ser conferido claramente no maravilhoso disco Vulgar Display Of Power. Esse foi o primeiro sucesso comercial da banda, pois após serem rejeitados por "28 vezes por cada gravadora major na face da terra", a Atlantic mostrou interesse pela banda, e lançaram esse discão em 1990. A transformação aqui acontece, pois os solos e riffs do virtuoso Dimebag Darrel estão mais complexos e mais matadores, cortantes como sempre, assim como a batera de seu irmão Vinnie Paul. Outra mudança evidente é a forma de Philip Anselmo cantar, largando seu lado Raob Halford e partindo para agressão, como nas músicas "Cowboys From Hell" e "The Art Of Schredding", mas seus falssetos ainda estão presentes em músicas como "Shattered"e na popular "Cemetery Gates", que foi um dos principais sucessos da banda nesse disco. Em 91, saíram em turnê com bandas como AC/DC, Metallica, Exodus e Suicidal Tendencies e aí começava a escalada com rumo ao sucesso, que foi interrompida em 2004, graças ao seu grande "fã" Nathan Gale, que acabou com a vida de um dos maiores guitarristas da história da música. Bom isso é um assunto que eu não gosto muito de falar, mas o que importa é que o Pantera foi uma das grandes bandas dos anos 90 que conseguiu levar o Metal através da década em meio ao grunge, o eletrônico da metade pra cima e o pop punk. Clica na capa do disco e confira uma das grandes obras da música.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Faith No More - Album Of The Year

Acredito que quase todo mundo que me conheçe, sabe que Faith No More é uma das bandas que eu mais escuto e então, venho aqui postar o último discos dos caras, o trabalho de despedida de uma das bandas mais geniais dos anos 90. Bom, era 97, a banda tinha cancelado boa parte de sua turnê anterior (Do maravilhoso King For a Day/ Fool For a Lifetime) pois era um álbum que tinha tudo para dar certo, na verdade ele é ótimo, porém, não teve receptividade merecidade, por parte do público e principalmente da MTV, que foi quem lançou eles e foi quem "acabou" com eles, pois esperavam que a banda lançasse sempre cópias do The Real Thing. A banda havia saído em seus projetos paralelos, Patton, estava na turnê de sua primeira banda, o fantástico/sem noção/maluco Mr. Bungle, Mike Bordin saiu em turnê com Ozzy, e o Rody Bottum disfrutava do sucesso do Imperial Teen, quando resolveram gravar o seu último trabalho.
Então, a banda precisava novamente de um guitarrista (vide KFAD/FFAL), que desde o Angel Dust era algo instável na banda, e Biily Gould resolveu recrutar seu velho amigo Jon Hudson, que foi o último guitarra da banda. O cd, como de costume, já tem como título a ironía típica de Patton: Álbum do Ano. Era que boa parte do público esperava, mas o que tiveram foi um Faith No More canssado, exausto de tanto trabalho e a falta da química entre os músicos, mas que explodia em músicas como "Got That Feeling" ou na primeira faixa "Colission". Em "Last Cup Of Sorrow" é possível de encontrarmos um pouco da velha fórmula do Real Thing. "Ashes To Ashes" foi o que garantiu que o cd ganhasse discos de ouro e platina na Alemanha e Australia. Mas é em músicas como "Mouth To Mouth" e "Naked In Front Of Computer" que consiguimos ver o espírito Experimental que foi o ponto chave para o Angel Dust. Em 98, após um show em Lisboa, Billy Gould mandou um e-mail para os fãs dizendo que a banda tinha acabado e que cada um segueria seu rumo. Album Of The Year não é um álbum ruim de maneira alguma, mas não tem a mesma genialidade dos outros dois anteriores. Se você quer conferir o que eu estou falando, clique na capa e baixe o disco. Download.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Run-D.M.C. - Raising Hell

Mudando radicalmente o tipo de som que o Julio postou, trago a vocês um dos maiores disco do hip-hop. Raising Hell, terceiro disco desses nova iorquinos do Queens, lançado em 1986 (E considerado um dos melhores álbuns do ano, se bem que é difiíciil competir com Beastie Boys, Smiths, Slayer, Metallica e Hüsker Dü) foi o álbum que a mídia descobriu o hip hop como uma forma de ganhar bastante dinheiro. Usando sempre seus Adidas Superstar sem cadarços e as calças justas, gravaram junto com os integrantes do Aerosmith (Steven Tyler e Joe Perry), uma das músicas mais conheçidas do gênero Rock/Rap que é a "Walk This Way". Eles não foram os primeiros a usaram a receita do rap com o rock, mas com certeza foram os primeiros a faturarem com isso, e não foi pouco. Outros clássicos fudidos aqui estão presentes como "My Adidas" (Que saiu em uma ediçao do Tony Hawk) e a dançante "It's Tricky", e todas com aquela maravilhosa batida old school, que só os DJ da antiga faziam. Enfim, disco fantástico, que levou o Run-D.M.C. e o hip hop para o mainstream, clique na capa e faz o download.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Krisiun - Ageless Venomous


Peço desculpas por estar podendo postar muito pouco ultimamente, mas realmente ando com pouco tempo para escrever com calma e postar algo que realmente escutei bem. Sabem como é, né? Final de ano e provas, provas, trabalho, cursos... enfim. Mas vamos ao que interessa:

Krisiun: Considerados por muitos como a banda mais RÁPIDA de death metal do mundo! Esses 3 rapazes são gaúchos Porto-alegrenses que com certeza se orgulham de serem daqui, e que fazem o nome do Brasil crescer cada vez mais como "o país que mais revela bandas" ultimamente! Se não bastasse o Sepultura na década de 80, aparece o Krisiun na década de 90 (porém o sucesso mundial foi alcançado em 2000) e cada vez mais o nosso país revela bandas e bandas, como Korzuss, Children of Gaia, Crematory, Fornication, etc...
Max, Moyses e Alex batalharam muito para chegar aonde estão! Seu reconhecimento é merecido! Palmas para eles!

Conheci este Ageless Venomous no ano de 2004 (mas ele é de 2001) e realmente fiquei espantado com o que ouvi! Eu era acostumado a escutar coisas mais tradicionais, como Iron Maiden, Metallica, Sabbath e rock em geral. Então ouvi este CD e realmente fiquei impressionado com a tremenda técnica, brutalidade, feeling e criatividade que ele apresenta!
O Krisiun executa aqui canções extremamente trabalhadas, como a porrada que abre o cd, Perpetuation (nela há uma intro de flautinha realmente muito interessante, que é quebrada pelos primeiros riffs do som), a faixa-título Ageless Venomous (que nos mostra como Max é um monstro nos bumbos), Sepulchral Oath (com um solo praticamente impossível), a instrumental de violão e percussão "Diableros" (outro exemplo de ténica dos rapazes) dentre outras.
Destaque, também, para o vocalista Alex, com seu timbre ultra grave!
O único problema deste cd foi a mixagem! O volume do contra-baixo ficou realmente muito baixo e agudo! Mal percebe-se ele em algumas canções. Tirando isso, o CD é excelente!
Recomendo!

Baixe e depois compre.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Dead Kennedys - In God We Trust, Inc.

Falar de Kennedys é uma tarefa extremamente difícil, acho que tentei umas duas vezes começar e não deu certo, essa já é a terceira vevz e eu ainda não to confiante, e por quê? Pensei em começar naquele jeito simplezinho "In God We Trust, Inc é o segundo disco dos Dead Kennedys lançado em 1981", mas dai pensei melhor e decidi que era melhor não, uma banda tão boa, não merece algo tão simples, então memorizei uma passagem de uma música dos Replicantes, você escuta Replicantes? (Uma alusão ao Pulp Fiction), a passagem é a seguinte: "Quero uma festa com os Kennedys, eles é que sabem o que é hardcore", então, simples e direto. Dead Kennedys é o espírito do movimento hardcore, letras misturando irônia com crítica, fazendo anarquia de forma ingraçada, músicas rápidas, ríspidas, diretas, cortantes, todo o tipo de adjetivo para uma música rápida e com técnica, eu realmente admiro o instrumental deles, é esse é um dos motivos para eles ter tantos fãs como têm e ser uma banda tão influente como é. E esse disco em epecial, é um dos melhores da carreira, curta mas que gerou ótimos discos e uma legião de fãs e seguidores, que vão de Offspring até Napalm Death. Nesse segundo disco temos um dos grandes clássicos da banda, se não o maior, que é "Nazi Punk Fuck Off", que deu muito pano pra manga nas história entre os Kennedys e o Exploited, mas emfim, isso é coisa que se discutem em foruns no orkut, não aqui, mas o que realmente importa é a atitude da banda em escrever uma música como essa: "Punk ain't no religious cult, Punk means thinking for yourself, You ain't hardcore cos you spike your hair, when a jock still lives inside your head". Além, dessa, temos a veloz "Religious Vomit" que é uma crítica severa às religiões, "Kepone Factory" que ataca ao um pesticida de mesmo nome e "We've Got a Bigger Problem Now" que é uma nova versão de "California Über Alles" porém trocando o nome do prefeiro Jerry Brown, pelo nome do presidente Ronald Reagan. Se você quer ter uma aula de hardcore, baixe esse disco clicando na bela capa, e sinta o espírito de uma banda punk de verdade.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Napalm Death - Enemy Of The Music Business

Se você tem coração fraco, não escute esse disco. É como se tivessem aberto um circo de horrores e posto você lá dentro, com todas as aberrações correndo atrás de ti querendo tua cabeça, tentando te matar de qualquer forma. É a sala 101, em que teus piores pesadelos e medos se tornam verdade. É o fim do mundo. Talvez isso tudo junto consiga explicar o que é esse álbum, de uma das bandas mais barulhentas da história. Famosos por terem "criado" o Grindcore, que é a agressividade do punk, alta velocidade, produção metálica e vocal gutural, fizeram história com discos como o Scum e From Enslavement to Obliteration, que era barulho que não acabava mais, porém enfrentaram depois várias mudanças de formações (Hoje a banda não conta com nenhum membro original), e problemas com gravadoras e foi justamente esse o motivo do nome do disco: Inimigos da Indústria da Música. Nesse disco de 2000, a banda volta a usar o velho logo (Esquerda superior da capa) e volta a produção menos trabalhada e mais barulhenta e suja, mas que não perde qualidade. O pesadelo começa logo na primeira faixa e só acaba na última, não dando tempo pra respirar, é pedrada atrás de pedrada, sem parar, com seus velhos temos anarquistas e críticos, são capazes de destruir um muro. É amar ou odiar, pra decidir, basta clicar na bela arte que é essa capa, e fazer o download. Boa sorte.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

The Cult - Beyond Good And Evil

O Cult foi uma daquelas bandas que fez bastante sucesso, mas que depois desapareceu, e é mais ou menos assim a história dos caras. Lançaram álbuns ótimas como Electric e Sonic Temple mas infelizmente não conseguiram seguir a linha e dai começou as confusões. Troca de integrantes, bebedeiras, brigas e aquela coisa toda, fizeram com que os anos 90 não fosse nada produtivo, lançando discos fraquíssimos até a banda dar um tempo. Então em 99, Astbury e Duff resolvem voltar, contando agora com o conceituado baterista Matt Sorum e o ex-baixista do Porno For Pyros Martyn LeNoble, e gravam esse disco, Beyond Good And Evil, que marca a volta da banda em grande estilo, deixando pra trás os péssimos trabalhos e fazendo um disco pesado, guitarreira comendo solto, ótimas melodias, clássico do Cult, que tu escuta e fica pensando assim "Putz, que som do caralho!". Você consegue notar isso já pela música de abertura, que começa em forma de protesto: "War(The Process)", e logo em seguida a música "Rise" que é fantástico, Hard Rock de primeira, se você tiver oportunidade de alugar o DVD, olhe, essa música ao vivo fica melhor ainda. Mas como nem tudo na vida do Cult são flores, a banda se separou e voltou de novo em 2005, mas está parada, pois Ian Astbury, junto com os remanescentes do Doors, Os Riders On The Storm, resolveram fazer o The Doors of The 21th Century, músicas do Doors com a voz de Astbury no lugar do Morrison, e falando em Morrison e Astbury, ele foi convidado para fazer o papel dele no filme da banda, dirigido por Oliver Stone, que acabou optando por Val Kilmer, acho que foi uma boa escolha por ambas as partes. E para a alegria de todos, a banda esta em turnê e esta em terras sul-americanas, e estará passando nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, e como sempre, nós aqui do Sul, acabamos ficando na mão. Enfim, história meio conturbada, mas que gerou belos frutos, como esse, que para escutar, é só clicar na capinha e fazer o download.

P.S.: John Tempesta garantiu em seu MySpace que o Cult irá trabalhar em um cd novo em 2007, vamos esperar para ver no que vai dar.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Minutemen - The Punch Line

A primeira vez que eu ouvi Minutemen, eu imaginei uma banda, que fosse meio Clash, meio Kennedys, pelas vozes ,que lembram os dois, e também o intrumental, guitarras as vezes, meio funk, que lembra o Clash e batera rapidinha dos Kennedys, enfim uma mistura muito boa. Enfim, isso foi a experiência, provávelmente, tu que conheçe, deve estar achando meio bobagera, mas o que eu tenho pra fazer aqui é disponibilizar música de 1ª, e é justamente isso o que os caras do Minutemen faziam. A banda é uma das mais importante no cenário Punk/Alternativo dos anos 80 dos E.U.A. sendo formada em 1980, na Califórnia, mais exatamente em San Pedro, pelo lendário guitarrista da banda D.Boon e o baixista Mike Watt, que eram amigos desde a infância, e ja tocavam juntos, e o baterista George Hurley. The Punch Line é o primeiro cd da banda, lançado em 1981, e que tem curiosidades bem interssante, pois é um cd que tem 18 músicas e apenas 15 minutos! As músicas, na maioria delas, não passam de 1 minuto, mas não é por causa disso que a banda tem esse nome, bem que seria bem sugestivo, mas é por causa dos soldados da primeira guerra dos Estados Unidos, eram guerreiros, que independente da hora que fossem chamados, estavam prontos para a luta. O discão foi gravado em uma noite apenas, pois as diárias eram mais baratas, gravada numa fita usada e na mesma ordem que havia sido gravada. Nesse álbum podemos ouvir todos os integrantes do trio cantando, inclusive o batera George Hurley que dá a voz para "Ruins". Apesar de tudo, a disco é muito bom mesmo, para as dificuldades que a banda teve para consiguit gravá-lo, e hoje é uma das bandas mais influentes na música Punk, ao lado de grandes nomes como Black Flag, Hüsker e Minor Threat. Para conferir o som, clique na capa e baixe o som.

Hazen Street - Hazen St.

Antes de qualquer coisa, eu gostaria de perguntar uma coisa: Qual sua opinião sobre "Dreamteams"? independente do tipo, futebol, banda, filmes. Bom, na minha opinião, acho que não funciona como deveria, usando como exemplo o Real Madrid, lembram? Ronaldo, Zidane, Robinho, Beckham e todos esses nomes milionários, era time pra não perder nenhum jogo e como ficou? pois é, minha opinião sobre isso é mais ou menos assim. O Hazen Street também é um "Dreamteam" do punk rock atual e que não foge muito da fórmula citada antes, estrelas que separadas, fazem ótimo trabalhos e que quando você junta tudo e põe a trabalhar junto, não fica como você esperava. Pra começar, a banda tem dois vocais, e são vocalistas de bandas que eu admiro muito e gosto pra cacete, que é o Fredy Cricien do Madball e o Toby Morse do H2O, duas grandes representantes do NYHC de hoje. Na guitarra tem David Kennedy, das bandas homosexuais Boxcar Racer e da pior ainda AVA. A Outra guitarra foi gravada pelo Chad, do NFG, mas não saiu em turnê por causa de sua banda, então foi substituído pelo Mitts, guitarrista do Madball. Falando em Madball, adivinha quem é o baixista? O grande (sentido literal mesmo) Hoya. Na batera temos Mackie Jason, da lendária Cro-Mags de NY. O álbum foi lançado em 2004, e saíram em turnê com o P.O.D. e atualmente a banda está parada, pois quase todos estão trabalhando com suas bandas principais. Se você leu até aqui, deve achar que a banda é bosta, mas não é para tanto, é que tendo tanto gente de alto escalão, eu esperava algo sensacional, mas soa convecional, não chega ter a agressividade do Madball e nem a velocidade do H2O, as vezes soa popzinho, as vezes melódico. Esse disco eu postei mais para mostrar a banda que não chegou a ter muira divulgação, e pra quem gosta de punk, é interessante conheçer o trabalho dos caras. clique na capa e baixe o som.